sábado, 9 de maio de 2009

Por onde anda Vital Moreira?

Nesta época de "choque tecnológico", distribuição gratuita de Magalhães (que já aparecem na Feira da Ladra...) e outras tentativas que tais de distrair o povo do que é essencial, fiz um exercício que qualquer pessoa pode fazer com facilidade: entrei no "Google Notícias" e escrevi o nome de "Vital Moreira".
Sabem qual foi o resultado?
Este: há mais de 48 horas que o candidato socialista não profere qualquer declaração política!
Que se passará com Vital Moreira? Por onde andará?
Apetece comentar, utilizando uma linguagem político-militar, que Vital Moreira está "desaparecido em combate".

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Mas as originalidades socialistas não se ficam por aqui.
O "Jornal de Notícias" publica hoje o seguinte texto: «Elisa Ferreira: "Sinceramente eu quero vir para o Porto" - Elisa Ferreira diz que tudo fará para que o Porto seja uma cidade onde as pessoas se sintam bem. Apela a uma grande mobilização em torno da sua candidatura. E promete que só vai ao Parlamento Europeu "dar o nome".»
Aqui está uma situação de engano para os eleitores. Confessada publicamente e tudo!

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Lembrei-me agora de escrever aqui uma interrogação que há muito baila no meu pensamento: se um candidato político prometer uma coisa e depois fizer outra, os cidadãos não o podem processar criminalmente? Por burla, evidentemente.

Alternativa a Sócrates

Sócrates é um dos piores (talvez mesmo o pior) primeiro-ministro desde o "25 de Abril". E chefia o pior Governo de todos.
Não tenho qualquer dúvida.

"Espremendo" o trabalho de José Sócrates enquanto governante o resultado é muito próximo do zero. E o Governo tem ministros que... só vendo, porque contando ninguém acredita! As trapalhadas sucedem-se de tal forma que Jorge Sampaio já estará arrependido de ter afastado Santana Lopes.

Normalmente, quando critico o Governo, há sempre alguém que diz: «Tens razão. Mas quem é que o pode substituir? Não há alternativas...»
A resposta, fruto da "lavagem ao cérebro" promovida pela "intelligentzia" socialista, irrita-me solenemente. E, por isso, desenvolvi uma resposta que, até ao momento, se tem revelado mortífera.
«Não há alternativas?! Há muitas! Qualquer um será melhor do que Sócrates!»
Em 90% dos casos, o interlocutor cala-se. Mas há um ou outro que tenta ripostar: «Então diz lá um nome, um só!».
A minha resposta surge de imediato: «Eu! Eu sou melhor do que Sócrates! Tenho sabido governar muito melhor a minha casa do que ele tem sabido governar o país. E como eu, há milhares e milhares de portugueses que fariam melhor do que Sócrates!»
Até hoje ainda não houve ninguém que conseguisse contrariar esta afirmação.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O telejornal da Manuela

Tenho um feitio muito especial: gosto de ser "do contra".

Nunca tinha visto um telejornal, um único sequer, apresentado por Manuela Moura Guedes, à sexta-feira, na TVI. Por um lado, o principal, porque não vejo normalmente a TVI. Por outro, porque não aprecio particularmente o "estilo".
Sabia o que ia sucedendo de forma indirecta, por artigos nos jornais, nas revistas e na web.

No entanto, no dia em que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a "Alta Autoridade" do sector, anunciou iniciar um processo à TVI, decidi nesse instante que, sempre que possível, passaria a ver o telejornal apresentado por Manuela Moura Guedes.
Hoje, vi o terceiro.

Como estou numa fase de adaptação ao "Twitter", fui colocando on-line o alinhamento do noticiário da TVI.
Foi assim:
19h59 - Sentado frente ao televisor para assistir pela 3.ª vez ao Telejornal de Manuela Moura Guedes.
20h11 - É pá, já são três os "casos menos claros" e o telejornal ainda só vai em 11 minutos!
20h22 - Já vamos em 5 ou 6 "casos". Já lhes perdi a conta... Mas o tema de fundo é sempre o mesmo.
20h26 - BPP.
20h35 - Bairro da Bela Vista.
20h41 - Biometrics/BPN em Porto Rico.
20h48 - Cavaco / Conselho de Estado / Dias Loureiro / Eleições europeias.
20h49 - FC Porto à beira do título. Vou jantar.

Fui jantar. Continuei a ver o telejornal, mas já sem "twittar".
E ainda tive tempo para ver um grupo de médicos de família portugueses a participar num congresso ginecológico em Kuala-Lumpur, na Malásia. E, dentro do programa, a fazerem uma viagem de 700 km de avião, para cada lado, para ir jantar e andar de barco à volta de uma ilha paradisíaca.
Como hoje estou bem disposto, apetece-me mostrar solidariedade aos clínicos: deve ser muito cansativo, rapaziada, juntar ao esforço de participar num congresso, o cansaço de uma viagem à Malásia, mais a trabalheira de outra viagem de avião de 700 kms, para cada lado. Estou convosco, malta. Ser médico, assim, é uma chatice.

