sábado, 22 de novembro de 2008

Vitória na Lousã

A minha equipa foi hoje à Lousã vencer por 3-0 (1-0 ao intervalo).
Os golos foram marcados por Fernando, de cabeça (a passe de cabeça de João Afonso), Girão (um golaço, no coração da área, após passe de Breda) e por Breda, de cabeça (na sequência de um pontapé de canto apontado por Flávio).
No final da 1.ª volta, a minha equipa soma 17 pontos e ocupa o 6.º lugar da tabela, a par do Fátima.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A crise

«Há uma crise recente que é financeira, mas há uma crise crónica instalada em Portugal há dez anos. É a crise dos valores, a corrupção no sentido mais entranhado na estrutura do regime, a promiscuidade dos interesses do Bloco Central, a vida dupla de muitas figuras públicas que dão a cara para ganhar votos e manter poleiros, e a outra que é a dos negócios, do poder do dinheiro.

O que hoje se dá a ver é que, afinal, a crise financeira está a destapar o lençol a muitas figuras que estiveram a fingir de cadáveres políticos, mas que continuavam a trabalhar pela calada nas maiores obscuridades.

E se o BPN foi a Dona Branca dos nossos colarinhos brancos, ainda vamos saber mais, muito mais.»
Luiz Carvalho, no "Instante fatal", o blogue que mais admiro.

Um homem sem medo

«Para que vou eu falar em nomes se os nomes são conhecidos? O poder todos sabemos quem é e onde tem estado sempre, e o poder nunca gostou de mim. Tenho pago uma factura elevadíssima por me ter batido pela transparência. Basta ver aquilo em que se transformou o futebol português nos últimos 30 anos para perceber quem venceu.»
Manuel José, treinador de futebol. Hoje, no "Diário de Notícias".

Actualização

O blogue da minha equipa está actualizado.
Inseri as fotos do último jogo, alguns "assuntos atrasados" e a crónica publicada no "Diário de Coimbra" na última terça-feira.
Amanhã, a minha equipa joga (15h00) na Lousã.

Palavras sábias

"Sol" de 15/11/2008
(clique na imagem para ampliar)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O recuo da ministra (e do Governo)

Estou a acompanhar "on-line", na SIC Notícias, a declaração da ministra da Educação, após a reunião extraordinária do Governo, esta tarde.

Segundo afirmou, foram identificadas «três áreas de problemas». E disse ir tomar «um conjunto de medidas» para os ultrapassar.

É estranho que só agora o Ministério da Educação tome conhecimento do excesso de burocracia, da possibilidade de um professor ser avaliado por um colega de outra área de conhecimento, da excessiva carga horária que o processo exige aos professores e da avaliação do professor depender do sucesso dos alunos, entre outros aspectos.

(Por falar em sucesso dos alunos: o que aconteceria se este critério fosse aplicado aos professores universitários, sobretudo aos que leccionam "cadeiras" nas quais as taxas de insucesso chegam aos 70%-80%?...)

Parece-me tratar-se apenas de remendos, provando que a avaliação em curso não foi pensada (programada) com o rigor necessário - condição-base de qualquer processo de avaliação.

Também não me parece que os professores alterem, agora, as posições que vêm defendendo.

Quem é a ministra da Educação?

Maria de Lurdes Reis Rodrigues

Nascida em Lisboa, a 19 de Março de 1956

Provas de Agregação em Sociologia no ISCTE, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa - 2003

Doutoramento em Sociologia no ISCTE - 1996

Licenciatura em Sociologia no ISCTE - 1984

Actividade Profissional

Presidente do Conselho Científico do ISCTE - 2004-2005

Docente no Departamento de Sociologia do ISCTE, na Licenciatura de Sociologia - 1986-2005

Investigadora do CIES, Centro de Investigação e Estudos em Sociologia.

