sexta-feira, 4 de julho de 2008

Futebol à portuguesa

«Com a presidência do Conselho de Justiça da FPF nas mãos de um vereador de Gondomar, ficamos sujeitos à administração da justiça, se não em causa, de certeza em casa própria.»
(António Boronha, no seu blogue)

É por estas e por outras que eu já não perco tempo (e dinheiro) com o futebol nacional...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Sócrates em queda livre

Dizem-me que a entrevista de José Sócrates à RTP1, ontem à noite, mostrou um primeiro-ministro cansado e desgastado.
Não vi. Não soube da entrevista. (Ando a reduzir o meu já baixo consumo de televisão, por razões de "higiene mental"... Prefiro a Net e, mal por mal, leio jornais.)
Mas se soubesse da entrevista, não a teria visto. Há temas e pessoas com as quais já não perco tempo.

(Há muito que descobri que os televisores têm uma tecla para desligar ou para mudar de canal. Há vários anos que utilizo esta técnica: sempre que algum "figurão" ou alguma "figurinha" aparece no televisor, mudo de canal ou desligo o televisor. Ficam a falar sozinhos – pelo menos, no que me diz respeito. Não custa nada, acreditem. «Toma! Já está!» e mudamos de canal. De início, só cortava o som e ficava-me a rir com o espectáculo sempre grotesco de alguém a falar... sem som. Hoje, já nem esse passatempo me diverte. Mudo de canal e pronto!)

Não vi a entrevista, portanto.
Mas acabo de encontrar na Internet o gráfico que aqui publico, da autoria da insuspeita Marktest, que prova aquilo que há muito escrevi no blogue: Sócrates está em queda. Acrescento agora: livre.

Ou seja: José Sócrates está em queda livre.
Felizmente.

(clique na imagem para ampliar)

Israel quente

quarta-feira, 2 de julho de 2008

A Página

"Centro" de hoje
(clique na imagem para ampliar)

terça-feira, 1 de julho de 2008

TAP não vai lá

No mesmo dia em que o presidente da TAP se desdobrava em entrevistas a vários canais de televisão, anunciando o prejuízo de 100 milhões de euros no 1.º semestre deste ano, aconteceu esta "estória" que seria cómica se não fosse trágica.


Ela comprou o bilhete para Paris por 384 euros (o que não é nada barato!), com partida na quarta-feira e regresso no domingo.
Na quinta-feira, ao final do dia, foi informada do falecimento do avô e tratou de antecipar a viagem de regresso, de domingo para sexta-feira, para poder participar no funeral.
Contactou a TAP.
Foi informada que a alteração do regresso custava 370 euros. Um escândalo! (para não escrever outra coisa, que este é um blogue bem-educado...)
Perguntou por alternativas. A funcionária de serviço sugeriu-lhe, então, a compra de um novo bilhete. O mais barato era um bilhete de ida-e-volta (apesar de ela só querer vir...) e custava 270 euros. Outro escândalo! (para não escrever outra coisa, que este blogue continua a ser bem-educado...)
A passageira agradeceu e desligou o telefone.
Eram 8 da noite. Sentou-se ao computador e passados 10 minutos tinha encontrado solução para o problema: um bilhete de Paris (do aeroporto de Orly, tal como o bilhete da TAP) para o Porto, para dali a menos de 12 horas, por 211 euros.
Comprou-o.
(Ou seja, em linguagem popular: a TAP queria tanto dinheiro que acabou por não ver nenhum!)

PS - Durante o diálogo com a funcionária da TAP, a cliente perguntou se o facto de se tratar do funeral de um familiar próximo não lhe permitia ter prioridade nalgum voo e, ao mesmo tempo, alterar o bilhete sem custos. Resposta pronta do outro lado da linha: «Primeiro, tem de pagar e depois deve apresentar a certidão de óbito para pedir o reembolso. Mas essa regra só se aplica quando se trata de pais, irmãos ou do próprio...». (Deveria ser lindo ver «o próprio» a ligar para a TAP para alterar um voo!)

Moral da história: com atitudes destas é fácil prever que a TAP não vai conseguir melhorar a sua situação financeira.
Voilà.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Vitória justa

(capa do "El Periódico de Cataluña" de hoje; clique na imagem para ampliar)

O Euro 2008 chegou ao fim. Ontem à tarde, não esquecendo séculos de História e de cultura, pintei o coração de amarelo e vermelho. Ganhámos!