quinta-feira, 19 de outubro de 2006
As horas do Rivoli

Um grupo de cidadãos resolveu entrincheirar-se, durante alguns dias, dentro do Teatro Rivoli, no Porto.
Hoje, às 6 da manhã, a PSP terminou com a ocupação, desalojou os manifestantes e levou-os para a esquadra. Amanhã comparecerão em tribunal.
Há pouco, na TSF, um desses cidadãos entrincheirados lamentava o facto da polícia ter acabado com o protesto a uma hora em que não havia ninguém para ver.
Tentemos adivinhar qual seria a "melhor hora" para o referido entrincheirado...
Quer-me parecer que haveria duas "horas boas": as 13h00 e as 20h00. O horário dos telejornais.
Hoje, às 6 da manhã, a PSP terminou com a ocupação, desalojou os manifestantes e levou-os para a esquadra. Amanhã comparecerão em tribunal.
Há pouco, na TSF, um desses cidadãos entrincheirados lamentava o facto da polícia ter acabado com o protesto a uma hora em que não havia ninguém para ver.
Tentemos adivinhar qual seria a "melhor hora" para o referido entrincheirado...
Quer-me parecer que haveria duas "horas boas": as 13h00 e as 20h00. O horário dos telejornais.
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Os blogues e os jornais