Presidente do Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciência e da Tecnologia - 1997-2002

Representante nacional no Grupo Indicadores para a Sociedade da Informação (WPIIS) da OCDE - 1999-2002

Representante nacional no Working Party of R&D and Innovation Survey, do Eurostat - 1996-2002

Representante nacional no Grupo NESTI (Working Party on National Experts on Science and Technology Indicators) da OCDE

Participação nos trabalhos de instalação do Arquivo Histórico-Social na Biblioteca Nacional de Lisboa - 1985-1989

Actividade profissional e funções de direcção, coordenação e consultoria, em diferentes instituições públicas e privadas, nos domínios da gestão dos recursos humanos e da formação profissional - 1978-1985

Coordenou projectos de investigação e grandes operações de inquérito e orientou teses de mestrado e doutoramento

Publicações

É autora de diversos trabalhos, publicados com bastante regularidade, com especial destaque nas áreas de Sociologia das Profissões e Sociedade da Informação

  • (no prelo) «O papel social dos engenheiros», em Manuel Heitor (org.) A engenharia em Portugal no Século XX, Lisboa, D. Quixote
  • (no prelo) «As mulheres engenheiras em Portugal», em Ana Cardoso de Matos e Álvaro Ferreira da Silva (orgs.), Engenheiros e Engenharia em Portugal. Séculos XIX e XX, Évora, CIDEHUS/Colibri
  • 2004 «Entre culture française, myte anglais et esprit allemand: genèse de l`enseignement technique au Portugal» em La formation des ingénieursen perspective. Modeles de référence et réseaux de médiation (XIXe et XXe siècles), Rennes, Presses Universitaires de Rennes
  • 2004 «A utilização de computadores e da Internet pela população portuguesa», Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 43 (co-autoria)
  • 2004 «Associativismo Profissional em Portugal: entre o público e o privado» em João Freire, Associações Profissionais em Portugal, Oeiras, Celta Editora
  • 2003 «A profissão de engenheiro em Portugal e os desafios colocados pelo Processo de Bolonha», em jornadas O Processo de Bolonha e as Formações em Engenharia, Universidade de Aveiro (difusão em DVD e em http://paco.ua.pt/documentos/?p=Bolonha)
  • 2003 «Qualificação da população activa em Portugal 1991-2001», em Grupo Parlamentar do PS, Novas Políticas para a Competitividade, Oeiras, Celta
  • 2002 «Sociedade da informação em Portugal: estratégia e acção política (2000-2001)», Anuário da Comunicação 2001-2002, Lisboa, Observatório da Comunicação
  • 2002 «O crescimento do emprego qualificado em Portugal», Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 40
  • 2002 «Engenharia e sociedade: a profissão de engenheiro em Portugal», em José Maria Brandão de Brito (org.), Engenho e Obra, Lisboa, D. Quixote
  • 2002 «A sociedade da informação em Portugal: metodologias de observação», em Indicadores de Ciência y Tecnologia en Iberoamerica, Agenda 2002, Argentina, RICYT
  • 2001 «O metro no quotidiano de Lisboa», em Fernanda Rolo (org.), Um Metro e Uma Cidade. História do Metropolitano de Lisboa, Vol. III, Lisboa, Edição do Metropolitano de Lisboa (co-autoria)
  • 2000 «Rumo a uma sociedade do conhecimento e da informação», em António Reis (org.) Portugal no Ano 2000, Círculo de Leitores e Comissariado da Expo 2000 Hannover, Lisboa (co-autoria) (texto publicado também na versão alemã da mesma obra)
  • 2000 «Recursos humanos na sociedade da informação», Cadernos de Economia, Lisboa (co-autoria)
  • 2000 «Ciência e tecnologia», O Economista, nº 13
  • 2000 «Os portugueses perante a ciência», em Maria Eduarda Gonçalves (org.), Cultura Científica e Participação Política, Oeiras, Celta
  • 1999 Os Engenheiros em Portugal, Oeiras, Celta
  • 1999 «A cidade subterrânea: Lisboa e o metropolitano (1957-1997)», Inforgeo, n.º14 (co-autoria)
  • 1998 «Profissões: protagonismos e estratégias», Portugal, que Modernidade?, Oeiras, Celta (co-autoria) (texto publicado também na versão inglesa da mesma obra)
  • 1997«Le génie electrotechnique au Portugal», em Laurence Badel (org.), La Naissance de L´Ingénieur-Électricien. Origines et Développement des Formations Nationales Électrotechniques, Paris, Association pour L'Histoire de l'Electricité en France/PUF
  • 1997 Sociologia das Profissões, Oeiras, Celta (2.ª edição 2001)
  • 1996 «Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)», «Manuel Rocha», «Edgar Cardoso», «Duarte Pacheco» e «Congressos de Engenharia», em Fernando Rosas e J.M. Brandão de Brito (orgs.) Dicionário de História do Estado Novo, Lisboa, Círculo de Leitores (co-autoria)
  • 1995 As Chefias Directas na Indústria, Colecção Estudos, Lisboa, IEFP (co-autoria)
  • 1995 «Atitudes da população portuguesa perante o trabalho», Organizações & Trabalho, nº 14
  • 1995 II Inquérito à Situação Socio-Profissional dos Diplomados em Engenharia, 1994. Relatório Global, Comité Nacional FEANI (policopiado)
  • 1994 «A situação dos engenheiros em Portugal entre 1972-1991», Organizações & Trabalho, nº 10
  • 1993 Sociedade, Valores Culturais e Desenvolvimento, Lisboa, Publicações D.Quixote (co-autoria)
  • 1993 «Mulheres empresárias: contribuição para o estudo do trabalho feminino», Organizações & Trabalho, nº 5/6
  • 1992 «Os encarregados na indústria portuguesa», Sociologia Problemas e Práticas, nº 11 (co-autoria)
  • 1991 «Woman managers in Portugal»,Iberian Studies, 20 (1&2)
  • 1990 Empresários e Gestores da Indústria em Portugal, Lisboa, D. Quixote (co-autoria)
  • 1990 «Mulheres 'patrão'», Sociologia, Problemas e Práticas, nº 8
  • 1989 «Mulheres na função empresarial», Organizações & Trabalho, n.º 1

