A minha equipa venceu hoje em Vieira de Leiria por 2-0.
Os golos foram marcados na 2.ª parte. O primeiro, na fase inicial, por Girão, em recarga a um remate de Janine defendido para a frente pelo guardião; o segundo por Chipi, já no "período de descontos", na marcação de um pontapé de canto directo.
sábado, 19 de abril de 2008
A (falta de) memória de Sócrates
Já passa da meia-noite, o computador já estava desligado, mas não resisti a voltar aqui.
E porquê?
Porque acabo de ver na televisão José Sócrates, na qualidade de secretário-geral do PS, a discursar numa reunião partidária. E a dizer esta coisa extraordinária (cito de memória): «Nunca nenhum líder abandonou o nosso partido devido às dificuldades!».
Pasmei.
Então o que era António Guterres?
(Lembram-se da "história do pântano"?)
Guterres não abandonou só o partido. Abandonou também o Governo de Portugal.
COMENTÁRIO BREVE - Se isto não é o "grau zero" da Política não sei o que será.
E porquê?
Porque acabo de ver na televisão José Sócrates, na qualidade de secretário-geral do PS, a discursar numa reunião partidária. E a dizer esta coisa extraordinária (cito de memória): «Nunca nenhum líder abandonou o nosso partido devido às dificuldades!».
Pasmei.
Então o que era António Guterres?
(Lembram-se da "história do pântano"?)
Guterres não abandonou só o partido. Abandonou também o Governo de Portugal.
COMENTÁRIO BREVE - Se isto não é o "grau zero" da Política não sei o que será.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Menezes e... Simões
Luís Filipe Menezes acaba de demonstrar, em entrevista à SIC Notícias, as razões que o impedem de algum dia ser primeiro-ministro.
A forma como, rosto crispado, "disparou" sobre diversos militantes do PSD (Pacheco Pereira, Rui Rio, Paula Teixeira da Cruz, António Borges, Aguiar-Branco... e não sei se me esqueço de mais algum) mostra que ele não tem aquele "plus" que faz os grandes líderes.
Uma coisa é combater politicamente os adversários internos, outra é fazê-lo publicamente em frente de todo o país.
Luís Filipe Menezes reforçou, aliás, a ideia que tenho dele: é um bom comentador político. Domina bem as "querelas" político-partidárias, mas isso não chega - normalmente - para governar um país.
Por outro lado, Menezes mostrou a mesma incapacidade de Santana Lopes para compreender o que lhe aconteceu, preferindo lançar as culpas para cima de outros; os "críticos" internos, neste caso.
Curiosamente, a entrevista de Luís Filipe Menezes a Mário Crespo fez-me lembrar o... presidente da Académica. José Eduardo Simões, que já ganhou duas eleições, apresentou-se agora com o lema "Unir a Académica", mas após ser conhecido o resultado eleitoral esqueceu-se de dirigir uma palavra que fosse aos candidatos derrotados.
Embora possa ganhar muitas mais eleições, nunca atingirá o estatuto de Jorge Anjinho ou de João Moreno, para só referir dois dos grandes presidentes da Briosa que conheci.
Os líderes que perduram na memória colectiva têm "qualquer coisa" mais do que o simples facto de serem esforçados.
E isso é algo que notoriamente falta tanto a Luís Filipe Meneses como a José Eduardo Simões.
A forma como, rosto crispado, "disparou" sobre diversos militantes do PSD (Pacheco Pereira, Rui Rio, Paula Teixeira da Cruz, António Borges, Aguiar-Branco... e não sei se me esqueço de mais algum) mostra que ele não tem aquele "plus" que faz os grandes líderes.
Uma coisa é combater politicamente os adversários internos, outra é fazê-lo publicamente em frente de todo o país.
Luís Filipe Menezes reforçou, aliás, a ideia que tenho dele: é um bom comentador político. Domina bem as "querelas" político-partidárias, mas isso não chega - normalmente - para governar um país.
Por outro lado, Menezes mostrou a mesma incapacidade de Santana Lopes para compreender o que lhe aconteceu, preferindo lançar as culpas para cima de outros; os "críticos" internos, neste caso.
Curiosamente, a entrevista de Luís Filipe Menezes a Mário Crespo fez-me lembrar o... presidente da Académica. José Eduardo Simões, que já ganhou duas eleições, apresentou-se agora com o lema "Unir a Académica", mas após ser conhecido o resultado eleitoral esqueceu-se de dirigir uma palavra que fosse aos candidatos derrotados.
