sábado, 13 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
A derrota da Selecção
Um ano depois, voltei ao Estádio de Alvalade, para ver jogar a selecção.
Estive lá em 12 de Setembro do ano passado, num triste embate com a Sérvia (1-1), no fim do qual Scolari teve o gesto lamentável que correu mundo e foi punido com 4 jogos de suspensão e 12 mil euros de multa.
Ontem, o adversário foi a Dinamarca e Carlos Queirós sentou-se no lugar de Scolari.
«Solicita-se aos adeptos da Dinamarca que permaneçam sentados nos seus lugares até 20 minutos após o final do jogo, por razões de segurança».
O aviso, em inglês, foi feito a cerca de 5 minutos do final do desafio, numa altura em que Portugal vencia por 1-0.
A equipa portuguesa estava na frente, a selecção dinamarquesa parecia adormecida e os adeptos nórdicos não tinham grandes razões para festejar. Num instante, porém, tudo mudou... E nenhum dinamarquês respeitou o pedido feito pela instalação sonora do estádio.
Gostei da selecção portuguesa. Sem Quaresma, sem Ronaldo (a “estrela da companhia”), a equipa mostrou um futebol que já não lhe via há muito. Talvez tenha sido no Portugal-Inglaterra, do “Euro 2004”, no Estádio da Luz, que assisti a uma exibição tão boa como a de ontem. Nem mesmo a vitória frente à República Checa, em Junho passado, em Genebra, me deu tanto prazer como alguns momentos vividos ontem em Alvalade.
Frente à Dinamarca, houve momentos de intensa magia dentro do campo. E notou-se, contrariamente ao que sucedia nos últimos de Scolari, que Portugal tem uma equipa.
Continua a notar-se, no entanto, que falta um “patrão” à equipa portuguesa, problema visível desde que Figo deixou de ter tempo para envergar a camisola das quinas.
Ontem, um jornalista bem conhecedor dos meandros da selecção explicou-me assim a situação:
– Antes havia Figo, Pauleta e Costinha, que eram jogadores que se impunham. Gritavam alto e os outros ouviam-nos. Saíram todos, agora não há um líder natural na equipa.
– Então... e o Deco? – perguntei.
– O Deco fala baixinho, muito bai...xi...nho. Não é líder de coisa nenhuma.
Fiquei esclarecido.
É por estas e por outras que vale a pena ir assistir aos jogos da selecção.
Estive em Aveiro, na goleada às Ilhas Faroé, e não gostei da selecção.
Vi a 2.ª parte do jogo em Malta, pela televisão, e já gostei um bocadinho mais da equipa; mas não fiquei convencido.
Ontem, apesar da derrota, gostei bastante da exibição da selecção, apesar dos recorrentes erros defensivos. Não temos um guarda-redes que mande na área (nunca tivemos...) e aquela dupla de “centrais” não transmite a mínima confiança.
No “Euro 2004” fui ver alguns jogos graças a bilhetes ganhos no sorteio de um cartão de crédito. Sorte pura.
No “Mundial 2006”, na Alemanha, só consegui bilhete para um jogo, apesar de me ter inscrito nas vendas da FIFA e da FPF. Fui ver o Portugal-Inglaterra, o tal do desempate por “penaltis”.
Este ano, no “Euro 2008”, voltei a inscrever-me na venda de bilhetes da UEFA e da FPF. Não tive sorte. Acabei por ver dois jogos porque um familiar ganhou bilhetes num concurso promovido por um jornal e porque, à última da hora, um amigo me cedeu bilhetes para outro jogo.
Tento não falhar um jogo da selecção, “a minha (outra) equipa”, em Portugal. E o público que comparece a estes jogos é muito diferente do outro que aparece nas fases-finais de “Europeus” e “Mundiais”. Cá é o “povo do futebol” que se desloca aos estádios, lá fora surgem os “senhores da bola”, alguns dos quais devem gostar tanto de futebol como eu gosto de boxe. (Esclareço que detesto boxe...).
A má educação (ou falta de cultura, se preferirem) dos portugueses vê-se em pormenores simples.
Nunca percebi o motivo dos guarda-redes adversários serem brindados com o coro de «filho da p...» sempre que pontapeiam a bola.
Também não entendo a razão dos portugueses tentarem calar os adeptos do clube adversário com uma assobiadela monumental sempre que estes começam a gritar pela sua equipa. Não seria mais bonito tentar calá-los com um grito de apoio à equipa portuguesa?
