sexta-feira, 17 de julho de 2009

Pensamento (político) para o Verão

Os partidos podem escolher os candidatos que muito bem entenderem.
Nós, cidadãos, temos o poder de lhes virar as costas. E de nos rirmos na cara deles.

Luís Bettencours: uma voz livre


Não o conheço, nem nunca ouvi falar dele.
Um texto de opinião, no "Campeão das Províncias", ontem, despertou a minha atenção.
Tem a ver com o governo do município. É obrigatório lê-lo.

Chama-se Luís Bettencours o autor do texto.
Fez-me saber muita coisa que ignorava. Estou-lhe grato por isso, embora me tenha feito sentir (muito) envergonhado.
A situação, afinal, é bem mais negra do que eu imaginava.

Luís Bettencours tem um blogue.
Visitei-o pela primeira vez.
Transcrevo aqui algumas linhas do texto que o autor hoje publicou. Faço-o como forma de homenagem a um homem livre, a uma voz independente, a um cidadão que merece o meu maior respeito.

«Não sou político (nem quero) e nunca dependi da política, dos políticos e da Administração Pública para rigorosamente nada. Sou, por isso, absolutamente livre para emitir a minha opinião sem pudor, medo ou inibição.
(...)
Fui habituado a lutar desde muito cedo para conseguir o que pretendia e almejava. Desde muito cedo fui educado a trabalhar, estudar e ser o melhor profissional na área que escolhesse. O meu pai sempre me disse que jamais "meteria cunhas" para conseguir vagas e que teria de demonstrar o meu valor e mérito sozinho.
(...)
Por isso não aceito facilitismos e preferências resultantes de relações familiares e políticas. Também não admito que os políticos usem o poder que nós todos cidadãos lhes damos para, em nosso nome, gerirem o interesse público quando o que fazem é usá-lo para defender interesses particulares.
E até estou à vontade pois em 2001 decidi votar pela mudança, em Carlos Encarnação. Arrependi-me

Fascistas e comunistas (*)

Alberto João Jardim quer proibir o comunismo na Constituição. Se esta já exclui o fascismo, por que não o seu irmão historicamente gémeo? A proposta pôs a extrema-esquerda a rabiar e permitiu que sumidades avulsas viessem declamar o seu amor pela ‘democracia’ e pela ‘liberdade’. Eu, modestamente, gostaria de dizer duas coisas.

Primeiro: a Constituição faz muito bem em proibir partidos fascistas. Segundo: a Constituição faria muito bem em proibir partidos comunistas. Precisamente em nome da ‘democracia’ e da ‘liberdade’. Ao contrário do que se pensa, a ‘democracia’ e a ‘liberdade’ só existem quando os actores políticos estão dispostos a respeitar esses valores sem o desejo programático de os liquidar. Aceitar ideologias totalitárias em nome da ‘democracia’ e da ‘liberdade’ é como aceitar a raposa no interior do galinheiro.

(*) João Pereira Coutinho, hoje, no "Correio da Manhã"

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Governo de chorar a rir



Veja o video que vale a pena.
É de "partir o coco"...

Definições

monarquia
Regime político no qual o chefe do Estado é um rei ou um imperador, em geral hereditário (por oposição à república).

oligarquia
Estado de uma nação em que a preponderância de alguma família dispõe do governo.

nepotismo
Favoritismo excessivo dado aos parentes por pessoa altamente colocada.


Pensando na nossa terra, fui ao dicionário procurar/comprovar as três definições que acima transcrevo. Fi-lo sem premeditação, mas porque me domina uma confusão de sentimentos. Sinto-me envergonhado, também. Muito envergonhado.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Felicidade



Acabo de viajar no tempo, 40 anos para trás.
Por acaso, encontrei aquela que era uma das minhas canções favoritas, quando tinha 12/13 anos de idade.
É bem verdade que a felicidade pode ser encontrada nas pequenas coisas.
Sinto uma grande alegria interior. Estou feliz.

Regresso

De volta ao trabalho.
Às 9h00 cá estava.

Para trás ficaram 10 dias sem televisão (nem um minuto!), sem rádio e sem jornais (apenas "olhadelas" aos sítios na Internet)!
A experiência de trabalho voluntário nos "Global Games" foi enriquecedora.

Estranha coincidência: as primeiras três pessoas que falaram comigo neste início de manhã fizeram-me a mesma pergunta - «Apanhaste a Gripe A?».
Penso que não.