sexta-feira, 25 de abril de 2008

Dia da Liberdade


A minha filha, que se encontra na Polónia no exercício das suas funções de presidente dos Estudantes Democratas Europeus, teve hoje a oportunidade (e o privilégio) de se encontrar com um dos maiores símbolos europeus da luta pela liberdade: Lech Walesa.

Eu, que sempre tive (e mantenho) grande admiração pelo electricista de Gdansk que ajudou a mudar a face da Europa, sinto-me particularmente feliz.

(Não sou pessoa de colocar emblemas na lapela. No entanto, na altura das lutas heróicas nos estaleiros de Gdansk usei durante algum tempo um emblema do Solidariedade. Caso único no meu mais de meio século de vida. Nessa altura, aliás, conseguia desenhar - sem grande rigor, é certo - o emblema do movimento).

Por tudo isto, creio que o acaso levou a minha filha a assinalar de forma bem significativa o... "Dia da Liberdade" português. Em Gdansk. À conversa com um grande homem. Um dos meus ídolos.

Novo livro


Carlos Carranca apresenta sábado, em Coimbra, o seu novo livro de poemas: "Frátria".

A sessão decorre a partir das 16h30, na Casa Municipal da Cultura.
(Infelizmente não poderei estar presente, porque "a minha equipa" joga à mesma hora).

Não entendo, mas...

Há (muitas) coisas que não entendo.
Esta é uma delas.

Ouço na televisão que uma imobiliária pertencente e/ou gerida por Pinto da Costa foi alvo de buscas por parte das autoridades.
A notícia termina com a referência ao facto de Pinto da Costa ter reagido às buscas através de comunicado divulgado no "site" do... FC Porto!

Há mesmo coisas que não entendo. Mas o problema deve ser (apenas) meu.

Otelo Saraiva de Carvalho


Acabei de ver há minutos, na RTP1, um programa que contou com a presença de Otelo Saraiva de Carvalho.

É um daqueles programas que deveria ser gravado em DVD e oferecido a todos quantos, como eu, tinham mais de 15 anos na altura da Revolução.
Aos outros, onde se incluem os jovens políticos participantes no debate, o DVD seria entregue acompanhado de uma resenha histórica da Revolução dos Cravos, de preferência escrita a partir daquilo que foi relatado na Imprensa estrangeira.
Isso é que seria verdadeiro serviço público.

Otelo, em grande forma e demonstrando grande humildade, contou a sua versão dos factos.
A minha versão, construída a partir de uma cidade onde o "25 de Abril" chegou alguns dias depois, é ligeiramente diferente.

Felizmente, Otelo é livre de contar o que se passou e eu sou livre de comentar.
Se não tivesse existido o "25 de Novembro" a situação seria diferente.
(Só três exemplos: não teríamos porventura um "Nobel" da Literatura porque Saramago poderia eventualmente continuar a ser director-adjunto do Diário de Notícias, não teríamos tantos ex-PêCêpês no Partido Socialista e ainda existiria "o diário", o tal jornal da «verdade a que temos direito»...)

Viva o 25 de Abril!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Academia Olímpica

A Academia Olímpica de Portugal – organismo pelo qual nutro grande carinho, já que há 22 anos fui um fundadores – promove, de amanhã a domingo, em Coimbra, a II Sessão para Membros.

No sábado de manhã (9h30), no Teatro Paulo Quintela, decorre um colóquio subordinado ao tema «Espírito e Filosofia Olímpicos» , com a participação dos Doutores José Ribeiro Ferreira e Francisco Oliveira, professores da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

A entrada é livre.
(clique na imagem para ampliar)

Trio na selecção

Três jogadores da minha equipa foram convocados para os treinos da selecção distrital de sub-18.

Parabéns ao Barreto, ao Janine e ao Flávio.
E... boa sorte!

(Nota: as fotos foram retiradas do "site" da FPF)

Carlos Carranca na RTP

(clique na imagem para ampliar)

A RTP1 transmite amanhã à noite o programa "Vozes de Abril", gravado no Coliseu dos Recreios no passado dia 4 de Abril.

O meu amigo Carlos Carranca, actualmente no Brasil, foi um dos participantes no espectáculo. Luiz Goes foi outro dos convidados.

Uma das maiores ovações da noite aconteceu quando Carlos Carranca interpretou "A Trova do Vento que Passa".

Antes da interpretação, Carranca disse o seguinte: «Aprendemos com os que resistiram em Ditadura. Hoje estamos a aprender a resistir em Democracia. Aos professores de Portugal, "A Trova do Vento que Passa"!».

O Coliseu parecia ir abaixo. Os espectadores cantaram "A Trova" em uníssono, naquele que foi um dos momentos altos do espectáculo.

Amanhã à noite estarei atento à transmissão da RTP para acompanhar as participações destes dois amigos – meus e de Coimbra.

Desobediência cívica

O “grau zero” da Política, que é aquele em que vivemos, levanta muitos desafios ao cidadão. O regime democrático é mais aparente do que real e, portanto, a possibilidade de influenciar o rumo das decisões é quase inexistente.

Os partidos políticos são os grandes responsáveis por este estado de coisas. Apresentam programas, vencem as eleições e, uma vez no poder, fazem exactamente o contrário daquilo a que se comprometeram. Violam impunemente o contrato estabelecido com os cidadãos.

A nossa República é mais monárquica do que outra coisa. Antes eram os “afilhados” que tinham o futuro garantido, agora são os filhos que herdam os lugares dos pais. À vista de toda a gente, sem pingo de vergonha. Muitas “famílias” habituaram-se a viver à custa do Orçamento do Estado, numa lógica de aparente democraticidade onde o mérito é substituído pela consaguinidade.

