sábado, 2 de dezembro de 2006
Goleada (4-0) em Cinfães
A minha equipa venceu hoje o Cinfães, no terreno deste, por 4-0 (3-0 ao intervalo), no último jogo da 1.ª volta da Série B do Campeonato Nacional de Juvenis.
Numa tarde fria, a Académica não sentiu quaisquer dificuldades e marcou quatro golos pela segunda vez esta época (a outra acontecera na vitória sobre o Feirense, no relvado do adversário, por 4-3), não sofrendo nenhum igualmente pela segunda vez (primeiro foi no 0-0 com o Leixões, na Pedrulha).
Em Cinfães, aliás, era quase impossível sofrer golos, dada a ingenuidade dos durienses, claramente a pior equipa da prova. E quando conseguiram criar - por duas ou três vezes - tímidas oportunidades de golo, o guarda-redes Francisco resolveu os lances a contento.
Os golos foram marcados por Rodolfo (6 minutos, novamente na sequência de um lance individual, tal como aconteceu na semana passada, frente ao U. Coimbra), Peixinho (38 minutos, de grande penalidade, igualmente como no último jogo), Fachada (aos 40+1 minutos, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto) e Tiago Brito, um juvenil "de 1.º ano" (aos 80+2 minutos, aproveitando bem uma "bola perdida" na grande área).
Lá para segunda ou terça-feira ficam prometidas algumas curiosidades desta 1.ª volta do campeonato.
Parabéns!
Marco histórico no Vigor
Quatro meses e muitas contrariedades depois, o sonho tornou-se uma feliz realidade: é hoje inaugurado o relvado sintético do Campo dos Sardões.
(in "Diário de Coimbra")
Esta imagem, obtida em Maio passado, já pertence ao passado. Felizmente.
O clube de Fala e o "futebol de Coimbra" estão de parabéns!
(Só lamento que o campo não tenha ficado concluído antes do início desta época desportiva. É o velho hábito lusitano de atrasar tudo, sem que ninguém ganhe com isso e causando prejuízos, evitáveis, a muita gente).
Quatro meses e muitas contrariedades depois, o sonho tornou-se uma feliz realidade: é hoje inaugurado o relvado sintético do Campo dos Sardões.
(in "Diário de Coimbra")
Esta imagem, obtida em Maio passado, já pertence ao passado. Felizmente.
O clube de Fala e o "futebol de Coimbra" estão de parabéns!
(Só lamento que o campo não tenha ficado concluído antes do início desta época desportiva. É o velho hábito lusitano de atrasar tudo, sem que ninguém ganhe com isso e causando prejuízos, evitáveis, a muita gente).
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
Negócios...
Se eu alugasse uma casa por 800 contos e depois cedesse dois quartos a um amigo por 1.400 contos estaria a fazer um excelente negócio, não estaria?
Acho que sim.
Acho que sim.
O "derby" de Lisboa
Que grande jogo!
Houve bons lances, golos e expulsões.
E só não houve penaltis porque o árbitro não viu uma falta na área do Benfica.
(E também não houve "golos falsos" como os que deram as duas últimas vitórias ao FC Porto.)
Houve bons lances, golos e expulsões.
E só não houve penaltis porque o árbitro não viu uma falta na área do Benfica.
(E também não houve "golos falsos" como os que deram as duas últimas vitórias ao FC Porto.)
Actividade desportiva
Hoje à noite, em casa de amigos, o Sporting-Benfica.
Amanhã, às 15h00, a quase 200 quilómetros de distância, o Cinfães-Académica, em juvenis.
Amanhã, às 15h00, a quase 200 quilómetros de distância, o Cinfães-Académica, em juvenis.
Prédio ruiu
Partido Comunista, século XXI
O Partido Comunista Português (PCP) decidiu dispensar os serviços da deputada Luísa Mesquita, eleita como n.º 1 por Santarém. Ela recusa-se a acatar a ordem e diz-se "traída e enganada".
Sempre tive a ideia de que o conceito democrático dos comunistas portugueses é original. E nada tem a ver com o meu. Percebi isso logo no período pós-revolucionário, em situações que vivi pessoalmente: a fantochada do denominado serviço cívico e o consequente fecho das universidades em 1974 foi o primeiro "alerta". Outros se seguiram.
Agora, o caso da deputada ribatejana é emblemático. O despudor com que se quer substituir (contra a vontade da própria!) alguém que está legitimado pelo voto popular é incompreensível num partido que se reclama amiúde de defensor dos princípios democráticos e da própria Democracia.
Sobre este assunto, que é muito mais importante do que à primeira vista pode parecer, já se pronunciaram várias pessoas. Vejamos algumas opiniões.
"A Constituição não deixa margem para dúvidas: 'Os deputados exercem livremente o seu mandato, sendo-lhes garantidas condições adequadas ao eficaz exercício das suas funções'. E o Estatuto dos Deputados reforça-o.
