sábado, 13 de outubro de 2007

Jornal gratuito / Brisa irritante

Entrei na tabacaria onde compro normalmente jornais em Lisboa.
À porta, do lado de dentro, um jovem ofereceu-me a edição especial do "Jornal de Negócios" com todos os pormenores sobre o Orçamento do Estado para 2008.

Era o que eu procurava, porque sabia que o jornal só seria distribuído na zona da Grande Lisboa.
Correu tudo tão bem que... nem foi necessário pedir.

Mas o Jornal de Negócios foi mais longe: o jornal está integralmente disponível na Internet, em "pdf". É só descarregar para o computador.
Aqui.

PS - As promoções da Brisa, por seu lado, são um autêntico "inferno". Ontem visitei três áreas de serviço e não havia gps N'Drive. A promoção começou há dias e já esgotou. Fica prometido: nos próximos dias peço o Livro de Reclamações, para protestar contra publicidade enganosa. E ainda: as próximas 5 viagens a Lisboa serão feitas de comboio; fica mais barato e é a forma que tenho de fazer sentir à Brisa o meu protesto. Vão ver 120 euros a voar...

Derrota mínima em Loures

A minha equipa perdeu esta tarde, por 2-1, em Loures, a 202 km e 12,10 euros de portagens de distância de Coimbra.

O resultado aceita-se, porque houve algum ascendente dos locais.
O Vigor, porém, bateu-se muito bem, embora tenha voltado a falhar várias oportunidades de golo iminente.

O jogo começou com o Vigor a mandar. No entanto, no primeiro lance de ataque dos locais, aos 10 minutos, o Loures colocou-se em vantagem e a minha equipa "abanou". Por volta da meia hora, o Vigor voltou a entrar bem no jogo.

A 2.ª parte começou com duas gritantes oportunidades de golo desperdiçadas pelo Vigor. E os locais aproveitaram: aos 12 minutos chegaram ao 2-0.

A partir daí, o futebol passou a ser do género bola-cá, bola-lá. Qualquer das equipas poderia marcar, mas o golo (do Vigor) só chegou aos 90+1, dando ao resultado um "ar" mais agradável.

Nos três jogos disputados fora de casa, o Vigor somou outras tantas derrotas: 1-0 com o Torreense (mas poderia/deveria ter ganho o jogo, pois falhou cinco oportunidades de baliza aberta), 2-0 com o Alverca (o empate era o resultado mais lógico, já que os golos surgiram aos 88, de penalty, e 90 minutos) e agora com o Loures.
É necessário afirmar que estas serão, tudo o indica, as melhores equipas da série e o Vigor jogou com elas de seguida e fora de casa. Na 2.ª volta outro golo cantará.

Em termos gerais, o Vigor está a praticar um bom futebol, consistente e poderá facilmente ficar num dos primeiros lugares da série. A equipa está em construção do ponto de vista táctico e precisa de uma "injecção de personalidade" no plano psicológico.
Mas... temos equipa!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

A minha equipa: fotos

Há novas fotos nA minha equipa.
Para além das imagens habituais, esta semana publica-se o "folhetim" do Caso da lesão grave.
Para os apreciadores.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Funeral é no sábado

O funeral do eurodeputado Fausto Correia realiza-se em Coimbra, no sábado, dia 13, pelas 15h00, do Pavilhão da Académica/OAF (na Solum) para o cemitério de Santo António dos Olivais.

