A minha equipa perdeu hoje em Rio Maior por 3-1 (1-1 ao intervalo).
Quando uma equipa vence com clareza e com justiça costuma dizer-se que obteve uma «boa vitória».
Por analogia, posso escrever que a minha equipa obteve uma «boa derrota».
Por outras palavras, num conceito mais popularucho: foi uma derrota «sem espinhas».
sábado, 11 de outubro de 2008
Casas em Lisboa
«Em 4.222 casas, lojas e ateliês cedidos pela Câmara Municipal de Lisboa, por cedência e arrendamento habitacional e não habitacional, 83 por cento têm aplicadas rendas mensais de valor inferior a 50 euros e 29 por cento contam mesmo com uma renda inferior a cinco euros por mês.»
(in "Correio da Manhã" de hoje)
Portugal é um mar imenso de corrupção.
Começa a ser necessário outro "25 de Abril". Rapidamente.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Jornada final
O campeonato da "Jornada" acabou na ronda n.º 19, no passado sábado.
Amanhã... já não há.
Nesta hora triste, envio um abraço solidário ao Nuno Dias e ao Afonso de Melo.
O Nuno é amigo desde os tempos (gloriosos) do arranque do primeiro diário desportivo português. Há mais de 20 anos, portanto.
O Afonso conheci-o pessoalmente no último jogo da selecção, em Alvalade (Portugal-Dinamarca), faz hoje precisamente um mês.
Depois do jogo fomos os três para as instalações do jornal, acompanhados em parte da curta viagem pelo António Florêncio – uma conversa muito agradável, até à hora do "Expresso" de regresso a Coimbra.
Como singela homenagem à coragem do Afonso e do Nuno, guardo a partir de hoje aqui no blogue a "capa" da última edição do jornal e os textos ("editoriais") que ambos lá publicaram.
A vida é assim.
Amanhã já não tenho o "meu" semanário desportivo.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Portugal, século XXI
O cidadão chega à estação de correios e tira a senha.
São 12H17. Está apenas uma funcionária ao balcão.
Olha o número e vê que tem 14 pessoas à sua frente.
O talão informa que o tempo previsto de espera é de hora e meia.
Desiste dos CTT. Vai almoçar.
São 13h22. Está apenas um funcionário ao balcão, enquanto na sala outro tenta vender serviços do Meo.
Tira a senha. «Atendimento previsto» dentro de 22 minutos.
Vira costas, com ar satisfeito.
O dia, afinal, estava a correr lindamente – em tempo de crise, poupara umas dezenas de euros.
São 12H17. Está apenas uma funcionária ao balcão.
Olha o número e vê que tem 14 pessoas à sua frente.
O talão informa que o tempo previsto de espera é de hora e meia.
Desiste dos CTT. Vai almoçar.
* * * * *
Depois do almoço, o cidadão dirige-se à PT.São 13h22. Está apenas um funcionário ao balcão, enquanto na sala outro tenta vender serviços do Meo.
Tira a senha. «Atendimento previsto» dentro de 22 minutos.
Vira costas, com ar satisfeito.
O dia, afinal, estava a correr lindamente – em tempo de crise, poupara umas dezenas de euros.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)