quinta-feira, 25 de maio de 2006

Queima das Fitas


A cerveja venceu definitivamente o espumoso. E se antigamente as garrafas vazias eram disputadas por quem assistia ao cortejo, agora o vasilhame é atirado para debaixo dos carros ou partido de imediato. Apesar dos esforços dos serviços de limpeza, a verdade é que a Alta continua semeada de vidros e vidrinhos, fundos e gargalos de garrafa. Junto aos Arcos do Jardim o espectáculo é terceiro-mundista, colocando em risco a segurança, sobretudo de crianças e idosos. E é também péssimo “cartão de visita”.

Jovens

O futebol jovem do distrito está de parabéns. O U. Coimbra subiu à 1.ª divisão júnior, onde se manteve a Académica. Na 2.ª divisão, Naval e Vigor vão continuar. Em juvenis, a Naval juntou-se à Académica e ao U. Coimbra no campeonato nacional. Em iniciados, Académica, U. Coimbra, Naval, Esperança e Marialvas (que ficou à frente do Adémia por 1 ponto) marcam presença no campeonato nacional. A época de 2006/2007 vai entrar na história por tão elevado número de equipas jovens a jogarem ao mais alto nível. Das 12, oito são da cidade do distrito! O que não seria se os clubes tivessem melhores condições de treino...

Trânsito

Se é fácil chegar ao “Fórum”, passou a ser penoso circular na zona do Estádio Universitário. Com as alterações introduzidas, entrar na rotunda do Portugal dos Pequenitos é sinónimo de perigo. Aqui, se quiser virar para a direita, o grau de risco aumenta muitíssimo, porque tem um espaço reduzido para o fazer e os veículos oriundos de Santa Clara passaram a ter prioridade. Por outro lado, circular na marginal do Mondego, sem marcações no solo e com estacionamento dos dois lados da via, é igualmente perigoso. Situações a rever com urgência, porque afectam milhares de pessoas.

Diálogo

– Já falou com Pinto da Costa sobre a renovação de Scolari?
– Não. Ele também não falou comigo ao renovar com Adriaanse.
(Gilberto Madaíl, presidente da FPF, em entrevista ao Correio da Manhã)

A minha equipa


A “minha equipa” (os juvenis do Vigor, como expliquei no n.º 1 deste jornal) terminou a fase final do campeonato distrital no 5.º lugar, com 10 pontos, fruto de 2 vitórias (ao Esperança), 4 empates (todos em casa) e 4 derrotas (todas em campo alheio, duas delas por 1-0). A Naval sagrou-se campeã. Frente ao campeão, a “minha equipa” perdeu na Figueira (1-0) e empatou em Fala (1-1). Nada mau para uma equipa formada essencialmente por jovens de 16 anos que defrontaram jovens (quase todos) de 17 anos. O melhor resultado conseguido pelo clube é, porém, o início das obras para colocação de um piso sintético.

Hino da Selecção

Pergunta um leitor, por e-mail, a minha opinião sobre o “hino da selecção”. Confesso que não conheço o hino. Não posso, por isso, ter (ainda) opinião sobre o assunto. Uma coisa, porém, posso já afirmar: o meu hino da selecção é (sempre foi) o hino nacional. Há poucas coisas mais bonitas do que um estádio a entoar “A Portuguesa”. [E se depois pudermos ver, por exemplo, um Portugal-Rússia a terminar com 7-1, como tive o prazer de assistir há ano e meio em Alvalade com outros 27.257 adeptos, então temos um “prato” de futebol perfeito!].

Futebol Jovem em "Jornada"


O Departamento de Futebol Jovem da Académica promoveu, sábado à tarde, uma interessante “conversa” sobre a prática da modalidade nas camadas mais jovens. Técnicos dos escalões de escolas e infantis apresentaram, com grande detalhe, os programas de treino e as preocupações educativas. Nelo Vingada destacou a necessidade de proporcionar às crianças a prática informal – como antigamente era possível na rua ou na aldeia. Jogar à bola – apenas. E foi sublinhada a ideia que o mais importante é que o futebol contribua para a formação integral do cidadão. Nem mais.

Protocolo

Anda por aí alguma polémica devido ao facto das alterações ao Protocolo de Estado afastarem o cardeal-patriarca. É mais uma tentativa (inglória, como tantas outras…) de querer limitar a Igreja às paredes dos templos. Por outro lado, confesso que sempre me fez uma certa confusão ver, nas igrejas, nas primeiras filas, lugares reservados para “políticos em serviço”.

Frase

“Desde a chegada de Scolari, criou-se um grupo bastante fechado que não permite haver os problemas de outros anos”.
(Pauleta, domingo passado, em Évora)