(informação acabada de receber do Campeão das Províncias on-line)

Faustito, até já

Por Lino Vinhal

Estranho destino este. Estranha perfeição a deste mundo imperfeito. Além, aí algures neste jornal, escrevo sobre a morte de um ex-colaborador, amigo exemplar. Aqui tenho que redigir uma nota sobre a morte de Fausto Correia, intempestivamente acontecida ao princípio da manhã de terça-feira. O “Faustito”, como o tratava há mais de 30 anos, deixou-se vencer pela morte, ele que em tudo o mais era um lutador destemido. Homem público, um homem e um político em peregrinação constante, teve dificuldade, ao longo das últimas dezenas de anos, em se refugiar dos excessos a que a vida social tão activa quanto a dele pode conduzir. Vida activa no exercício das funções variadas que foi desempenhando, mais activa ainda por ser um homem bom, um cavalheiro distinto, um amigo sincero, um verdadeiro homem de Coimbra que, por não saber dizer não nem às pessoas nem às causas, era uma porta nunca fechada sempre que o solicitavam. Por não saber dizer não, por não saber negar a ajuda solicitada por alguém, por não recusar nunca uma causa que tivesse em pano de fundo Coimbra trajando o seu fato domingueiro de ética revestido, Fausto Correia, que se sabia doente, preferiu morrer lutando, a viver desistindo.

Coimbra perdeu um dos seus homens bons. Diria até, perdeu um dos seus melhores. Traído pelo coração generoso, estou certo que morreu como gostaria de ter morrido. No seu posto de trabalho, assumindo-se como se a vida fosse infinita, caiu de pé, com a certeza que em todos nós deixa um rasto de mágoa, de admiração, de profunda saudade. Fomos contemporâneos. Em tudo. Desde a Faculdade ao Jornalismo. Do político sério ao observador atento. Unidos pelos mesmos ideais. Comprometidos com Coimbra. Servidores da verdade. Ele foi longe, eu fiquei-me por aqui. À distância de um contacto intermediado pela fiel secretária, aquela Gracinda que era já uma parte do próprio Fausto Correia. Por onde passou, pelas causas por que se bateu, pelos ideais por que lutou, foi sempre um honrado cidadão e combatente, adversário leal e frontal, companheiro das boas e das más horas. Por onde passou, assumiu-se sempre como um homem de Coimbra, terra que amava e conhecia como poucos, deixando atrás de si um rasto de respeito e admiração. Amigo íntimo de Torga, de Mário Soares, António Guterres, António Campos, António Arnaut e outros mais, trocou uma dúzia de anos de vida pela entrega aos outros e às causas em que acreditava e que assumia como suas. A morrer, ele que da vida tanto gostava, de certeza que preferia morrer agora, lutando, do que acomodando-se atrás das trincheiras onde se refugiam os políticos sem dimensão. E ele que me desculpe, lá longe no lugar para onde foi e onde só mora o pensamento e a imaginação, eu também preferi que morresse agora, a que o fizesse depois de vender ao desbarato a integridade que sempre lhe conheci. Coisa que ele nunca faria, eu sei. Mas para resistir iria sofrer muito mais, logo ele que já pagara cara a coragem de muitas vezes dizer “eu não vou por aí”.

Muitos de nós perdemos uma pessoa de bem. A sua família, muitas vezes sacrificada pela sua dedicação às causas do mundo, aguardava ansiosa a hora da compensação. Que não virá em forma de tempo. Mas que está aí na dor profunda sentida por milhares e milhares de pessoas, pelo luto de que Coimbra se vestiu logo soube da sua morte, com as pessoas a olhar o chão, como que em busca de um porquê que o destino reserva sempre para si. Estranha e escassa compensação, eu sei, quando analisada sobre o corpo quente de quem partiu. Mas o tempo dirá o quanto a honra valerá como lenitivo compensador, sobretudo para a família daqueles que a viver, se recusariam a fazê-lo sem ela.

Perdi um dos grandes amigos da minha vida, logo eu que há anos me compatibilizei com a morte, como se ela da própria vida fizesse parte. Mas ninguém rouba a vez a ninguém. O Fausto foi na sua vez, que não no seu tempo. Mas viveu o suficiente para deixar em mim uma mágoa que, de mãos dadas com outras mágoas, manterá dentro da minha alma o peregrino rebelde que sempre fui. Como eu gostaria que Deus reservasse para mim destino idêntico: morrer de pé, de mãos dadas com a lealdade e a integridade! Para quem pensa que a vida para além da morte não vai além da memória e da saudade dos que ficam, a mais não posso aspirar.