Opiniões nos diários de Coimbra

É grande a semelhança entre os dois jornais diários que se publicam em Coimbra. (Tenho amigos - em ambos os jornais - que não concordam com esta avaliação. Mas, apesar disso, continuo convicto da razão que penso assistir-me.)

Se um cria uma secção nova, o outro arranja forma de a ter.
Se um cria um suplemento, o outro vai atrás.
Se um tem revista de automóveis, o outro também procura ter.

Penso que todos teriam a ganhar se a situação fosse diferente. Ganharia quem lê (pela diversidade a que teria acesso) e ganhariam os próprios jornais (porque alargariam o âmbito de potenciais leitores).

Mas o que me fez escrever este texto, aqui e agora, foi continuar a constatar o (baixo) nível de alguns artigos de opinião publicados tanto num como noutro jornal.

Num dos diários, há um opinador que tenta escrever correctamente português mas raramente o consegue. São frases incompletas, pontuação deslocada, ideias mal articuladas. Péssimo serviço à Língua.
No outro dos diários, há outro opinador que escreve textos indecifráveis para o comum dos leitores, mais parecendo tratar-se de "mensagens cifradas" para destinatários (pretensamente) desconhecidos. Conversa da treta entre eles.

Não sei, francamente, o que leva os dois jornais a gastar papel e tinta com tais articulistas.
Só se for o desejo de, também neste pormenor, serem semelhantes um ao outro.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Árbitro do Chelsea-Barcelona

Encontrei esta no Twitter e... não resisti.
É o máximo.

«O árbitro norueguês do Chelsea-Barça conseguiu sair de Inglaterra com o nome falso de Lucilio Batista!»

Vamos salvar os ricos

Contemporâneos - "Salvem os Ricos" (videoclip)

Felizmente, rir ainda não paga imposto.
Sejam felizes!

"Caso Naval"

O "Caso Naval" (em que o clube da Figueira da Foz foi punido e depois ilibado, apesar de ter provocado o atraso do jogo da última jornada) continua bem presente na memória.
Recorde-se que a Naval alegou que o atraso se ficou a dever à falta de corrente eléctrica no balneário, quando a equipa pretendia ver um video. (Como se os balneários fossem salas de visionamento de videos, para mais "em cima" da hora do jogo...)

Já que se tratou de uma "questão eléctrica", o treinador do Loures acaba de me enviar algumas fotos das instalações que a equipa utilizou esta semana, quando se deslocou à Figueira da Foz para jogar com a Naval.

Deixo-vos aqui apenas uma foto.
As outras estão no blogue da minha equipa.

Disjuntor

As (más) contas do "Público"

«Um a um, os 30 candidatos a eurodeputados pelo PSD (22 efectivos e dez suplentes) foram chamados a assinar "um contrato" com os eleitores, sentando-se depois numa bancada de cadeiras aristocráticas montada no palanque de uma sala de um hotel em Lisboa.»
(in "Público" de hoje, página 6)

Desabafo (com) sentido


Arre! Porra! Chega! Basta!



Centrão?
Mais, não!


Parem!
Chega!
Basta!
Calem-se!
Estou enjoado!
Perdi a paciência!
Começo a ficar irritado!

Não têm mais nada com que se preocupar?!

Só vos oiço falar de vós mesmos.
É o financiamento dos partidos,
é o “Centrão”,
é o tabu do Alegre,
são as viagens do Alberto João Jardim,
são os calcanhares do Basílio e a Maizena do Rangel,
são os debates no Parlamento à volta dos umbigos dos deputados,
se Ferreira Leite é capaz,
se Sócrates conseguirá ou não a maioria,
se Louçã terá mais votos do que Jerónimo,
se Portas irá sobreviver depois das legislativas.
qual a relação entre Sócrates e Cavaco,
quem deve pedir desculpas a quem:
se o PS a Alegre ou Alegre ao PS.

Porra!
E nós?

E a crise que nos afunda?
E a pobreza que se descobre?
E o desemprego que não pára?
E a Justiça que é uma desgraça?
E a violência que aumenta nas ruas?
E os nossos jovens que nos abandonam?

Estou a ficar constipado com esta Gripe P, a dos políticos.
Arre!

Luís Castro
(in "Cheiro a pólvora")

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O prometido é devido, Sr. Engenheiro!



Fantástico!

João Cravinho, os partidos, o dinheiro e a corrupção

«João Cravinho apelou ontem à intervenção do Presidente da República, Cavaco Silva, na nova lei de financiamento dos partidos, por entender que o diploma é “um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas”. Em declarações no seu espaço semanal de opinião na Renascença, o socialista disse ainda que a lei é “uma pouca vergonha” e uma “porta aberta à corrupção”. (...)