Mas o PCP, que tanto clama pela Constituição, propala direitos, liberdades e garantias e reage tenazmente contra a mínima alteração da Lei Fundamental, não quer saber nada disso".
(Mário Ramires, in "Sol")
*****
"No preciso momento em que por todo o mundo se procura ligar cada vez mais as populações ao seu representante, individualizando, responsabilizando, discutindo os círculos uninominais, o directório dos comunistas portugueses revela-nos que encara as pessoas, mesmo os 'camaradas', como meros instrumentos, descartáveis, ao serviço da acção do partido".
"Curiosamente, este é o mesmo partido que denunciava a sucessão de Durão Barroso por Santana Lopes com o argumento de que lhe faltava a legitimação do voto popular".
"O PCP afirma-se contra uma geração de recibos verdes, no mundo do trabalho, mas é, ao mesmo tempo, e pela prática, a favor dos políticos cobardes, medíocres, que tudo façam para merecer a 'confiança' do partido não poupando nas doenças da coluna".
"Alguém me explica o que separa, afinal, o simpático camarada Jerónimo de Sousa do capitalista mais brutal? Eu não vejo diferença".
(João Marcelino, in "Sábado")
*****
O QUE DIZ A DEPUTADA
[Sente-se traída?] "Claramente. Traída e enganada. Caí numa armadilha. Precisavam de continuar a eleger um deputado por Santarém e usaram-me para o conseguir. Nunca imaginaria que o PCP me utilizasse como produto de consumo".
"Sinto-me como um objecto que o PCP usou quanto quis e desrespeitou como quis".
"A última proposta foi de total indignidade para mim. Disseram-me que me fosse embora, porque me arranjavam emprego na pensínsula de Setúbal. Não cheguei a esta idade [57] com uma vida digna para me vender por um emprego na península de Setúbal!".
(Luísa Mesquita, em entrevista à "Visão").
Noite calma
Ontem, no Porto, esteve uma noite fria, mas calma.
Aqui por Coimbra parece que foi ao contrário...
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
Euro 2008 na TVI
A TVI anunciou que garantiu os direitos de transmissão do próximo Campeonato da Europa de Futebol, o Euro-2008, a realizar conjuntamente pela Áustria e pela Suíça.
A TVI irá transmitir os 20 principais jogos dos 31 do torneio.
(Lá estaremos, se Deus quiser!)
Meio século de Europa unida
Este foi o logótipo escolhido para assinalar os 50 anos do Tratado de Roma.
O autor, o polaco Szymon Skrzypczak (na foto), 23 anos, estudante da Academia de Belas Artes de Poznan, recebeu um prémio de 6.000 euros.
Os 10 logótipos finalistas estão aqui.
O autor, o polaco Szymon Skrzypczak (na foto), 23 anos, estudante da Academia de Belas Artes de Poznan, recebeu um prémio de 6.000 euros.
Os 10 logótipos finalistas estão aqui.
Políticos
"Quando o manobrismo se instala no seio da democracia, percebemos que é urgente repensar o sistema político, as responsabilidades individuais e a forma de participação. Assim, caminhamos para o abismo. Para que o poder seja servido por uma legião de serventuários, acéfalos, mesquinhos e medíocres cuja política é do tamanho do seu umbigo. Vamos mal. E não se enxerga luz ao fundo do túnel".
(Francisco Moita Flores, ontem, no "Correio da Manhã", a propósito da rotação de deputados do PCP na Assembleia da República)
Nota: Logo que possível, publicarei neste espaço alguns excertos do brilhante texto de João Marcelino, sobre este mesmo tema, publicado ontem na "Sábado". Um texto a não perder.
(Francisco Moita Flores, ontem, no "Correio da Manhã", a propósito da rotação de deputados do PCP na Assembleia da República)
Nota: Logo que possível, publicarei neste espaço alguns excertos do brilhante texto de João Marcelino, sobre este mesmo tema, publicado ontem na "Sábado". Um texto a não perder.
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Victor Baptista, deputado socialista
Acabo de ouvir na TSF o deputado Victor Baptista a discursar na Assembleia da República, a defender com vigor o ministro das Finanças. "Indignadíssimo", afirmou o jornalista.
Victor Baptista, deputado socialista, a defender um ministro socialista. E a usar palavras como "indigna", "inaceitável" e "inadmissível" para classificar uma declaração de um deputado do PSD, que comparou o ministro português ao célebre ministro da Informação de Saddam Hussein.
Como eu gostava de ver (neste caso, ouvir) Victor Baptista, meu conterrâneo, a lutar com o mesmo vigor, na Assembleia da República, contra a co-incineração de resíduos industriais perigosos que o Governo quer "atirar" para o concelho de Coimbra.