Faustito, até já.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Homenagem sentida


Hoje, ao procurar uns documentos, apareceu-me o prospecto da última batalha política (e da última vitória) de Fausto Correia.

A fotografia reflecte o Fausto tal como irei recordá-lo.
Publico-a como sentida homenagem a quem viveu grande parte da vida no quarteirão formado pelas ruas Adelino Veiga e das Padeiras, onde eu próprio nasci e vivi durante duas décadas e meia.

Era ali que o pai tinha uma loja, foi ali que ele abriu as delegações do "República", da "Luta", da ANOP e o seu primeiro escritório de advogado, num 1.º andar mesmo ao lado do "Combinado".

Na última conversa falámos sobre os tempos da juventude. E sobre a "Pensão Victória" e Friúmes, uma pequena aldeia do concelho de Penacova onde passei grande parte da infância e onde ele tinha amigos.

Falámos ainda do primeiro jogo do Clube Académico de Coimbra, um desafio de juniores, de manhã, no Calhabé, em que os jogadores conimbricenses entraram em campo com o emblema da AAC tapado por adesivos.

Falámos de tanta coisa - eu, ele e o "Zé Ladrão".
Ficou tanta coisa por dizer.

PS - Nos dois momentos mais tristes da minha vida (as mortes do meu pai e da minha irmã), o Fausto não deixou de telefonar e enviar uma palavra de conforto. No primeiro, era membro do Governo; no segundo, eurodeputado. Não falhou, disse "Presente!". Outros há que, sem "voarem" metade do que ele "voou", rapidamente se transformam em "pavões" e esquecem as origens. [Já uma vez alguém me pediu para não escrever que os pais eram agricultores...] O Fausto foi diferente e, por isso, tenho a certeza que perdurará na nossa memória, porque é impossível esquecer quem nunca nos esqueceu. E esta será a maior homenagem que Coimbra lhe poderá prestar.

(Continua sem aparecer a foto do grupo de teatro do Liceu D. João III, tirada em Maio de 1965. É uma daquelas fotos que, volta e meia, desaparecem, para aparecerem quando menos se espera...)


* * * * *

Numa "mailing-list" ligada à Académica/OAF, escrevi ontem o seguinte:

O Fausto era amigo desde os bancos do Liceu D. João III, onde partilhámos o gosto pelo teatro.


A taberna do pai dele, que tinha sempre dois sacos cheios de rolhas à porta, era nas traseiras da minha casa. Ele na Rua Adelino Veiga, eu na Rua das Padeiras.


Estivemos juntos pela última vez no dia 10 de Junho, numa festa do... União de Coimbra, onde esteve como "amigo do clube" [e do Júlio Ramos]. Logo que lhe foi possível, saltou da mesa da presidência e veio para a mesa onde me encontrava com o José Vítor.


Disso dei testemunho aqui no blogue:
http://apaginadomario.blogspot.com/2007/06/memrias.html

* * * * * *

Alguém que não conheço, enviou para o endereço de correio da "Página" a seguinte mensagem:

"Visito regularmente o seu blog.
Como fala da Pensão Vitória e de Friúmes sugiro que, a propósito da morte do Fausto Correia, visite o blog do Mário Oliveira, filho do Sr. Silvério, antigo dono da Pensão Vitória e natural de Friúmes.
O endereço do blog: framianes.blogspot.com"

Fui lá. É o blgue de um grande amigo do Fausto, de quem aliás falámos na última conversa. Tão amigo que publica a foto do Fausto no dia da comunhão solene.

* * * * *

FUNERAL NO SÁBADO

Um amigo acaba de informar que o corpo deve chegar a Coimbra na sexta-feira e que o funeral se realizará no sábado.

Assine já!

Os bancos preparam-se para cobrar 1,50€ (300 escudos na moeda antiga), por cada levantamento nas caixas ATM.

De cada vez que levantar o seu dinheiro com o seu cartão, o banco vai almoçar à sua conta.

