quinta-feira, 3 de julho de 2008

Sócrates em queda livre

Dizem-me que a entrevista de José Sócrates à RTP1, ontem à noite, mostrou um primeiro-ministro cansado e desgastado.
Não vi. Não soube da entrevista. (Ando a reduzir o meu já baixo consumo de televisão, por razões de "higiene mental"... Prefiro a Net e, mal por mal, leio jornais.)
Mas se soubesse da entrevista, não a teria visto. Há temas e pessoas com as quais já não perco tempo.

(Há muito que descobri que os televisores têm uma tecla para desligar ou para mudar de canal. Há vários anos que utilizo esta técnica: sempre que algum "figurão" ou alguma "figurinha" aparece no televisor, mudo de canal ou desligo o televisor. Ficam a falar sozinhos – pelo menos, no que me diz respeito. Não custa nada, acreditem. «Toma! Já está!» e mudamos de canal. De início, só cortava o som e ficava-me a rir com o espectáculo sempre grotesco de alguém a falar... sem som. Hoje, já nem esse passatempo me diverte. Mudo de canal e pronto!)

Não vi a entrevista, portanto.
Mas acabo de encontrar na Internet o gráfico que aqui publico, da autoria da insuspeita Marktest, que prova aquilo que há muito escrevi no blogue: Sócrates está em queda. Acrescento agora: livre.

Ou seja: José Sócrates está em queda livre.
Felizmente.

(clique na imagem para ampliar)

2 comentários:

Ondina Paiva disse...

O primeiro-ministro anunciou, há já algum tempo, mais uma machadada na gestão democrática das escolas, com a chamada reforma da gestão e administração escolar. Estamos perante uma reforma que surge sem qualquer avaliação prévia do actual regime de autonomia e gestão das escolas. Este anúncio surgiu, à semelhança de muitas outras medidas, como um facto consumado, à margem de qualquer negociação com os órgãos mais representativos dos professores, os sindicatos.
Este é apenas um dos muitos exemplos da grande lacuna no conceito de Democracia deste senhor, a quem ainda chamamos, Primeiro Ministro.
A ESCOLA sempre foi um local privilegiado para a aprendizagem dos conceitos de Democracia e de Estado Democrático, de liberdade de expressão e de práticas que conduziam inevitavelmente à "Insustentável leveza do Ser".

Ondina Paiva disse...

Ao analisar o gráfico, fiquei com dois estados de alma:
- alegria pela queda do "menino de ouro";
- apreensão pela ascensão da Tia Ferreira Leite.
É que o "povinho" fixou na "alembradura" as palavras "maioria" e, pior, "absoluta"...fiz-me entender?!