Victor Baptista, deputado socialista, a defender um ministro socialista. E a usar palavras como "indigna", "inaceitável" e "inadmissível" para classificar uma declaração de um deputado do PSD, que comparou o ministro português ao célebre ministro da Informação de Saddam Hussein.
Como eu gostava de ver (neste caso, ouvir) Victor Baptista, meu conterrâneo, a lutar com o mesmo vigor, na Assembleia da República, contra a co-incineração de resíduos industriais perigosos que o Governo quer "atirar" para o concelho de Coimbra.
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Negócios (mas não de droga) - II
Ontem, quando me dirigia para o Académica-Beira Mar, entrei numa pastelaria ao lado da passagem-de-nível do Calhabé.
Pedi que me trocassem uma nota de 5 euros, em moedas, para poder comprar tabaco na máquina existente no estabelecimento.
O funcionário que estava na caixa foi peremptório:
- Nós não trocamos dinheiro para comprar tabaco.
Saí, depois de um comentário "en passant".
***
No final do jogo, tinha de comprar pão para levar para casa.
Como é óbvio, passei ao lado da tal pastelaria e fui comprá-lo à padaria da Fonte da Cheira.
Até nem foi incómodo, porque o automóvel estava estacionado lá perto.
***
Hoje tenho um jantar de amigos e comprometi-me a levar um bolo.
Como é natural, não vou à tal pastelaria. Podiam não ter trocos e era um sarilho.
Pedi que me trocassem uma nota de 5 euros, em moedas, para poder comprar tabaco na máquina existente no estabelecimento.
O funcionário que estava na caixa foi peremptório:
- Nós não trocamos dinheiro para comprar tabaco.
Saí, depois de um comentário "en passant".
***
No final do jogo, tinha de comprar pão para levar para casa.
Como é óbvio, passei ao lado da tal pastelaria e fui comprá-lo à padaria da Fonte da Cheira.
Até nem foi incómodo, porque o automóvel estava estacionado lá perto.
***
Hoje tenho um jantar de amigos e comprometi-me a levar um bolo.
Como é natural, não vou à tal pastelaria. Podiam não ter trocos e era um sarilho.
domingo, 26 de novembro de 2006
Um "derby" (mesmo) a sério
A minha equipa venceu hoje o U. Coimbra, por 3-1, no Campo da Pedrulha. Foi um "derby" com todos os ingredientes: emoção, penaltis, expulsões e muitos golos.
A 1.ª parte decorreu em toada de bola cá-bola lá, com as equipas a jogarem com muitos cuidados. Como a bola andava sempre longe das balizas, as oportunidades de golo não surgiam.
Estava o jogo nesta "pasmaceira" quando Peixinho decidiu animar as coisas. No flanco esquerdo, já no enfiamento da grande área, recebeu a bola, ladeou um adversário, entrou na área, fintou outro, rematou e... golaço!
Até ao intervalo, o jogo voltou à toada morna, sem lances de especial interesse. As maiores emoções estavam guardadas para depois do descanso. Aí sim, houve "derby" a sério.
Pouco depois do recomeço, o árbitro assinalou "penalty" contra a Académica por mão na bola (voluntária? involuntária?... eu estava longe...) dentro da área. Na marcação do castigo, o guarda-redes Francisco defendeu o remate e o resultado manteve-se em 1-0.
Pouco depois, um lance inesperado: o guarda-redes do U. Coimbra bloca o esférico, prepara-se para chutar para a frente, é agarrado por um jogador da Académica, solta-se e dá uma cotovelada no adversário. O árbitro não hesita: expulsão do unionista e "penalty". É o que dizem as regras, para uma agressão dentro da área e com a bola em jogo. Peixinho não desperdiça o castigo e faz o 2-0.
Quem pensava que o jogo tinha acabado ali, enganou-se. Logo a seguir, num lance rápido, o U. Coimbra reduz para 2-1. Continuava a emoção.
Apesar de jogar com menos um elemento, o U. Coimbra não se entregou, mas o desafio entrou numa fase de ascendente da Académica. E surgiu o 3-1, na sequência de uma jogada individual, muito rápida, por Rodolfo, que tinha acabado de entrar.
Estava feito o resultado - um resultado de acordo com aquilo que se passou em campo.
Uma referência para o árbitro: conseguiu que, durante os 8o minutos, os massagistas não andassem a entrar e a sair do campo, como se vê (em Portugal...) em quase todos os jogos. Os jogadores ficavam caídos, ele chegava perto, dizia-lhes qualquer coisa, batia-lhes com a mão nas costas e - milagre! - os jovens punham-se em pé, completamente recuperados.
Nota final para referir que, ao almoço, o grupo habitual juntou jovens que, momentos antes, tinham jogado com emblemas diferentes. Já foram todos da "minha equipa", agora uns estão de um lado, outros de outro. Mas não é por isso que se quebra um hábito de oito anos (!): almoçarmos juntos no final dos jogos. E esta é a melhor parte dos campeonatos.
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