Embora possa ganhar muitas mais eleições, nunca atingirá o estatuto de Jorge Anjinho ou de João Moreno, para só referir dois dos grandes presidentes da Briosa que conheci.
Os líderes que perduram na memória colectiva têm "qualquer coisa" mais do que o simples facto de serem esforçados.
E isso é algo que notoriamente falta tanto a Luís Filipe Meneses como a José Eduardo Simões.
Futebol à portuguesa
«O empresário Sérgio Silva, que na semana passada anunciou a intenção de investir 38,5 milhões de euros na SAD de futebol do Boavista, saiu hoje do Estádio do Bessa acompanhado por dois agentes da Polícia Judiciária (PJ).
A saída de Sérgio Silva foi testemunhada por vários jornalistas presentes no Estádio do Bessa, no Porto, e vários funcionários do clube confirmaram que as duas pessoas que deixaram o local com o empresário num automóvel descaracterizado eram agentes da PJ.»
A saída de Sérgio Silva foi testemunhada por vários jornalistas presentes no Estádio do Bessa, no Porto, e vários funcionários do clube confirmaram que as duas pessoas que deixaram o local com o empresário num automóvel descaracterizado eram agentes da PJ.»
(in "Jornal de Negócios")
Aquecimento global
Prova inequívoca do aquecimento global(clique na imagem para ampliar)
(recebida por e-mail)
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Aguiar-Branco
Gostei de ler a entrevista de Aguiar-Branco à "Visão".
Finalmente surge alguém disposto a lutar por ideias, contrariando a "lógica aparelhística".
Gostei, sobretudo, de o ver afirmar-se como social-democrata.
(Não me recordo de José Sócrates se afirmar socialista; e se o fizesse, a reacção seria uma enorme gargalhada nacional).
Esta política que vamos tendo, em que todos são diferentes mas afinal são iguais, é a principal razão para o descrédito generalizado e o desinteresse dos cidadãos.
Se Aguiar-Branco conseguir assumir um PSD novo, jovem, determinado, a lutar por ideias e por ideais, poderá terá sucesso.
Para já, agitou as "águas" deste "mar Morto" em que se vive.
A luta, contra os instalados da política, será difícil.
Mas é daquelas batalhas que só enobrecerá quem a travar.
NOTA - Alberto João Jardim ainda ontem disse aos jornalistas que só voltaria a falar após a visita de Cavaco Silva à Madeira. Hoje, porém, não resistiu. Veio dizer que o PSD é do Povo e não da alta burguesia do Porto. Não percebi. Afinal, quem era... Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro? Jardim tem esta característica: fala muito. E, por vezes, mais valia que ficasse em silêncio. Hoje, por exemplo, perdeu uma boa oportunidade de estar calado.
(Alberto João Jardim, que já admirei em tempos recuados, é um daqueles políticos cujo "prazo de validade" está ultrapassado. Entrou na política no "25 de Abril" e nunca mais saiu; ficou, ficou, ficou, ficou, ficou, ficou... Até parece que, no Portugal de 10 milhões de habitantes, há uma "casta" minoritária de predestinados e uma esmagadora maioria de incapazes. Felizmente, a tendência será para haver cada vez menos políticos como ele...)
ACTUALIZAÇÃO (às 0h30 de 18/04/2008) - Acabo de chegar a casa e tomo conhecimento da notícia de "demissão" de Luís Filipe Menezes. Afinal, parece que houve quem não gostasse da entrevista à Visão".
Finalmente surge alguém disposto a lutar por ideias, contrariando a "lógica aparelhística".
Gostei, sobretudo, de o ver afirmar-se como social-democrata.
(Não me recordo de José Sócrates se afirmar socialista; e se o fizesse, a reacção seria uma enorme gargalhada nacional).
Esta política que vamos tendo, em que todos são diferentes mas afinal são iguais, é a principal razão para o descrédito generalizado e o desinteresse dos cidadãos.
Se Aguiar-Branco conseguir assumir um PSD novo, jovem, determinado, a lutar por ideias e por ideais, poderá terá sucesso.
Para já, agitou as "águas" deste "mar Morto" em que se vive.
A luta, contra os instalados da política, será difícil.
Mas é daquelas batalhas que só enobrecerá quem a travar.
NOTA - Alberto João Jardim ainda ontem disse aos jornalistas que só voltaria a falar após a visita de Cavaco Silva à Madeira. Hoje, porém, não resistiu. Veio dizer que o PSD é do Povo e não da alta burguesia do Porto. Não percebi. Afinal, quem era... Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro? Jardim tem esta característica: fala muito. E, por vezes, mais valia que ficasse em silêncio. Hoje, por exemplo, perdeu uma boa oportunidade de estar calado.
