sexta-feira, 5 de março de 2010

Assim vai Portugal...

Miguel igual a Manuela

(in última página do "Correio da Manhã" de hoje)

Uma repetição.
Sucedeu o mesmo, por exemplo, com Manuela Moura Guedes.


quinta-feira, 4 de março de 2010

Resposta a Carlos Queirós

O seleccionador nacional disse ontem, no final do jogo, não compreender os assobios à selecção nacional.

Parece impossível como Carlos Queirós, sempre tão arguto, não compreende porque é que o público não gostou da exibição medíocre da equipa de Portugal perante um adversário da "3.ª divisão" mundial, a China (83.ª selecção do "ranking" da FIFA!).

E não foram só assobios... Durante minutos, e pela primeira vez que me lembre, ouviram-se "olés" à selecção portuguesa, enquanto os chineses trocavam a bola rudimentarmente!!!

Como Carlos Queirós não sabe, eu explico-lhe com uma imagem.
Basta olhar para o canto inferior esquerdo.




PS 1 - O jogo de ontem foi assim como ir a uma taberna comer carapaus alimados e ter de pagar como se comesse lagosta.

PS 2 - Eu não consigo assobiar a selecção. Nem gritar "olé". Mas compreendo perfeitamente os assobios e os "olés" de ontem. Mais: acho que foram perfeitamente justificados.

As acusações de Pinto Balsemão


A audição de Manuela Moura Guedes, ontem, no Parlamento, está hoje nas primeiras páginas de todos os jornais. A jornalista fez acusações graves e o destaque é justificado.

No entanto, uma intervenção muito mais profunda, a de Francisco Pinto Balsemão, passa quase despercebida.
E porquê?... Porque Balsemão começou a ser inquirido já depois das 18h00 e nessa altura os "media" têm de apressar as edições da noite (no caso das televisões) e do dia seguinte (no caso dos jornais). E como já havia noticiário em quantidade suficiente (Manuela Moura Guedes foi pródiga nas revelações/acusações), a audição do dono do "Expresso" foi relegada para segundo plano.

Noutras circunstâncias, as palavras de Pinto Balsemão teriam muito maior impacto.

Atentem só no que ele disse, segundo relata Paulo Chitas na "Visão on-line":
«O presidente do Conselho de Administração da Impresa (proprietária da SIC, Expresso e VISÃO), começou o depoimento por ilustrar dois cenários possíveis. Um, que considerou um "plano conspirativo, muito bem concebido", passaria por 10 pontos: 1) a produção de legislação (que enfraqueceria os grupos privados e fortaleceria os públicos), 2) a compra da TVI pela PT, 3) o controlo da Impresa pela Ongoing, 4) a compra do Correio da Manhã (lembrou que se chegou a falar num valor de 140 milhões de euros) e 5) do grupo Controlinvest (detentor do DN e do JN), 6) o controlo da RTP e RDP, 7) o controlo da Lusa, de que o Estado é o maior accionista, 8) o lançamento de um 5º canal generalista, em sinal aberto, 9) o adiamento do TDT paga, 10) e o fecho do semanário Sol. O outro, a que chamou o "cenário do acaso e da incompetência", passaria pelos mesmos pontos, mas a sua concretização, parcial ou total, não seria inspirada pelas mesmas intenções.

Balsemão acabaria por defender que vários pontos do plano "conspirativo" se concretizaram. O patrão da Impresa disse ainda que publicaria a crónica de Crespo, afirmou que assistira a várias peças jornalisticamente competentes no Jornal de Sexta, embora não se reconhecesse no seu estilo, e considerou que a PT não teria avançado para a compra da TVI sem o conhecimento do Governo. Criticou ainda o excesso de poderes da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, defendeu o papel dos conselhos de redacção e disse que o "público é o grande aliado do jornalismo de qualidade".»

Um (arrasador) libelo acusatório.
Só não perceberá quem não quiser.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Manuela Moura Guedes


Estou a tentar acompanhar a audição de Manuela Moura Guedes na Assembleia da República.
Com muita dificuldade.

Não consigo entrar no "site" da Assembleia. Já tentei várias vezes e... nada.
Felizmente, o "Jornal de Negócios" está a reproduzir a audição. Lá vou vendo qualquer coisa.

Embora "aos soluços", porque tenho de fazer "refresh" de cinco em cinco minutos, consigo aperceber-me que alguns deputados do Partido Socialista estão... (muito) irritados.

PS - Deixo uma sugestão aos serviços da AR TV: que tal contratar uma largura de banda maior? Ou será (mais um) problema da PT, a fornecedora do acesso que estou a utilizar.

PS2 - A intervenção final de Manuela Moura Guedes, cerca de 15 minutos, merece ser vista na íntegra. Arrasadora. (Nos meio dos "cortes" de transmissão, pareceu-me ver um deputado do PS a tentar interromper a jornalista diversas vezes!)

Dia de Portugal




ADITAMENTO (às 23h30, regressado do estádio) - Portugal fraquinho-fraquinho num estádio degradado que custa os "olhos da cara" aos cidadãos de Coimbra.

terça-feira, 2 de março de 2010

Pensamento do dia

A passadeira é para passar; não é para passear.

(Se fosse para passear chamar-se-ia passeadeira.)

Miguel Sousa Tavares entrevista-se

Ontem à noite, em casa de um familiar, reparei na entrevista de Miguel Sousa Tavares ao ex-inspector da PJ Gonçalo Amaral.
Fui sentar-me juntar do televisor.
Apesar de estar perto, bem perto, só quase consegui ouvir a voz de Miguel Sousa Tavares.
Quanto a entrevista... "nicles".

segunda-feira, 1 de março de 2010

Portugal: imensa desgraça

«Os salários vão baixar, as reformas ficarão ainda mais miseráveis, o desemprego não vai parar de crescer, a economia continuará a rastejar e o endividamento das empresas, das famílias e do Estado atingirá níveis que nem os mais pessimistas conseguiram adivinhar. No meio desta imensa desgraça, com muitos consensos e discursos patrióticos cheios de mentiras, não há uma alma caridosa que explique aos indígenas que esta miséria, que nem chega a ser franciscana, veio mesmo para ficar. No meio deste imenso pântano económico, social e político não há uma alma caridosa que explique aos indígenas algumas coisas simples sobre as suas vidas nos anos que aí vêm. Vão ficar mais pobres e nem de TGV conseguirão atingir os níveis de vida europeus. Antes eram pobretes mas alegretes. No futuro serão ainda mais pobretes e só os parvos continuarão alegretes.»
António Ribeiro Ferreira, hoje, no "Correio da Manhã"

Aborto na Europa


A imagem, acabada de publicar no "Humoral da História", é algo chocante. Humor negro, poder-se-ia até escrever.

Mas o facto que lhe dá origem não é menos chocante: uma mulher aborta a cada 26 segundos.

No total, foram realizados 28 milhões de abortos nos últimos 15 anos. O que significa que o aborto é a maior causa de morte na Europa.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O fim do regime

Vasco Pulido Valente (VPV) publicou este fim-de-semana dois textos essenciais para compreender o tempo que vivemos: "O fim do regime?", ontem, e "Onde está a saída?", hoje.

Não sou capaz de pensar e escrever como VPV. Nem tenho o conhecimento dele.
Mas na modéstia da minha reflexão, já cheguei há tempo a uma conclusão: a solução para o Portugal actual é quanto pior, melhor. Para que, depois, possa surgir algo de novo dos destroços.