Há pouco mais de 10 anos, o “Jornal de Notícias” enviou-me durante quase duas semanas para Paris, para fazer a reportagem do referendo (e do debate quente que existia na sociedade francesa) sobre o Tratado de Maastricht.
Foi uma experiência enriquecedora. Mas... com muitas dificuldades. Ainda não havia telemóveis, não havia computadores portáteis. Fui com a máquina de escrever, batia os textos, pedia na recepção do hotel que enviassem o fax para o jornal e, à hora combinada, tinha de telefonar para saber se “o material” chegara em condições.
Hoje, é tudo diferente. Em qualquer lado há “rede”, chega-se com o portátil, escreve-se e envia-se. E se há qualquer problema, pega-se no telemóvel e esclarece-se o assunto de imediato.
O Mundo mudou muito nestes últimos anos. Hoje, o correio electrónico é indispensável. Na revista onde trabalho, as colaborações já chegam todas – à excepção de uma – por via electrónica; os textos e as fotos. Muito do “expediente comercial” também já circula por esta via: até, mesmo, alguns pagamentos.
Ou seja, no planeamento do dia de trabalho há que considerar uma fatia de tempo para os assuntos da Net; e, de preferência, há que estar constantemente ligado, para poder responder com prontidão a qualquer pergunta. Não há que discutir: hoje, as coisas são assim; são diferentes.
No entanto, os jornais – quase todos com as tiragens em queda – ainda não entenderam verdadeiramente o que está a acontecer. Olham de soslaio para a Net e, por arrastamento, para os seus conteúdos.
Actualmente, o cidadão que quer estar informado tem necessariamente de recorrer à Net. E dentro desta tem de reservar algum dos seu tempo para olhar (pelo menos, olhar) os blogues.
Cá por Coimbra, há alguns blogues que são de leitura quase obrigatória – e que vão suscitando um interesse cada vez maior, se olharmos ao número de visitas e de comentários que os leitores lá deixam.
Trago hoje aqui quatro “links”. “O Piolho da Solum”, um blogue bem disposto, faz diariamente, logo pela manhã, um resumo do noticiário do dia, comenta assuntos de interesse da comunidade e, de vez em quando, mostra fotografias de Coimbra antiga. E, pelo meio, há muita brincadeira e textos que nos fazem sorrir.
No “Política & House”, um blogue que dá muita atenção às questões internas do Partido Socialista, vão aparecendo textos – mais ou menos mordazes – sobre assuntos da cidade e do país. Nos últimos tempos, têm estado a ser publicados os rendimentos de alguns titulares de cargos políticos da região, com base nas declarações entregues no Tribunal Constitucional.
Crítico da actual direcção da Académica/OAF, o blogue “Pardalitos do Choupal” informa exaustivamente sobre o futebol da Briosa e a Académica em geral, divulga o calendário de jogos do fim-de-semana, informa sobre os resultados de todas as equipas e relata alguns jogos minuto-a-minuto, como ainda sucedeu no domingo. Depois, e por entre muita polémica estéril, surgem volta e meia textos de grande qualidade, como aquele que o ex-dirigente Fernando Pompeu publicou na semana passada e que até segunda-feira já tinha suscitado 144 (!) comentários.
Uma palavra final para o “Porta-Aviões”, que voltou a navegar há poucos dias. Criado pelo médico Maló de Abreu, é um espaço mordaz, na linha da histórica ironia coimbrã. Por ali passam assuntos de política nacional, política autárquica e – não fosse o seu criador um ex-candidato à presidência da Académica/OAF – temas ligados à Briosa.
A terminar, que o texto vai longo: muita da informação a que se tem acesso nos blogues não está habitualmente disponível nas páginas dos jornais. E é este desafio que os jornais não podem continuar a ignorar, sob pena de verem os leitores fugir. Porque, quer se queira quer não, o Mundo está mesmo diferente. Muito diferente.
Foi uma experiência enriquecedora. Mas... com muitas dificuldades. Ainda não havia telemóveis, não havia computadores portáteis. Fui com a máquina de escrever, batia os textos, pedia na recepção do hotel que enviassem o fax para o jornal e, à hora combinada, tinha de telefonar para saber se “o material” chegara em condições.
Hoje, é tudo diferente. Em qualquer lado há “rede”, chega-se com o portátil, escreve-se e envia-se. E se há qualquer problema, pega-se no telemóvel e esclarece-se o assunto de imediato.
O Mundo mudou muito nestes últimos anos. Hoje, o correio electrónico é indispensável. Na revista onde trabalho, as colaborações já chegam todas – à excepção de uma – por via electrónica; os textos e as fotos. Muito do “expediente comercial” também já circula por esta via: até, mesmo, alguns pagamentos.
Ou seja, no planeamento do dia de trabalho há que considerar uma fatia de tempo para os assuntos da Net; e, de preferência, há que estar constantemente ligado, para poder responder com prontidão a qualquer pergunta. Não há que discutir: hoje, as coisas são assim; são diferentes.
No entanto, os jornais – quase todos com as tiragens em queda – ainda não entenderam verdadeiramente o que está a acontecer. Olham de soslaio para a Net e, por arrastamento, para os seus conteúdos.
Actualmente, o cidadão que quer estar informado tem necessariamente de recorrer à Net. E dentro desta tem de reservar algum dos seu tempo para olhar (pelo menos, olhar) os blogues.
Cá por Coimbra, há alguns blogues que são de leitura quase obrigatória – e que vão suscitando um interesse cada vez maior, se olharmos ao número de visitas e de comentários que os leitores lá deixam.
Trago hoje aqui quatro “links”. “O Piolho da Solum”, um blogue bem disposto, faz diariamente, logo pela manhã, um resumo do noticiário do dia, comenta assuntos de interesse da comunidade e, de vez em quando, mostra fotografias de Coimbra antiga. E, pelo meio, há muita brincadeira e textos que nos fazem sorrir.
No “Política & House”, um blogue que dá muita atenção às questões internas do Partido Socialista, vão aparecendo textos – mais ou menos mordazes – sobre assuntos da cidade e do país. Nos últimos tempos, têm estado a ser publicados os rendimentos de alguns titulares de cargos políticos da região, com base nas declarações entregues no Tribunal Constitucional.
Crítico da actual direcção da Académica/OAF, o blogue “Pardalitos do Choupal” informa exaustivamente sobre o futebol da Briosa e a Académica em geral, divulga o calendário de jogos do fim-de-semana, informa sobre os resultados de todas as equipas e relata alguns jogos minuto-a-minuto, como ainda sucedeu no domingo. Depois, e por entre muita polémica estéril, surgem volta e meia textos de grande qualidade, como aquele que o ex-dirigente Fernando Pompeu publicou na semana passada e que até segunda-feira já tinha suscitado 144 (!) comentários.
Uma palavra final para o “Porta-Aviões”, que voltou a navegar há poucos dias. Criado pelo médico Maló de Abreu, é um espaço mordaz, na linha da histórica ironia coimbrã. Por ali passam assuntos de política nacional, política autárquica e – não fosse o seu criador um ex-candidato à presidência da Académica/OAF – temas ligados à Briosa.
A terminar, que o texto vai longo: muita da informação a que se tem acesso nos blogues não está habitualmente disponível nas páginas dos jornais. E é este desafio que os jornais não podem continuar a ignorar, sob pena de verem os leitores fugir. Porque, quer se queira quer não, o Mundo está mesmo diferente. Muito diferente.
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Os blogues e os jornais
Amanhã, no jornal "Centro" e aqui, uma reflexão sobre alguns blogues cá da terra.
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Derrota em Guifões