(Alberto João Jardim, que já admirei em tempos recuados, é um daqueles políticos cujo "prazo de validade" está ultrapassado. Entrou na política no "25 de Abril" e nunca mais saiu; ficou, ficou, ficou, ficou, ficou, ficou... Até parece que, no Portugal de 10 milhões de habitantes, há uma "casta" minoritária de predestinados e uma esmagadora maioria de incapazes. Felizmente, a tendência será para haver cada vez menos políticos como ele...)
ACTUALIZAÇÃO (às 0h30 de 18/04/2008) - Acabo de chegar a casa e tomo conhecimento da notícia de "demissão" de Luís Filipe Menezes. Afinal, parece que houve quem não gostasse da entrevista à Visão".
Madeira (III)
Capa do Diário de Notícias da Madeira de hojePara conhecer as reacções dos leitores do jornal à visita de Cavaco Silva deve visitar o "Espaço Participação" (implica registo no "site").
Restaurant
Como o Pedro Aniceto me "roubou" a imagem das "minis" com bilhete para o Académica-V. Guimarães, eu fui ao blogue dele e "roubei-lhe" esta.Amor com amor se paga... :)
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Jogo *****
Acabo de assistir ao jogo mais espectacular desta época; um jogo "5 estrelas".Assim vale a pena gastar tempo com o futebol!
Foi uma bela noite – pelos lances, pelos golos, pelo desportivismo, pelas mudanças no marcador, pela emoção e... por não estar a pensar se o árbitro foi tomar café a casa de algum dos presidentes!
Pergunta previdente-actual-pertinente
Quando noto que um puto pega no telemóvel pergunto-lhe se trabalha para o Youtube. Faço bem?
(lido na blogosfera)
terça-feira, 15 de abril de 2008
Promoções da semana
Num restaurante perto de si...
(clique nas imagens para ampliar)
(clique nas imagens para ampliar)ACTUALIZAÇÃO EM 17.04.2008 (17h50) – Os bilhetes (25) esgotaram em 24 horas. Hoje de manhã já estavam todos atribuídos.
Espanha
A nova ministra da Defesa espanhola, Carme Chacón, 37 anos, grávida de 7 meses
Ainda há quem afirme que a Espanha fica aqui ao lado.
Está longe, longe... Cada vez mais afastada.
Madeira
O Presidente da República anda em visita pela Madeira.Nada melhor, portanto, do que ler a Imprensa madeirense para aquilatar do real impacto da deslocação presidencial.
Sugiro a visita ao "site" do Diário de Notícias da Madeira. Um bom jornal.
Resultados oficiais
(divulgados às 0h40, através da RUC)
DIRECÇÃO
Votantes: 1.734
Lista A: 937 (54%)
Lista D: 716 (41,3%)
Brancos: 58 (3,3%)
Nulos: 23 (1,3%)
ASSEMBLEIA GERAL
Votantes: 1.741
Lista A: 925
Lista D: 734
Brancos: 68
Nulos: 14
CONSELHO FISCAL
Votantes: 1.736
Lista A: 888
Lista D: 752
Brancos: 82
Nulos: 14
CONSELHO ACADÉMICO
Votantes: 1.739
Lista A: 901
Lista D: 736
Brancos: 84
Nulos: 18
***
Número de inscritos: ???
Abstenção: ???
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Sondagem da RUC
Lista A - de 52% a 56%
0
Lista D - de 40% a 44%
Brancos - entre 1% e 5%
Nulos - entre 0% e 2%
(Votantes na sondagem: 1.319)
0
Lista D - de 40% a 44%
Brancos - entre 1% e 5%
Nulos - entre 0% e 2%
(Votantes na sondagem: 1.319)
(às 22h32)
Exemplar
Não sou particular admirador das canções de Tony Carreira.
Nunca comprei um disco, nunca fui a um concerto.
Mas passo a olhá-lo com outros olhos depois de ter assistido à "Grande Reportagem" de hoje na SIC.
Para além de outros aspectos, um homem que não esconde as origens humildes (e até se orgulha delas!) e que se arrepia com a "Lágrima" cantada por Amália merece a minha consideração.
E o maior respeito.
domingo, 13 de abril de 2008
Telefonema suspeito
Toca o telemóvel.
Alguém do outro lado pergunta se pode fazer umas perguntas sobre um clube. É uma sondagem.
Responde-se pedindo o nome da empresa responsável pelo estudo e de que modo teve acesso ao número de telemóvel.