De vez em quando, em vésperas de eleições, lá vêm eles (alguns dos quais “agarrados” ao poder desde 1974 ou pouco mais) apelar ao voto, confiados na falta de memória dos cidadãos e no espírito básico-clubístico de muitos eleitores que votam neste ou naquele tal como são do Benfica ou do Sporting.

Os princípios deram lugar às promessas fantásticas, as ideologias foram substituídas pela necessidade de garantir o emprego à corte subserviente. Muitos, violando-se a si próprios, engolem sapos atrás de sapos em nome da segurança de fazer parte do rebanho.

Perante tal situação (negra, mas que descrevi apenas em tons de cinzento), o que faz o comum dos mortais? Afasta-se. Ainda há dias, um amigo, empresário, confidenciava não votar há mais de 20 anos. E o argumento é inatacável: «Eles são todos iguais!».
Quem sabe se, um dia, a continuar este estado de coisas, não serão apenas os candidatos e respectivas cortes aqueles que irão votar? É possível – já faltou mais.

Pela minha parte, prefiro assumir constantemente uma atitude de desobediência cívica. Não sei se o conceito existe, mas para mim consiste em fazer precisamente o contrário daquilo que pretendem os que governam. Sempre dentro da legalidade, mas de modo a que os efeitos se façam sentir.

O Governo quer aumentar receitas e sobe o imposto sobre a gasolina em 2%? Eu tento consumir menos 2% de gasolina, ou ainda menos. O Governo aumenta brutalmente o imposto sobre imóveis? Adio a troca de casa. Fixa montantes mínimos de colecta para a actividade liberal? Descanso mais e cancelo os “recibos verdes”.

Estes são apenas alguns exemplos, porque a “desobediência” estende-se aos vários sectores da vida. Sempre com a esperança que haja mais cidadãos a pensar de igual modo e que, por esta via, se obrigue os responsáveis a alterar comportamentos. Se vivemos numa economia de mercado, creio ser indipensável assumir uma atitude de consumidor consciente, tanto na acção política como na actividade económica ou nas relações sociais.

Mas esta atitude – pensarão alguns – não tem efeitos práticos. Discordo. Conheço várias situações que dizem precisamente o contrário. Se assumirmos o que pensamos sem rodeios, com rigor, sem medo e com frontalidade, aqueles que decidem – sejam eles ministros (ou ministras), autarcas ou gestores de empresas públicas, simples capatazes ou presidentes de conselhos de administração – acabam por ter de alterar a sua conduta. Ou, então, ficam com os “estádios” às moscas.

Com a Política tal como está, subordinada na generalidade aos medíocres poderes aparelhísticos, sem vergonha e sem princípios, resta ao cidadão resistir. Desobedecer civicamente. Todos os dias. Sempre com a esperança de que “isto” terá de mudar – para melhor, é claro, porque para pior já basta assim.

PS – Poderia ter escrito um texto “ao contrário”, a enaltecer as qualidades de quem nos governa e os benefícios decorrentes da sua acção. Um texto simpático, esquecendo que Portugal é o país onde mais tem aumentado o fosso entre ricos e pobres e que tem dos mais elevados níveis de corrupção. É verdade, poderia ter escrito um texto desses. Mas estaria a mentir.

(texto publicado na edição de hoje do "Campeão das Províncias")

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Análise política (rudimentar)

Há muita gente à espera de uma vaga de fundo.
Mas o mar tem estado calmo.

Felizmente.
Já bastam as marés vivas que provocam prejuízos na costa.

Os novos pobres

Cerca de 80 por cento dos cidadãos da União Europeia que utilizam a Internet já o fazem através de ligações de banda larga.
Parece ser um excelente indicador...

O estudo, da responsabilidade da União Europeia, não é assim tão cor-de-rosa.
Com efeito, concluiu que 40% dos cidadãos europeus não utilizam a Internet.

Os "iletrados da Internet", ou info-excluídos, são uma categoria dos novos pobres.

A Página

"Centro" de hoje

Polónia com sol

terça-feira, 22 de abril de 2008

Redacção infantil

(clique na imagem para ampliar)

Nem bacalhau nem lagosta...

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Dia Mundial da Terra

E olé!

«Uma centena de promotores imobiliários espanhóis da Catalunha colocaram no mercado cerca de duas mil casas novas a preço de custo, de forma a poderem pagar aos bancos e continuarem em actividade, noticiou a agência Efe.»
(in "Jornal de Negócios")

Confirma-se: Espanha está cada vez mais longe de Portugal.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Boa noite!



Para que tenham um bom início de semana, tal como o meu.
Até amanhã, se Deus quiser.

Recortes do PSD

(mensagem recebida há momentos por e-mail)

("Sol", 19 de Abril de 2008)

("Sol", 19 de Abril de 2008)

("Sol", 19 de Abril de 2008)

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domingo, 20 de abril de 2008

Inédito

Os dois automóveis de gama média-alta estavam estacionados na berma.
Ao lado, duas jovens loiras, altas, bem parecidas, discutiam sobre qualquer coisa, dedos espetados, gestos agressivos.
Aconteceu no IC 2, sentido norte-sul, junto à ponte-açude.

Há sempre uma primeira vez.

Madeira (VI)

Capa do Diário de Notícias da Madeira de hoje

Terminada a visita presidencial termina também esta incursão pela Imprensa madeirense através da publicação das capas do "Diário de Notícias da Madeira".