A minha equipa (os juvenis da Académica/OAF, recorde-se) voltou a perder. Desta feita, frente ao Pasteleira, por 2-0, num jogo disputado em Guifões (Matosinhos), mesmo à porta da Cimpor.
Foi a terceira derrota em três jogos fora de casa: 2-1 com o Boavista, 2-1 com o FC Porto e 2-0 agora. Mas ao contrário dos outros jogos, neste a minha equipa praticamente não jogou. Ou melhor, jogou no primeiro quarto-de-hora; depois disso... “apagou-se”.
Mas já lá vamos.
[Antes, porém, quero dizer-vos que os meus “dias de futebol” são sempre iguais: enquanto há jogo, ando à volta do campo com a máquina fotográfica, vou vendo os lances de sítios diferentes, ouvindo os comentários de uns e de outros. Quase nunca consigo registar os golos, porque fico curioso de ver como a jogada termina e... pronto, já foi golo e acabei por não tirar a foto. E lá vou andando para aqui e para lá, o que tem a grande vantagem de ver o jogo com os meus olhos, solitariamente, sem ser sugestionado por aqueles adeptos que passam os jogos a comentá-los continuamente em voz alta. É, afinal, uma mania como qualquer outra. Já agora, há outro ritual: o de no intervalo encontrar um restaurante para o almoço, onde por vezes se junta muita gente – o que, dado o número de comensais, não é tarefa fácil. Ontem fomos 19 à mesa, mas já tivemos almoços mais numerosos...]
Vem isto a propósito porque, ontem, nestas deambulações ao redor do campo, assisti a um episódio curioso – e significativo.
Apesar das reduzidas dimensões do campo (100 x 60) e do vento, a Académica começou a jogar bem, trocando a bola com rapidez e empurrando o adversário para a área. E ganhou dois ou três pontapés de canto quase seguidos. Num deles, estava eu mesmo atrás da baliza, ouvi o “capitão” do Pasteleira dizer aos colegas: “Vamos lá a meter o pé! Eles estão a fazer de nós o que querem. É preciso jogar com mais força!”.
Dito e feito. Num instante, o jogo mudou de feição. O Pasteleira começou a jogar (mais) duro, começou a dominar e acabou mesmo por marcar um golo, aos 22 minutos, creio que no primeiro remate que fez à baliza da Académica. E... acabou ali o jogo para a minha equipa.
Ainda faltava uma hora até ao final, mas a Académica nunca mais se encontrou. Acabou a 1.ª parte à deriva, começou a 2.ª parte mais calma. Pensou-se que ainda poderia ir atrás do empate. Mas rapidamente se viu que isso não iria suceder. A minha equipa – que sabe jogar à bola – quis trocar de pé para pé, mas o piso irregular não o permitia; quis jogar com calma, mas o adversário não dava espaços, não permitia pensar.
Assim, a 2.ª parte foi um duelo entre o pontapé para a frente dos portuenses e o tentar jogar junto ao solo dos conimbricenses. E como os outros se mostraram sempre mais rápidos, a fisionomia do jogo não se alterou. A diferença de velocidade sobre a bola decidiu o jogo.
Em conclusão: vitória certa do Pasteleira, sem discussão.
[Já agora: ao almoço houve caldeirada e depois um “passeio higiénico” na Foz. Estava uma linda tarde, quente, dezenas de surfistas na água. Foi um dia bem passado.]
Mas já lá vamos.
[Antes, porém, quero dizer-vos que os meus “dias de futebol” são sempre iguais: enquanto há jogo, ando à volta do campo com a máquina fotográfica, vou vendo os lances de sítios diferentes, ouvindo os comentários de uns e de outros. Quase nunca consigo registar os golos, porque fico curioso de ver como a jogada termina e... pronto, já foi golo e acabei por não tirar a foto. E lá vou andando para aqui e para lá, o que tem a grande vantagem de ver o jogo com os meus olhos, solitariamente, sem ser sugestionado por aqueles adeptos que passam os jogos a comentá-los continuamente em voz alta. É, afinal, uma mania como qualquer outra. Já agora, há outro ritual: o de no intervalo encontrar um restaurante para o almoço, onde por vezes se junta muita gente – o que, dado o número de comensais, não é tarefa fácil. Ontem fomos 19 à mesa, mas já tivemos almoços mais numerosos...]
Vem isto a propósito porque, ontem, nestas deambulações ao redor do campo, assisti a um episódio curioso – e significativo.
Apesar das reduzidas dimensões do campo (100 x 60) e do vento, a Académica começou a jogar bem, trocando a bola com rapidez e empurrando o adversário para a área. E ganhou dois ou três pontapés de canto quase seguidos. Num deles, estava eu mesmo atrás da baliza, ouvi o “capitão” do Pasteleira dizer aos colegas: “Vamos lá a meter o pé! Eles estão a fazer de nós o que querem. É preciso jogar com mais força!”.
Dito e feito. Num instante, o jogo mudou de feição. O Pasteleira começou a jogar (mais) duro, começou a dominar e acabou mesmo por marcar um golo, aos 22 minutos, creio que no primeiro remate que fez à baliza da Académica. E... acabou ali o jogo para a minha equipa.
Ainda faltava uma hora até ao final, mas a Académica nunca mais se encontrou. Acabou a 1.ª parte à deriva, começou a 2.ª parte mais calma. Pensou-se que ainda poderia ir atrás do empate. Mas rapidamente se viu que isso não iria suceder. A minha equipa – que sabe jogar à bola – quis trocar de pé para pé, mas o piso irregular não o permitia; quis jogar com calma, mas o adversário não dava espaços, não permitia pensar.
Assim, a 2.ª parte foi um duelo entre o pontapé para a frente dos portuenses e o tentar jogar junto ao solo dos conimbricenses. E como os outros se mostraram sempre mais rápidos, a fisionomia do jogo não se alterou. A diferença de velocidade sobre a bola decidiu o jogo.
Em conclusão: vitória certa do Pasteleira, sem discussão.
[Já agora: ao almoço houve caldeirada e depois um “passeio higiénico” na Foz. Estava uma linda tarde, quente, dezenas de surfistas na água. Foi um dia bem passado.]
sábado, 14 de outubro de 2006
Mário Nogueira

