sábado, 13 de dezembro de 2008

Goleada ao frio

A minha equipa foi hoje a Castelo Branco derrotar o Benfica local por 4-0 (1-0 ao intervalo), numa tarde gélida, sem chuva mas com um vento forte que "cortava" a pele.
Com este triunfo, o Vigor tornou-se a equipa com mais vitórias em terrenos adversários: cinco em oito jogos! Uma percentagem de triunfos fora de casa (62,5%) pouco vulgar.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Mondego de areia

Para comprovar como o leito do Mondego é um imenso areal basta clicar aqui.
As imagens do Google Maps não deixam dúvidas.
(E hoje a situação ainda estará pior...)

Gasóleo a 0,999

O posto da Total na Avenida Inês de Castro, em Coimbra, está hoje a vender o gasóleo a 0,999 euros/litro.
A gasolina sem chumbo de 95 octanas tem o preço de 1,114 euros/litro.

(Não consigo compreender. A gasolina já esteve apenas 6 cêntimos mais cara do que o gasóleo e agora volta a distanciar-se para os 11-12 cêntimos, por litro. Não percebo a razão desta disparidade, até porque aqui ao lado, em Espanha, a gasolina está mais barata do que o gasóleo, como aliás sucede um pouco por toda a Europa. Há qualquer singularidade portuguesa na formação dos preços, só pode ser isso...)

Para os adeptos desta informação, aqui ficam os preços que a Cepsa está a praticar hoje em Fuentes de Oñoro, mesmo junto à fronteira com Portugal.
gasóleo - 0,869
gasolina 95 sem chumbo - 0,844

Citações

«O desvairado Lino dispara em todas direcções e não quer perceber que de nada adiantará gastar mais uns valentes milhões numa auto-estrada para o deserto de Bragança, onde nem já as brasileiras medram.»
(Luiz Carvalho, in "Instante fatal")

«O país não precisa de alcatifas novas nem de halls de entrada com embutidos. Infelizmente os nossos ministros pensam como os autarcas: em redondo, em rotunda. Uns rotundos idiotas.»
(idem, idem)

«O Diário As Beiras, em artigo não assinado, revela em exclusivo, que a “Académica não pagou telefones do estádio”. Depois, ficamos a saber que era a TBZ que pagava os telefones da divisão de desporto da Câmara Municipal de Coimbra, que está mais ou menos clandestina no Estádio que é Municipal. A festa dura há 5 anos. Mas ninguém liga!»

Recortes de família

"Despertar" de hoje

"Campeão das Províncias" de ontem
(clique nas imagens para ampliar)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O (triste) estado da Nação


Ontem à noite assisti parcialmente à entrevista de Henrique Medina Carreira, ex-ministro das Finanças, à SIC Notícias.

São palavras dolorosas – mas reais – sobre a sociedade em que vivemos.
Os dados económicos assustadores. O crescente empobrecimento da população. A insatisfação a aumentar.
Medina Carreira chega a comparar a situação actual com a que existia em 1973. Para bom entendedor...

A entrevista está disponível no sítio da SIC Notícias (11/12/2208 - Negócios da semana).
Vale a pena ver.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Alemanha gelada

Preço dos combustíveis

Como sei que há vários adeptos desta informação, publico os preços que a Cepsa está a praticar hoje em Fuentes de Oñoro, junto à fronteira com Portugal:
Gasolina 95 sem chumbo - 0,858
Gasóleo - 0,885

Som de jazz

Se gosta de trabalhar ao som de jazz clique aqui.

Postal de Boas Festas

BOAS FESTAS E EXCELENTE ANO NOVO!!!

Para todos aqueles que em 2008 me passaram correntes dizendo que, se as reenviasse, ia ficar rico ou milionário, informo que NÃO FUNCIONOU!

Em 2009 por favor mandem dinheiro, presentes ou vales de gasolina.

Obrigado.

PS - NÃO ACEITO ACÇÕES DO BPN!
(recebida por e-mail)

Vigília de apoio a jornalista

Hoje, em Viseu, realiza-se uma vigília de apoio à jornalista Maria João Barros.
A jornalista é trabalhadora da RTP na delegação de Viseu e - segundo o Sindicato dos Jornalistas - desde finais de Agosto não lhe são atribuídas quaisquer tarefas profissionais.

Dei conta desta acção na sexta-feira, dia 5.
Pouco depois de ter publicado o texto, surgiu um comentário a criticar a iniciativa do sindicato, em termos genéricos. (Comentário que esteve patente até há minutos atrás.)
Agora surgiu um novo comentário, a apoiar a vigília, referindo detalhadamente os motivos da acção e em que se fazem acusações graves.
Ambos os comentários são anónimos.

Colocou-se-me um dilema: manter o primeiro comentário e publicar o segundo?

Decidi retirar o primeiro e não publicar o segundo.
Se alguém se sentir "melindrado" com a decisão, pode optar por... "dar a cara" pelo que escreve. Tal como eu faço.

Entretanto, embora fisicamente em Coimbra, lá estarei hoje em Viseu.