A Página

"Centro", de 19/11/2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Gasolina: não se deixe enganar!

Preços de hoje, em Portugal (gasóleo e gasolina 95, respectivamente):

Cepsa: 1,116 e 1,205

Galp: 1,119 e 1,199

Preços de hoje, em Espanha (Fuentes de Oñoro, mesmo na fonteira):

Cepsa - 0,963 e 0,901

No caso da gasolina sem chumbo de 95 octanas, o preço em Espanha é mais baixo cerca de 40 escudos por litro, na moeda antiga!

(Ou seja, num depósito de 45 litros os espanhóis gastam menos 1.800 escudos!!!)

Não consigo evitar um sorriso sempre que os responsáveis das gasolineiras portuguesas aludem aos «preços no mercado ibérico» como justificação para os preços praticados em Portugal.

Como se explica, então, que em Espanha a gasolina seja mais barata que o gasóleo? (menos quase 13 escudos por litro!)

É por estas e por outras que sinto revolta sempre que tenho de abastecer...

Política: a pouca vergonha

O país acordou hoje com as rádios e as televisões a analisarem declarações (ao que parece, irónicas) de Manuela Ferreira Leite.
Como se não houvesse problemas bem mais importantes no país.

A líder do PSD continua a sua "via sacra".
E os responsáveis do PS aproveitam para desviar as atenções dos cidadãos daquilo que é essencial.

O desemprego sobe? O PS não comenta.
O Governo recua na questão das faltas dos alunos? O PS não comenta.
Sucedem-se as trapalhadas na Educação? O PS não comenta.
O ministro das Finanças é considerado o pior de toda a Europa? O PS não comenta.
Sócrates entrega "Magalhães" e, minutos depois, as máquinas são retiradas às crianças? O PS não comenta.

Há uma qualquer polémica? O PS já comenta.