Fomos colegas de turma na Escola do Magistério Primário - éramos os únicos Mários numa escola repleta de Marias.
Estivemos em lados diferentes nas primeiras eleições para a Associação de Estudantes.
Voltámos a defrontar-nos numas eleições para o Sindicato dos Professores da Zona Centro.
Apesar das diferenças ideológicas, mantivemos sempre o contacto. Hoje, somos quase vizinhos numa das freguesias esquecidas de Coimbra, longe de Doces Vidas e quejandos.
Continuamos a ver-nos quando o destino cruza os nossos caminhos.
Admiro-o pela capacidade de luta, pela defesa constante dos valores que defende. E muitos dos valores "dele" são "meus" também.
Veio para estudar e cá ficou. Coimbra já lhe deve muito - na intervenção política, na luta sindical, na dedicação ao desporto.
Se o ridículo matasse...
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Perguntas
Como se sentirá o primeiro-ministro de um governo socialista ao ver tantos trabalhadores nas ruas a protestar?
Triste?
Como se sentirá o primeiro-ministro de um governo socialista ao ver que as suas medidas não são contestadas pelos detentores do capital?
Incomodado?
...
Fará sentido falar hoje de socialismo?
...
O que vale é que é sexta-feira. Vem aí o fim-de-semana e a malta pensa noutras coisas.
Triste?
Como se sentirá o primeiro-ministro de um governo socialista ao ver que as suas medidas não são contestadas pelos detentores do capital?
Incomodado?
...
Fará sentido falar hoje de socialismo?
...
O que vale é que é sexta-feira. Vem aí o fim-de-semana e a malta pensa noutras coisas.
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
Polónia
terça-feira, 10 de outubro de 2006
Selecção
Já há muito que não via uma equipa com tanta vontade de vencer como a selecção de sub-21, hoje, frente à Rússia.
Durante 75 minutos, até chegar o 3-0, a Rússia andou atrás da bola.
Sem grandes "artistas", a equipa portuguesa mostrou que a vontade é mais de meio caminho andado para o sucesso.
Durante 75 minutos, até chegar o 3-0, a Rússia andou atrás da bola.
Sem grandes "artistas", a equipa portuguesa mostrou que a vontade é mais de meio caminho andado para o sucesso.
Coimbra capital da Cultura
Há dias recebi um convite para a apresentação de um livro de A. Santos Martins, amanhã, dia 11, às 18h00, na Casa Municipal da Cultura.
Acabo agora de receber outro convite, para assistir amanhã, dia 11, às 18h00, na Casa Municipal da Cultura, à apresentação de um livro de Carlos Pinto Coelho.
Lá diz o Povo que "não há fome que não dê em fartura".
Acabo agora de receber outro convite, para assistir amanhã, dia 11, às 18h00, na Casa Municipal da Cultura, à apresentação de um livro de Carlos Pinto Coelho.
Lá diz o Povo que "não há fome que não dê em fartura".
Ai estes franceses!
"Portugal ainda está muito longe de chegar ao nível dos outros países europeus. E então os preços nem se fala!... O que eu não compreendo é como num país onde se ganha uma miséria se podem pagar preços milionários. Em França eu pago 29.90 euros por mês, por internet ilimitada e telefone para toda a França, assim como para Portugal para todas as chamadas para a rede fixa".
Encontrei hoje na Net este desabafo de um emigrante português em França.
Não há dúvida que continuamos a ser um país... diferente.
Encontrei hoje na Net este desabafo de um emigrante português em França.
Não há dúvida que continuamos a ser um país... diferente.
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
Fim-de-semana desportivo
No sábado, como já referi, estive no Estádio do Bessa, no Portugal, 3 - Azerbaijão, 0.
Duas notas, apenas:
1. Sempre que a bola chegava aos pés de Cristiano Ronaldo, o jogo ganhava uma dimensão maior.
2. Foi pena ver as bancadas com tantos lugares vazios. A Federação deve rever o modo de venda dos bilhetes. Para quem vive em Coimbra era praticamente impossível adquirir um bilhete antecipadamente, já que eles apenas foram colocados à venda em Lisboa e no Porto.