Avaliação dos professores

Luiz Carvalho escreveu ontem no "Instante fatal" sobre a avaliação dos professores.

Transcrevo estas linhas:
«A verdade é que durante anos e anos os nossos sôtores tiveram uma vida airada com três meses de férias grandes, mais 15 dias no Natal, outros na Páscoa, mais meia dúzia no Carnaval.

Outra verdade: durante uma vida profissional muitos professores faltaram a seu belo prazer refugiados em atestados fantasmas e artigos quartos, viram as suas carreiras automaticamente actualizadas e desprezaram a nobre arte de ensinar.

Os professores comportavam-se como ainda hoje a classe dos juízes: achavam que eram donos dos alunos, dos pais, e que nada nem ninguém podia interferir nas suas aulas, consideradas coutadas invioláveis dos professores.»

Concordo no essencial com o que Luiz Carvalho escreveu.
Foi, aliás, por não aceitar alguns dos comportamentos descritos que, há 17 anos, senti que estava "a mais" no Ensino e, em face da oportunidade que me foi concedida pelo "Jornal de Notícias", optei por exercer outra profissão.

Tudo somado, porém, continuo a estar de acordo com o protesto dos professores.
Avaliação, sim. Mas com a participação dos directamente interessados. E com competência.

Faço parte da maioria

«Apenas 30 por cento dos portugueses estão satisfeitos com o funcionamento da democracia, o que representa o ponto mais baixo de uma análise comparativa feita desde 1985. Os dados constam de um estudo (...) coordenado por André Freire e José Manuel Viegas, que será apresentado hoje no ISCTE.»
(hoje, no "Público")

Querido Macintosh!


Mudanças

«Mudar de um PC para um Mac é como sair de casa e ir para um hotel.

Perde-se aquele conforto, a familiaridade.
Uma pessoa, em casa, está habituada a conviver com aquela racha na parede, aquela porta que encrava, aquela torneira que pinga e o esquentador que se desliga a meio do banho. Uma gaveta de tralha que só abre com umas pancadinhas no sítio certo e aquele emaranhado monstruoso de cabos atrás do móvel, tão mau que até evitamos lá ir limpar o pó. O calcário nas torneiras, uma infiltração no canto do chuveiro, vizinhos intrometidos e por aí fora...
Problemas e desconfortos reais, mas aos quais nos habituámos e com os quais convivemos já sem consciência do incómodo (e perda de tempo) que nos impõem todos os dias. É a nossa casa, é a nossa vidinha de sempre. Conseguimos viver, comer e dormir ali. Está tudo bem.

E de repente uma pessoa muda-se de armas e bagagens para um hotel. Dos bons.
Nos primeiros dias é aquela sensação de luxo, misturada com um "não me sinto em casa". Mas, ao mesmo tempo, "nunca mais quero sair daqui". Não há "pequenos problemas" (nem grandes), é tudo como devia ser sempre. Um serviço de 5 estrelas.

As instalações são perfeitas, o serviço é rápido e eficaz, a cama aparece feita e o quarto limpo todos os dias. O que precisarmos, só temos de pedir. E é tudo mais bonito e arejado.»

domingo, 7 de dezembro de 2008

Matemática académica

A Académica venceu ontem (2-1) o Paços de Ferreira, em Coimbra, perante 3439 espectadores.
Os sócios da Académica tinham direito a 1, 2 ou 3 bilhetes grátis, conforme tivessem as quotas em dia, o bilhete de época ou fossem titulares de lugar cativo.

Se ainda bem me recordo, a situação poderá ser representada matematicamente do seguinte modo:

1x + 2x + 3x = 3439

Para apurar o resultado (quantos sócios com as quotas em dia foram ao estádio) é só - como dizia o outro - fazer as contas.

(Resposta: 573)


ACTUALIZAÇÃO (13 horas depois da publicação do texto)
Pelo que vejo na blogosfera académica, há muita gente que contesta o "número oficial" de espectadores no estádio. Há quem avance com 1000, outros com 1500. Recordo agora que um amigo meu, quando o questionei ontem à noite, foi peremptório: «Umas 1500 pessoas. Talvez menos...».

Deputados para todo o serviço

Nenhum deputado faltou na sexta-feira segundo lista no site do Parlamento

"Não espelha o que se passou na sexta-feira", nas palavras de Fernando Santos Pereira, secretário da mesa da presidência da Assembleia da República, mas é o que está online. Segundo uma lista de presenças na reunião plenária de sexta-feira publicada no site da Assembleia da República, apenas dez deputados estavam ausentes "em missão parlamentar". Todos os outros estiveram presentes, o que está longe de corresponder à realidade.
Santos Pereira estranha o caso e diz que na terça-feira vai averiguar. É que, na verdade, foram 48 os deputados que não votaram a proposta de suspensão da avaliação do desempenho dos professores apresentada pelo CDS, porque não estavam no plenário para a votação.
(in "Público" de hoje)

Quando isto sucede com os "representantes da Nação", conclui-se que a Nação está muito doente.
Que vergonha!