Está instalada a moda de fazer cachecóis alusivos a cada jogo da selecção, com a data e os nomes do estádio e do adversário.
Aplaudo. A colecção vai crescendo.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Abertura do ano escolar
Como estamos em tempo de início de aulas, trago aqui dois temas que me foram enviados hoje por e-mail.
Para começar a melhorar os conhecimentos de Matemática e de Inglês...
TEACHER: Maria, go to the map and find North America.
MARIA: Here it is!
TEACHER: Correct. Now class, who discovered America?
CLASS: Maria!
TEACHER: Why are you late, Frank?
FRANK: Because of the sign.
TEACHER: What sign?
FRANK: The one that says, "School Ahead, Go Slow ."
TEACHER: Can anybody give an example of COINCIDENCE?
TINO: Sir, my Mother and Father got married on the same day, same time.
TEACHER: Harold, what do you call a person who keeps on talking
when people are no longer interested?
HAROLD: A teacher.
Para começar a melhorar os conhecimentos de Matemática e de Inglês...
TEACHER: Maria, go to the map and find North America.
MARIA: Here it is!
TEACHER: Correct. Now class, who discovered America?
CLASS: Maria!
TEACHER: Why are you late, Frank?
FRANK: Because of the sign.
TEACHER: What sign?
FRANK: The one that says, "School Ahead, Go Slow ."
TEACHER: Can anybody give an example of COINCIDENCE?
TINO: Sir, my Mother and Father got married on the same day, same time.
TEACHER: Harold, what do you call a person who keeps on talking
when people are no longer interested?
HAROLD: A teacher.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Ando mesmo sem tempo
Ainda não é hoje que consigo fazer o "balanço" das férias e partilhar com os leitores do blogue algumas opiniões.
Tenho ideia de falar dos Jogos Olímpicos (e do novo "herói", o lançador Marco Fortes), de um dos livros que li nas tardes de esplanada à beira-mar ("Golpe de estádio"), do prazer de assistir descansado ao melhor telejornal português (o "Jornal das 9", da SIC Notícias) e da redescoberta de ler algumas reportagens de "A Bola" com satisfação.
Tanta coisa... E a insegurança crescente nas ruas, os filhos de José Sócrates a estudar em colégio privado, o silêncio da líder do PSD, o "kitsh" das noites de Buarcos, a ida à ópera no CAE Santana Lopes e o constante mau cheiro junto à estação elevatória de esgotos na marginal da Figueira (que também lá tem uma placa a informar que foi Santana Lopes quem a inaugurou).
Não posso deixar de louvar o profissionalismo do carteiro que honra os CTT ao longo da Avenida do Brasil e lamentar a falta de "sentido comercial" de estabelecimentos que encerram às 22 horas numa zona de férias ou daqueles que não deixam de fechar portas mesmo em Julho e Agosto.
E da ida à "feira de Agosto", no dizer de um dos funcionários, no Casino da Figueira, onde se assiste a espectáculo de qualidade pelo preço de um descafeinado.
Foram umas férias cheias, descansadas.
Falta-me ainda o tempo para falar delas com a tranquilidade exigida.
Tenho ideia de falar dos Jogos Olímpicos (e do novo "herói", o lançador Marco Fortes), de um dos livros que li nas tardes de esplanada à beira-mar ("Golpe de estádio"), do prazer de assistir descansado ao melhor telejornal português (o "Jornal das 9", da SIC Notícias) e da redescoberta de ler algumas reportagens de "A Bola" com satisfação.
Tanta coisa... E a insegurança crescente nas ruas, os filhos de José Sócrates a estudar em colégio privado, o silêncio da líder do PSD, o "kitsh" das noites de Buarcos, a ida à ópera no CAE Santana Lopes e o constante mau cheiro junto à estação elevatória de esgotos na marginal da Figueira (que também lá tem uma placa a informar que foi Santana Lopes quem a inaugurou).
Não posso deixar de louvar o profissionalismo do carteiro que honra os CTT ao longo da Avenida do Brasil e lamentar a falta de "sentido comercial" de estabelecimentos que encerram às 22 horas numa zona de férias ou daqueles que não deixam de fechar portas mesmo em Julho e Agosto.
E da ida à "feira de Agosto", no dizer de um dos funcionários, no Casino da Figueira, onde se assiste a espectáculo de qualidade pelo preço de um descafeinado.
Foram umas férias cheias, descansadas.
Falta-me ainda o tempo para falar delas com a tranquilidade exigida.
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