Este "imposto" aumenta exponencialmente os lucros que continuam a subir, na razão directa da perda de poder de compra dos portugueses.

Este é um assunto que interessa a todos os que não são banqueiros e não têm "pais ricos".

Quem quiser, assine a petição e reencaminhe a mensagem para o maior número de pessoas conhecidas.

http://www.PetitionOnline.com/bancatms/

(mensagem recebida por e-mail)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

A Página

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Coimbra mais pobre


Partiu o Fausto.

Que descanse em paz.

(post colocado às 12h50 e actualizado às 12h55)

PS - Acabei por não te dar a cópia da foto do grupo de teatro do Liceu D. João III. Era amanhã, era depois...

Urgente


José Sócrates rodeado de comunistas

Azerbeijão adopta Viagra de Saraiva

Sócrates volta amanhã à escola

Arquitecto Saraiva descobre o Viagra

José Rodrigues dos Santos queixa-se da RTP

CLIQUE NOS TÍTULOS

Luiz Carvalho está imparável no seu "Instante fatal".
É urgente uma visita.

Ser 2.º ou não ser

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Os "especialistas" costumam afirmar que, em política, dificilmente o "n.º 2" sucede ao "n.º 1"...
Mas toda a regra tem excepções.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Afinal, havia outro...

É verdade: a polémica entre o "Diário As Beiras" e o "Diário de Coimbra" teve um terceiro episódio.
Foi na quinta-feira, 4 de Outubro, mas só ontem – ao ler mais atentamente alguns "jornais atrasados" – é que reparei no texto.

Fica aqui, para a polémica estar completa.
Até este momento...

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domingo, 7 de outubro de 2007

O tempo passa depressa

Em "A Bola" de hoje:
"Coimbra tem vínculo forte com Jesualdo Ferreira. Foi pela Académica que o professor se estreou como técnico principal na I Divisão, em 1984/85. Nessa altura, o técnico não podia imaginar que, esta noite, estaria em Coimbra, sentado no banco portista à procura de uma vitória que simbolizará o melhor início de campeonato do FC Porto sob a presidência de Pinto da Costa".
Puxa! Prever com 23 anos de antecedência o que iria suceder nem o Zandinga!

Lembrei-me agora que há 23 anos entrevistei Jesualdo Ferreira e Jean Pierre num restaurante junto à Praça da República. Nunca mais lá voltei a entrar.

Fim-de-semana prolongado


Há anos que não tinha o prazer de passar quase três dias inteirinhos a actualizar o sistema de recepção de televisão por satélite.

O trabalho ainda não está terminado, mas já estão "capturados" mais de 3000 canais de televisão.

Ou seja: vou passar o Outono e o Inverno a descobrir canais. E o tempo não vai chegar para os ver a todos.

sábado, 6 de outubro de 2007

Vitória

A minha equipa venceu hoje o Marinhense por 3-1, num jogo que ficou marcado pela lesão grave de um jogador visitante.
Ao quarto-de-hora o Vigor já vencia por 2-0. Na 2.ª parte, os visitantes reduziram para 2-1. O Vigor fez 3-1 e a lesão grave apareceu a 10 minutos do fim.
O jogo esteve interrompido largos minutos até à chegada do INEM.

Política... educativa?

Cavaco Silva defendeu ontem, nas comemorações do 5 de Outubro, a importância social do trabalho dos professores.

À noite, nos telejornais, ouvi Mário Nogueira (Fenprof) e Carvalho da Silva (CGTP) elogiarem as palavras do Presidente da República, mas sem nunca lhe referirem o nome nem o cargo.
Falavam de qualquer coisa como "órgãos institucionais".

Não gostei, sinceramente.
É nestas alturas que penso nas "correias de transmissão" do Partido Comunista.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Chuviscos no Funchal

Polémica continua

Hoje comprei o "Record".
Na última página, Rui Santos não deixou passar a oportunidade:
"Nota: A 'ameba da Queimada', que fica na história por ter destruído um grande jornal, baixou a giga e ficou-se pelo insulto. Não esperava outra coisa senão a cobardia do costume".
Amanhã compro "A Bola".