No domingo de manhã, vi o U. Coimbra, 1 - Boavista, 2 e ainda fui dar uma olhadela ao Eirense, 0 - Vigor, 4 (ambos de juvenis).
Resultado indiscutível em Eiras. Na Arregaça, faltaram 6 minutos para os unionistas segurarem o empate perante o "candidato" Boavista.
Na época passada, os juvenis do Vigor foram "a minha equipa".
Duas notas, apenas:
1. Sempre que a bola chegava aos pés de Cristiano Ronaldo, o jogo ganhava uma dimensão maior.
2. Foi pena ver as bancadas com tantos lugares vazios. A Federação deve rever o modo de venda dos bilhetes. Para quem vive em Coimbra era praticamente impossível adquirir um bilhete antecipadamente, já que eles apenas foram colocados à venda em Lisboa e no Porto.

No domingo de manhã, vi o U. Coimbra, 1 - Boavista, 2 e ainda fui dar uma olhadela ao Eirense, 0 - Vigor, 4 (ambos de juvenis).
Resultado indiscutível em Eiras. Na Arregaça, faltaram 6 minutos para os unionistas segurarem o empate perante o "candidato" Boavista.
Na época passada, os juvenis do Vigor foram "a minha equipa".

domingo, 8 de outubro de 2006
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
A minha equipa perdeu mas...

A minha equipa defrontou ontem o FC Porto e perdeu por 2-1.
Os portistas marcaram aos 26 minutos, a Académica empatou aos 16 da 2.ª parte e os azuis conseguiram o golo da vitória a cinco minutos do final.
A "Briosinha" jogou muito bem. Tacticamente perfeita (espectacular!) e fisicamente muito forte, a equipa de Coimbra conseguiu enervar o opositor, nomeadamente durante os 20 minutos em que os portistas se viram empatados a uma bola na 2.ª parte. Os nervos eram tantos que um deles até foi expulso por agressão à cotovelada.
Quanto aos golos, a descrição é simples: o FC Porto marcou em dois pontapés de canto, a Académica num remate de 30 metros de Fachada; goooolaço!!!
Foi a segunda derrota no campeonato, outra vez por 2-1 e outra vez num campo relvado: há duas semanas, contra o Boavista, num relvado sintético em Matosinhos; agora num relvado natural.
Assim sendo, fica a pairar uma pergunta: do que seria capaz esta equipa se tivesse as mesmas condições de treino dos adversários?...
Pensam que a pergunta é descabida?!... Então fiquem a saber que, há dois anos, a Académica foi derrotada pelo FC Porto por 12-0. No ano passado foi derrotada por 5-0.
Fico-me por aqui.
Feriado desportivo
Ontem estive no complexo de treinos do FC Porto, no Olival (Vila Nova de Gaia, mesmo ao lado de Avintes).
A equipa de juvenis da Académica jogou no campo principal, em relva natural, com bancadas para 3.000 espectadores. Que luxo!!!

Ao lado, havia mais quatro campos relvados (relva sintética e relva natural)! Num deles, o assinalado com o n.º 4, estava Jesualdo Ferreira e os seus rapazes.