“Abrir a porta a uma entrada de dinheiro 1.250.000 euros, sem qualquer fiscalização sem qualquer contraprova?”, questionou. E acrescentou: “Mais vale dizer que está aberto o leilão à corrupção, porque é isto mesmo que se trata. É uma pouca vergonha. É uma provocação”.
“Espantar-me-ia que o Presidente da república achasse isto tudo bem e não tivesse qualquer reparo a fazer”, assumiu, citado pela Renascença.»
(in "Público")

Quem sou eu, ao lado de tão ilustre político do Partido Socialista, para pensar o mesmo?
No dia 30 de Abril, aqui no blogue, num texto intitulado "Portugal está a bater no fundo", escrevi o seguinte:
«A minha opinião: esta nova lei de financiamento dos partidos é uma vergonha. Vergonha!
Há poucos anos, aumentou-se o financiamento público dos partidos (argumentando que eram os "custos da Democracia") para evitar os donativos, já que são terreno propício a toda a espécie de corrupção.
Pois agora, com os bolsos cheios do dinheiro dos contribuintes (que paga toda a espécie de gastos extravagantes dos aparelhos partidários), os responsáveis políticos fazem marcha-atrás e voltam a estender a mão aos donativos.
Repito: isto é uma das maiores poucas-vergonhas de sempre da classe política.»

Hoje, ao ler as declarações de João Cravinho, sinto-me confortado.
Afinal, não estou maluco. Felizmente.

A Maizena, o Rangel e... o Pinho

«Depois de, no sábado, ter sido o ministro da Agricultura a dizer a [Paulo] Rangel que este "está com muita pressa de ser líder", ontem foi a vez de o presidente da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo), Basílio Horta, acusar o candidato do PSD de "ignorância e arrogância". E, pouco depois, o ministro da Economia, Manuel Pinho, coroou, com o seu estilo peculiar, a polémica. Paulo Rangel, disse [o ministro], "tem de comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta". Pinho queria, assim, chamar criança a Rangel, mas cometeu mais uma gaffe, porque o que se dá às crianças é farinha láctea, como a Cerelac ou a Milupa.»
(in "Público" de hoje)

Aqui está uma frase que mostra a dimensão política do ministro Manuel Pinho.

Cá por mim, estou naquela fase em que - a ter de escolher entre dois políticos - não hesito em optar pelo mais novo. E porquê? Porque os mais velhos já mostraram do que (não) são capazes, conduzindo Portugal para o estado lastimável em que se encontra - moral, política, ética e economicamente falando.

Quando era miúdo e fazia colecções de cromos, o maior desprazer sentia-o quando abria uma saqueta e me deparava com... cromos repetidos. Era como se, num instante, desaparecesse todo o fascínio da colecção.
Claro que, depois, tratava de encontrar alguém a quem faltassem aqueles cromos, para os poder trocar. Mas havia cromos que ninguém queria e eu, de recursos financeiros limitados, via-me a braços com um monte de figurinhas inúteis e a colecção por completar.

Actualmente, a vida política é quase exclusivamente composta por "saquetas" com cromos repetidos. Alguns, de tanto insistirem em dedicar-se à "coisa pública", estão repetidos na minha colecção há 30 anos!
Por isso, decidi há muito que nas eleições de 2009 não votarei em cromos repetidos. Estou farto.

PS - Guardo do meu pai a memória de um homem simples, mas sábio. Disse-me ele, muitas vezes, que se devia votar sempre nos mesmos, «porque esses já estão cheios, não precisam de se encher mais». E acrescentava: «Se pomos lá novos, eles vão querer encher-se também...». Compreendo perfeitamente o que o meu pai queria dizer. Mas esta é uma das (raras) situações em que não concordo com ele. Mais: acredito que há que apostar em gente nova, com outros valores, outro sentido da "res publica", até porque os que se sentam à mesa do poder... continuam "a encher-se".

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sócrates: homem do espectáculo


«Este que está lá agora, o José Sócrates, é um homem de espectáculo, é um homem e circo. Desde a primeira hora. É gente de circo. Eles prezam o espectáculo. Porque eles não percebem que os problemas não se resolvem com espectáculo. E prezam o espectáculo porque querem enganar a sociedade, para sobreviver. E sobreviver para continuar a tomar conta do dinheiro do Estado, para pôr os amigos e negociar com os amigos.»

Medina Carreira, com frontalidade, em entrevista.
Para ler (e ver) no blogue do meu amigo Carlos Carranca ou no sítio do "Correio da Manhã".

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Outra queixa sobre Vital Moreira

"Diário As Beiras" de sábado, 2 de Maio

(clique na imagem para ampliar)


NOTA: Afinal há mais quem se sinta "atingido" pelo discurso do cabeça-de-lista do PS às eleições europeias...

Automóvel anti-crise

Automóvel à venda em Portugal
a partir do segundo semestre de 2009...
;-) em KIT ou já montado.
Anti-crise.


O que fazemos, fazemos bem.
Finalmente um automóvel totalmente MADE IN PORTUGAL.
É o Magalhães dos automóveis!
José Sócrates que aproveite para fazer campanha.

(recebida por e-mail)