Do outro lado, as informações são negadas, a conversa começa a ficar "enrolada" e... o telefonema termina abruptamente.
Passou-se em Coimbra, no mês de Abril de 2008. Ontem.
Alguém do outro lado pergunta se pode fazer umas perguntas sobre um clube. É uma sondagem.
Responde-se pedindo o nome da empresa responsável pelo estudo e de que modo teve acesso ao número de telemóvel.
Do outro lado, as informações são negadas, a conversa começa a ficar "enrolada" e... o telefonema termina abruptamente.
Passou-se em Coimbra, no mês de Abril de 2008. Ontem.
Coimbra negra
Coimbra não era, normalmente, motivo de notícia nos meios de comunicação social nacionais.
Passavam-se meses e meses, anos e anos, sem um referência. E quando ela surgia era, geralmente, devido a uma nova técnica cirúrgica ou a qualquer daqueles acontecimentos que são sempre notícia - o acidente, a inundação, o incêndio, a derrocada de um prédio.
Nos últimos tempos, porém, tudo mudou.
Coimbra aparece regularmente nos grandes "media". E pelos piores motivos.
Ontem, a capa do "Sol" era dedicada ao negócio do prédio dos CTT na Avenida Fernão de Magalhães.
No "Expresso", no caderno de Economia, uma página inteira dedicada às contas da Lusitanea.
Outro assunto presente com regularidade nos jornais nacionais ("Jornal de Notícias" e "Correio da Manhã" são dois exemplos da semana passada) refere-se à construção dos "Jardins do Mondego" e aos crimes de que é acusado o presidente da Académica/OAF.
Ainda há bem pouco eram as notícias sobre o parque de estacionamento da "Bragaparques" (que, inexplicavelmente, continua a ostentar a placa da Loja do Cidadão quando nada tem a ver com ela...).
Eu, conimbricense por nascimento e por vontade própria, não me revejo nesta face de Coimbra.
Mais: não gosto - creio que ninguém gosta... - de ver o nome da minha cidade arrastado pela lama.
Os tribunais dirão de sua justiça. Por outro lado, não sei se a corrupção é um fenómeno tão generalizado na sociedade portuguesa como as constantes notícias sobre Coimbra fazem querer; afinal, o que acontece na minha cidade aconteceria em todas as outras e em idêntico grau.
O que sei é que esta explosão de "casos" em Coimbra é recente.
Talvez aqui esteja um bom motivo de estudo para os sociólogos - cá da terra ou de fora.
Capa do "Sol" de 12 de Abril de 2008
Passavam-se meses e meses, anos e anos, sem um referência. E quando ela surgia era, geralmente, devido a uma nova técnica cirúrgica ou a qualquer daqueles acontecimentos que são sempre notícia - o acidente, a inundação, o incêndio, a derrocada de um prédio.
Nos últimos tempos, porém, tudo mudou.
Coimbra aparece regularmente nos grandes "media". E pelos piores motivos.
Ontem, a capa do "Sol" era dedicada ao negócio do prédio dos CTT na Avenida Fernão de Magalhães.
No "Expresso", no caderno de Economia, uma página inteira dedicada às contas da Lusitanea.
Outro assunto presente com regularidade nos jornais nacionais ("Jornal de Notícias" e "Correio da Manhã" são dois exemplos da semana passada) refere-se à construção dos "Jardins do Mondego" e aos crimes de que é acusado o presidente da Académica/OAF.
Ainda há bem pouco eram as notícias sobre o parque de estacionamento da "Bragaparques" (que, inexplicavelmente, continua a ostentar a placa da Loja do Cidadão quando nada tem a ver com ela...).
Eu, conimbricense por nascimento e por vontade própria, não me revejo nesta face de Coimbra.
Mais: não gosto - creio que ninguém gosta... - de ver o nome da minha cidade arrastado pela lama.
Os tribunais dirão de sua justiça. Por outro lado, não sei se a corrupção é um fenómeno tão generalizado na sociedade portuguesa como as constantes notícias sobre Coimbra fazem querer; afinal, o que acontece na minha cidade aconteceria em todas as outras e em idêntico grau.
O que sei é que esta explosão de "casos" em Coimbra é recente.
Talvez aqui esteja um bom motivo de estudo para os sociólogos - cá da terra ou de fora.
Capa do "Sol" de 12 de Abril de 2008Campeão
(capa do "Diário de Coimbra" de hoje)Leia o texto da Lusa sobre o atleta publicado pela "Infordesporto".
Nota curiosa: A notícia do "Diário de Coimbra" ignora o nome do clube que o atleta representa.
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