Quanto ao FC Porto-Académica, mais pormenores num "post" seguinte.
Findo o jogo, viagem rápida de regresso a Coimbra, para estar no casamento da Eliana e do Edgar, às 14h00, na Igreja de Santo António dos Olivais.
Cerimónia belíssima num "cenário" fantástico. O banquete, que acabou já hoje, teve lugar numa quinta bem agradável em Pereira.

Poderão perguntar: o que é que um casamento tem de desportivo, para estar aqui neste "post"?
A resposta é simples: os noivos são profissionais de desporto e o Edgar foi nos últimos anos treinador de equipas jovens da Académica/OAF.
Foi um dia bem passado.
(clique nas imagens para ampliar)
A equipa de juvenis da Académica jogou no campo principal, em relva natural, com bancadas para 3.000 espectadores. Que luxo!!!

Ao lado, havia mais quatro campos relvados (relva sintética e relva natural)! Num deles, o assinalado com o n.º 4, estava Jesualdo Ferreira e os seus rapazes.

Quanto ao FC Porto-Académica, mais pormenores num "post" seguinte.
Findo o jogo, viagem rápida de regresso a Coimbra, para estar no casamento da Eliana e do Edgar, às 14h00, na Igreja de Santo António dos Olivais.
Cerimónia belíssima num "cenário" fantástico. O banquete, que acabou já hoje, teve lugar numa quinta bem agradável em Pereira.

Poderão perguntar: o que é que um casamento tem de desportivo, para estar aqui neste "post"?
A resposta é simples: os noivos são profissionais de desporto e o Edgar foi nos últimos anos treinador de equipas jovens da Académica/OAF.
Foi um dia bem passado.
(clique nas imagens para ampliar)
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
Como nos vêem...
Financial Times : AdC entra na “galeria das decisões regulatórias mais aterradoras”
Na edição de hoje, o “Financial Times” considera “perversa” a decisão tomada pela Autoridade da Concorrência (AdC), por obrigar a empresa resultante da junção entre a Sonaecom e a PT a facilitar a entrada no mercado de um novo operador móvel.
Na coluna "The Lex Column", o jornal refere-se à AdC como o novo membro da "galeria das decisões regulatórias mais aterradoras" e chama a atenção para o facto da "AdC ter dado luz verde a uma entidade que vai controlar 60% do mercado móvel e de banda larga".
"Os accionistas devem estar felizes com a criação de um monopolista regulado de forma inadequada, numa indústria de capital intensivo e com altas barreiras à entrada", ironiza o jornal.
Esta coluna é publicada um dia depois do "Wall Street Journal" (WSJ) ter qualificado a fusão entre a TMN e a Optimus como "escandalosa". Na coluna "Breaking views", o jornal dizia que "agora a Sonaecom tem de persuadir os donos da PT do seu plano".
(in Jornal de Negócios Online)
Na edição de hoje, o “Financial Times” considera “perversa” a decisão tomada pela Autoridade da Concorrência (AdC), por obrigar a empresa resultante da junção entre a Sonaecom e a PT a facilitar a entrada no mercado de um novo operador móvel.
Na coluna "The Lex Column", o jornal refere-se à AdC como o novo membro da "galeria das decisões regulatórias mais aterradoras" e chama a atenção para o facto da "AdC ter dado luz verde a uma entidade que vai controlar 60% do mercado móvel e de banda larga".
"Os accionistas devem estar felizes com a criação de um monopolista regulado de forma inadequada, numa indústria de capital intensivo e com altas barreiras à entrada", ironiza o jornal.
Esta coluna é publicada um dia depois do "Wall Street Journal" (WSJ) ter qualificado a fusão entre a TMN e a Optimus como "escandalosa". Na coluna "Breaking views", o jornal dizia que "agora a Sonaecom tem de persuadir os donos da PT do seu plano".
(in Jornal de Negócios Online)
A Página