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Ainda falta o sol...

Polémica entre jornais

Andam tensas as relações entre os dois jornais diários que se publicam em Coimbra.
E tudo por causa das tiragens.

Começou o "Diário As Beiras", na última sexta-feira de Setembro. Respondeu o "Diário de Coimbra" na primeira quarta-feira de Outubro.

Ao que parece, a troca de argumentos vai prosseguir em tribunal.
Entretanto, aproveite para ler os textos da polémica.



CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR

Polémica entre jornalistas


Vítor Serpa
(“A Bola”, 2 de Outubro)

Nada define mais o terceiro mundismo de um país desportivo do que a sobrevalorização de um jogo de futebol no contexto geral dos acontecimentos do país e a sobrevalorização dos actos e decisões dos árbitros de futebol, no contexto geral do jogo.
Poderíamos acrescentar, ainda, a desproporcionada valorização da mais subjectiva opinião de alguns dos críticos , que falam e escrevem sobre bola, sobretudo aqueles que mais se destacam pelo ridículo insuperável do lugar comum, aliás, dito com a sapiência oleosa de um qualquer grotesco conselheiro Acácio da «bola indígena».
desgraçado futebol e desgraçado país que não se liberte dessa nostálgica e doentia relação da realidade com o mundo virtual de um espectáculo que se perde na falsa dimensão das coisas.
Não se pretende que o futebol português seja assexuado, arrumadinho e silencioso. Claro que a discussão do jogo e dos seus casos traz vivacidade e colorido ao espectáculo, prolongando-o para lá do real. Mas há que ter a noção de que dessa discussão pequena e fútil não nasce qualquer luz. Nasce, quando muito, um palco de entretenimento dos cidadãos, que não tem de ser nem vicioso, nem, forçosamente, estúpido.
Mal do país que não entende a verdadeira dimensão das coisas e a verdadeira importância do que por aí se diz e se escreve.
Até mesmo no futebol não convém nada confundir as figuras com os figurões.


Rui Santos
(“Record”, dia 3 de Outubro)

A administração da Cofina e o director do Record lançaram-me o repto de escrever em total liberdade nas colunas deste jornal, de segunda a sexta feira, cujo convite muito me honrou.
Tratou-se de um regresso ao "jornalismo desportivo" e a um diário de prestígio, líder de vendas, depois de quase 27 anos a trabalhar, ininterruptamente, em "A Bola" - outrora grande referência da imprensa.
A figurinha que vai ficar para a história como o maior responsável pelo estado de degradação e mesmo pela destruição do ideal de Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo, com o estafado argumento de os tempos serem outros, aniquilando a credibilidade de um jornal-ícone, transformando-o no "bastião do sistema futebolístico", ao estender a passadeira a todo o tipo de figuras e figurões, com quem come e bebe, deitando-se com a prostituição intelectual própria de quem vende a independência pela beberragem de momentos compartilhados, decidiu meter-se comigo. Quis entrar na moda.
Quando percebi que a figurinha sebácea não tinha coragem para publicar notícias, enfrentar a podridão instituída e defender a integridade de uma grande instituição, deixei de lhe dar importância. Muito mais ainda quando me apercebi do seu empenho em esconder o Apito Dourado.
A sua função menor, por ser um joguete nas mãos do "baronato futebolistíco", junto do qual gosta muito de aparecer para depois poder apregoar os efeitos do seu magistério de influência, que se resume na capacidade de branquear todos os escândalos do futebol nacional, exibindo orgulhosamente a sua função de censor, vai perdurando no tempo, porque serve vários interesses. Um, interno, por ser facilmente manipulável; outro, externo, porque dá sempre jeito aos dirigentes desportivos ter alguém sempre disposto a fazer-lhes a papa e a capa.
O tempo dele já passou mas ainda ninguém lhe comunicou. É o rosto do jornalismo falido.