* * *
«Se este Governo não fosse um manancial de arrogância, podia ser muito razoável. Mas mesmo assim vai deixando obra, de forma algo estrambólica: primeiro toma a decisão, depois lança a confusão, acaba por encontrar uma solução.»

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Governo PS: vale tudo!

"Magalhães" retirados após saída de Sócrates

No passado dia 12 de Novembro, o primeiro-ministro deslocou-se a Ponte de Lima para inaugurar duas escolas e entregar "Magalhães" aos 185 alunos da Escola do Freixo e 74 aos alunos de Refóios.

A distribuição foi feita pelo próprio José Sócrates e os miúdos não esconderam a sua alegria.

O que só ontem se veio a saber foi que, depois da comunicação social ter registado o momento e os governantes se terem ido embora, os alunos tiveram que devolver os computadores que tinham recebido.

Já nada espanta neste Governo.
São "trapalhadas" atrás de "trapalhadas". E já nem os jovens estudantes escapam ao "frenesim propagandístico".
Pobre país!

A importância da vírgula

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.


Mensagem adicional:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

– Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
– Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

(Campanha dos 100 anos da Associação Brasileira de Imprensa; recebida por e-mail)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Os impolutos (*)

O sítio anda muito agitado e mesmo entusiasmado com o escândalo BPN e espera a todo o momento grandes notícias sobre os principais figurões que andaram anos e anos, nas barbas de reguladores e de supervisores, a manobrar milhões e milhões de um lado para o outro, milhões vindos sabe-se lá de onde e que ainda não se sabe a que bolsos foram parar.

É evidente que nestas coisas de bancos e banquetas os rumores valem o que valem e ninguém sabe ao certo até que ponto, nas barbas das autoridades supervisoras, dirigidas obviamente por gente completamente impoluta,se desenrolaram monumentais operações de branqueamento de muitos milhões. Os rumores, neste sítio manhoso, hipócrita, invejoso, pobre e cada vez mais mal frequentado, valem o que valem e não interessa andar por aí a desconfiar da imensa legião de impolutos, senadores desta República comandada nestes 34 anos de Democracia por grandes figurões do PS e do PSD, os verdadeiros donos do sítio, para o mal e para o bem. Particularmente para o mal se tivermos em conta os resultados obtidos em matéria de desenvolvimento económico, bem-estar social e nível de vida dos indígenas, que pacientemente vão alimentando tal gente a pão-de-ló com o dinheiro dos impostos que são obrigados a pagar e a vão mantendo no poder com os generosos votos nas muitas eleições autárquicas, legislativas e presidenciais.

A falência do BPN, que o querido Estado abraçou a tempo e horas para evitar males maiores, está a provocar muita excitação no espírito de muitos cidadãos, convencidos na sua eterna boa-fé de que desta vez os figurões que andaram a jogar com muitos milhões de um lado para o outro vão mesmo ser apanhados pela chamada Justiça e que a verdade vai ser, por uma vez na vida, totalmente conhecida. Cidadãos que andam obviamente iludidos com o espectáculo montado e com as declarações solenes dos responsáveis do costume.

Cidadãos que obviamente ainda acreditam no Pai Natal e que passam a vida a pensar que um dia destes ainda vão ser testemunhas de um qualquer milagre. Mas desenganem-se. Os figurões impolutos do sítio não estão apenas nos partidos políticos do Bloco Central, na administração central e local. Os figurões impolutos estão em todo lado. Os figurões impolutos do sítio também estão na Polícia e na Justiça. Os figurões impolutos do sítio, acreditem, comem tudo e não deixam mesmo nada. E enganam os tolos com papas e bolos.

(*) António Ribeiro Ferreira, no "Correio da Manhã" de hoje

domingo, 16 de novembro de 2008

Início de semana





Divirtam-se.

Empate em casa

A minha equipa empatou ontem (1-1), em Fala, com o Fátima.
Ao intervalo os visitantes estavam em vantagem.
O Vigor empatou de "penalty", por Girão, a meia hora do final do jogo.
Mais pormenores no blogue da equipa.