(clique na imagem para ampliar)
Já está nas bancas o n.º 11 do "Centro".
Jorge Castilho, com a habitual "teimosia", lá conseguiu oferecer aos leitores mais uma edição do quinzenário.
A "Página" está aqui em cima, com um pequeno problema de... arrumação: o "Fim-de-semana desportivo" interpôs-se entre a "Estação miserável" e as "Notas suplementares" (que, como se percebe facilmente, pertencem ao texto sobre Coimbra-B).
A brincar, mas muito a sério, a estação deveria chamar-se não "B" mas "Z", a última letra do alfabeto. Aquela estrutura, na verdade, já não é deste tempo nem de uma cidade que faz parte da Comunidade Europeia.
terça-feira, 3 de outubro de 2006
Última hora
Os prometidos campos de treino com relva sintética, na “Academia” da Académica/OAF, no Bolão, já não devem demorar muito.
Os rolos com o relvado já chegaram.
Os rolos com o relvado já chegaram.
Como nos vêem do lado de fora
WSJ diz que fusão nos móveis é “escandalosa”
O “Wall Street Journal” (WSJ) qualifica a fusão entre a TMN e a Optimus, aprovada com condições pela Autoridade da Concorrência, como “escandalosa”.
Na coluna “Breaking views”, o jornal diz que “agora a Sonaecom tem de persuadir os donos da O "Wall Street Journal" (WSJ) qualifica a fusão entre a TMN e a Optimus, aprovada com condições pela Autoridade da Concorrência, como "escandalosa".
"Apesar de a decisão [da AdC] ser largamente esperada, ela é de qualquer forma um passo importante. Afinal, fundir as redes [TMN e Optimus] parece escandaloso do ponto de vista do consumidor", escreve o WSJ, acrescentando que a quota de mercado somada (64%) é "uma das maiores que qualquer operador tem no seu país na Europa Ocidental. E fará de Portugal o único mercado da região com dois operadores".
Na coluna “Breaking views”, o jornal diz que “agora a Sonaecom tem de persuadir os donos da O "Wall Street Journal" (WSJ) qualifica a fusão entre a TMN e a Optimus, aprovada com condições pela Autoridade da Concorrência, como "escandalosa".
"Apesar de a decisão [da AdC] ser largamente esperada, ela é de qualquer forma um passo importante. Afinal, fundir as redes [TMN e Optimus] parece escandaloso do ponto de vista do consumidor", escreve o WSJ, acrescentando que a quota de mercado somada (64%) é "uma das maiores que qualquer operador tem no seu país na Europa Ocidental. E fará de Portugal o único mercado da região com dois operadores".
segunda-feira, 2 de outubro de 2006
Encontro

Ontem, no Campo da Pedrulha, tive o prazer de encontrar um dos melhores jogadores que vestiu a camisola da Académica nos últimos 25 anos.
Veio acompanhar a "sua" Sanjoanense e o filho, ainda juvenil do 1.º ano.
Falámos de passado, do presente e do futuro. Ainda tem guardadas duas páginas de "O Jogo", com uma entrevista que lhe fiz, a propósito da ida dele para o Benfica.
Eu já não me lembrava; ele recordava até os pormenores. "A entrevista foi feita na redacção, ali perto da estação dos comboios", disse.
Pois deve ter sido. "O Jogo" e o "Jornal de Notícias" estiveram dezenas de anos instalados na Avenida Fernão de Magalhães.
Um grande abraço, Flávio!
domingo, 1 de outubro de 2006
Fotos do fim-de-semana

O André Gonçalves marcou um golaço no sábado à tarde.
(Deixei ficar o árbitro na foto por uma razão: fez uma arbitragem com muitos erros, alguns deles motivados pela "postura agressiva" que adoptou. Já mesmo no fim do jogo, gritou para um jogador do U. Coimbra que se encontrava a uns bons 15 a 20 metros, "Abreu! Abreu!", e mostrou-lhe o 2.º amarelo. No meu tempo de árbitro, tratava os atletas como "senhor jogador" ou "senhor n.º x". Não havia estas intimidades...).

A minha equipa jogou assim.

E apresentou-se assim. O marcador do golo da vitória, Marco, é o 3.º a contar da direita.
(Deixei ficar o árbitro porque teve uma actuação medíocre, cometendo muitos erros por estar longe dos lances e criando grande nervosismo - injustificado - junto dos adeptos da Sanjoanense).

O golo da vitória, mesmo em cima do apito final, foi festejado "à maneira".