Vítor Serpa
(“A Bola”, dia 4 de Outubro)

PS – Confirma-se. Apenas um rapazola. Baixinho de mais e de uma ridícula insignificância para merecer resposta.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

José Sócrates

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De sofá no ECC

A "Mancha Negra" protestou contra o horário dos jogos. E fê-lo de modo original.
Aconteceu na segunda-feira à noite, no ECC (Empreendimento Comercial do Calhabé).

A foto foi retirada daqui.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Curiosidade


Ora aqui está um (bom) pretexto para recomendar outro blogue que visito regularmente.

Bem me parece...

O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, disse num almoço de celebração do 37.º aniversário da organização sindical que «aquilo a que se chama crise não é crise, é uma opção que interessa a alguns».

«Instituiu-se a crise, mas a crise não é para todos. Choca que no país haja uns quantos que determinam quanto querem enriquecer e depois, em nome da crise, pedem sacrifícios», afirmou Carvalho da Silva.

Segundo o líder da CGTP, este ambiente de crise serve para impor sacrifícios sociais. «A aposta em Portugal é levar o sacrifício social até ao limite».

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Isto está a ficar lindo...


Ministro e enfermeiros quase chegam a “vias de facto” nos HUC

O ministro da Saúde envolveu-se hoje numa acalorada troca de palavras com representantes do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, em Coimbra.

Correia de Campos participou no "Dia dos Hospitais da Universidade de Coimbra" e foi confrontado com um pedido de esclarecimentos sobre despedimentos no sector da enfermagem.

Perante a recusa de resposta concretas por parte do governante, os sindicalistas insistiram, indo atrás do ministro, que estugou o passo.

A reportagem da Rádio Renascença testemunhou que, na sequência desta situação, os enfermeiros acusaram Correia de Campos de “faltar à verdade”. O ministro não gostou e gerou-se uma azeda troca de palavras no átrio principal junto ao auditório dos Hospitais. Tão azeda que quase terminava em confronto físico.

Um comportamento “inadmissível”, acusou, no final, o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Paulo Anacleto: «O senhor ministro chutou para canto, aqui, na nossa presença, não querendo responder. Não quis responder porque foi confrontado com situações que não podia desmentir. Uma situação inadmissível!».

No final da cerimónia comemorativa do dia dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Correia de Campos evitou os jornalistas, não aceitando explicar o incidente. O ministro limitou-se ao discurso oficial, em que fez o auto-elogio do processo de empresarialização dos Hospitais.
(informação da Rádio Renascença)

COMENTÁRIO: Olha se não fosse o ministro de um Governo socialista!...

O caso do penalty repetido

Suspense!
No sábado à tarde, 150 espectadores num estádio com capacidade para 15.000 pessoas, debaixo de forte chuvada, viram o árbitro mandar marcar duas vezes o mesmo penalty.
Dali a minutos, a escassos quilómetros, no Benfica-Sporting, 40.000 mil almas viram dois penaltis e o árbitro não mandou marcar nenhum.
A história do bi-penalty, contada por imagens, está aqui.

(Na foto que ilustra este texto – um "mar verde" no meio do "mar de chuva" – o João Afonso marca um pontapé livre.)

Jornais para guardar

Estes são jornais para guardar – e por vários motivos:

1. A entrevista de Carlos Encarnação

2. O artigo de opinião de João Silva

3. O "afiar de facas" no PSD concelhio

4. A "contagem de espingardas" no PSD distrital

5. A louca noite de sexta-feira no PSD da Figueira da Foz

Já chega.

Grande Loja

Este é um dos blogues que visito regularmente.

Hoje, a propósito da assistência religiosa nos hospitais, encontrei uma imagem de Vital Moreira a intervir na Assembleia Constituinte de 1975.

Vale a pena a deslocação à "Grande Loja".

E esta?!!!

Campo Pequeno - João Salgueiro (cavaleiro)