Este é um aspecto da rua que conduz ao Campo do Pedrulhense. Assinalei alguns buracos, mas desisti. É que são mais os buracos que o alcatrão!
Será que quem ali mora e quem ali transita não tem os mesmos direitos dos outros cidadãos de Coimbra?
Já imaginaram esta situação na Solum?...
Fico-me por aqui: uma tristeza.
Melhor: uma vergonha.
(clique nas imagens para ampliar)
Fim-de-semana desportivo
No sábado, o André Gonçalo (que já jogou na minha equipa e agora joga nos juvenis do Sporting) convidou para ir ver o Benfica-Sporting. Não pude ir.
Acabei por ir ver a 2.ª parte do U. Coimbra-Cinfães, em juvenis, a convite do pai do André Gonçalves (que jogou na minha equipa até Junho e agora está no U. Coimbra). Venceram os unionistas por 4-3 e ainda vi o 4.º golo, marcado pelo André. Um golaço!
Hoje de manhã, a minha equipa recebeu a Sanjoanense e venceu, com inteira justiça, por 2-1, com o golo do triunfo a surgir mesmo no fim, marcado pelo "central" Marco.
Da parte da tarde, vi o Académica-Nacional (1-3) de um camarote do estádio. Como acabara de almoçar às 3 da tarde, bebi um sumo de laranja.
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A minha equipa joga na quinta-feira (11h00) com o FC Porto, no campo principal do complexo do Olival (em Vila Nova de Gaia, mesmo ao lado de Avintes).
A minha (outra) equipa joga no sábado (21h00), no Estádio do Bessa, com o Azerbaijão. Espero não faltar.
Acabei por ir ver a 2.ª parte do U. Coimbra-Cinfães, em juvenis, a convite do pai do André Gonçalves (que jogou na minha equipa até Junho e agora está no U. Coimbra). Venceram os unionistas por 4-3 e ainda vi o 4.º golo, marcado pelo André. Um golaço!
Hoje de manhã, a minha equipa recebeu a Sanjoanense e venceu, com inteira justiça, por 2-1, com o golo do triunfo a surgir mesmo no fim, marcado pelo "central" Marco.
Da parte da tarde, vi o Académica-Nacional (1-3) de um camarote do estádio. Como acabara de almoçar às 3 da tarde, bebi um sumo de laranja.
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A minha equipa joga na quinta-feira (11h00) com o FC Porto, no campo principal do complexo do Olival (em Vila Nova de Gaia, mesmo ao lado de Avintes).
A minha (outra) equipa joga no sábado (21h00), no Estádio do Bessa, com o Azerbaijão. Espero não faltar.
sábado, 30 de setembro de 2006
Outra vez... Sol
Depois de um n.º 2 que não apreciei particularmente, o "Sol" regressou hoje com uma edição de bom nível.
A luta promete.
(Nesta altura do campeonato, o "Sol" regista 2 vitórias e houve um empate - na semana passada. Entretanto, continua a necessidade de levantar cedo ao sábado para conseguir os dois semanários sem "complicações". No posto de gasolina em que habitualmente compro os jornais ao fim-de-semana até já aceitam encomendas!)
A luta promete.
(Nesta altura do campeonato, o "Sol" regista 2 vitórias e houve um empate - na semana passada. Entretanto, continua a necessidade de levantar cedo ao sábado para conseguir os dois semanários sem "complicações". No posto de gasolina em que habitualmente compro os jornais ao fim-de-semana até já aceitam encomendas!)
A minha equipa (anúncio)
A minha equipa defronta amanhã, às 11h00, no Campo da Pedrulha, a Sanjoanense.
Publicidade
"A pedido de muitas vacas, a Portugália vai lançar o pernil de porco".
(campanha publicitária da Cervejaria Portugália)
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sexta-feira, 29 de setembro de 2006
Como é diferente em Inglaterra...
O defesa Ben Tatcher, do Manchester City, não vai ser alvo de investigação policial por agredir Pedro Mendes, no jogo disputado a 23 de Agosto. Isto porque o jogador português do Portsmouth, bem como os dois clubes e a Federação inglesa não quiseram envolver a polícia na resolução do caso.
Isso mesmo foi anunciado esta sexta-feira, em comunicado, pela polícia de Manchester, onde se explica que depois de ouvir Pedro Mendes, os clubes e a Federação, o médio português solicitou que Tatcher fosse castigado apenas pelos órgãos desportivos e não pela polícia. Assim sendo, pode ler-se, «o caso é dado por encerrado».
Recorde-se que a agressão a Pedro Mendes motivou uma suspensão de oito jogos a Ben Tatcher, que aumentará para 15 se o jogador reincidir neste tipo de comportamento. O defesa foi ainda privado pelo Manchester City de seis semanas de salário.
Isso mesmo foi anunciado esta sexta-feira, em comunicado, pela polícia de Manchester, onde se explica que depois de ouvir Pedro Mendes, os clubes e a Federação, o médio português solicitou que Tatcher fosse castigado apenas pelos órgãos desportivos e não pela polícia. Assim sendo, pode ler-se, «o caso é dado por encerrado».
Recorde-se que a agressão a Pedro Mendes motivou uma suspensão de oito jogos a Ben Tatcher, que aumentará para 15 se o jogador reincidir neste tipo de comportamento. O defesa foi ainda privado pelo Manchester City de seis semanas de salário.
(in "A Bola", adapt.)
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