A minha equipa empatou hoje em Vieira de Leiria (1-1), a 96 kms de distância de Coimbra (e a 3,40 euros de portagens).
Às 14h50 só havia três espectadores (todos dirigentes do Vigor) e outros tantos militares da GNR no campo. Pouco depois, o jogo começou com 28 pessoas a assistir.
Depois da goleada da 1.ª volta (6-0), pensava-se que o Vigor poderia conquistar a primeira vitória em terreno alheio. E logo no 1.º minuto o poste da baliza do Vieirense impediu o golo.
Num jogo que acabou por ser mais lutado do que jogado, o Vigor chegou à vantagem já na 2.ª parte, por Girão. Os locais empataram cinco minutos depois, na marcação de uma grande-penalidade.
Dada a escassa presença de público, pode escrever-se que foi um empate em família.
*****
PS - Já que se fala em família, um registo curioso: almocei em Coimbra, assisti ao jogo em Vieira de Leiria e estou a escrever estas linhas em Lisboa. A filha participou ontem à noite num colóquio no Porto e está em Bragança. O filho regressou com a equipa a Coimbra.
sábado, 15 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Angústias académicas (*)
Ainda hoje, apesar do marketing e das imagens que nos são vendidas, se reconhecem nos clubes de futebol elementos específicos do seu código genético, que os diferenciam e nos levam a adoptá-los como nossos, muitas vezes apaixonadamente.
Há clubes de bairro, de cidade ou de região, assim como há clubes nacionais e até clubes em que ainda perpassam tiques de classe sócio-profissional. O que parece existirem poucos é "Clubes de Bandeiras".
Com efeito não serão muitos os clubes nascidos e desenvolvidos em torno de valores e empenhados em defender bandeiras. Bandeiras éticas, de cidadania, de solidariedade e de fraternidade, como é o caso da Académica.
Clube duma Academia, estendeu-se à cidade, ao país e a vários recantos do mundo - globalizou-se antes da globalização - porque na cor das camisolas estavam inscritos valores e no seu futebol perfumado havia o gozo de ser diferente, sem subserviências ou arrogâncias.
Sendo projecto de formação académica e de cidadania, a Académica assumiu uma dimensão ímpar por simbolizar uma universidade e uma cidade, criar uma "escola de futebol", protagonizar a irreverência e a coragem de ser capaz de, em tempos difíceis, lutar por causas superiores como a liberdade.
Mas os últimos anos têm sido particularmente difíceis apesar dos esforços para travar a sua descaracterização e a conseguir enquadrar, com as suas especificidades, no mundo do futebol profissional. Fizeram-se congressos para a discutir e muitos têm sido os sócios que têm dado públicos contributos tentando encontrar um modelo de gestão e um projecto desportivo conciliador das suas raízes e do romantismo futebolístico do passado com o agressivo profissionalismo de agora.
Mas tudo isto sem sucesso. Chegámos aos tempos da mera sobrevivência futebolística em que ainda mal o campeonato começou e já nos aprontamos para assumir, com sofrimento, a luta pela não despromoção. Aí estamos outra vez este ano.
Os jogadores vão e vêm às carradas, os treinadores chegam e partem, apesar dos bons currículos e das boas referências do seu trabalho noutros clubes, tudo a dizer que o mal está cá, que os problemas são de administração e de gestão, de falta de planeamento e de organização.
Há uns anos atrás o argumento para as derrotas estava na ausência de campos de treinos e acusava-se a Câmara. Hoje há campos de treinos e chegou-se mesmo ao ponto da Académica se ter instalado na Câmara, cometendo o erro trágico de fazer do seu presidente director municipal do urbanismo.
Cegamente, e apesar dos avisos, houve quem acreditasse que desta forma haveria vantagens para a Câmara e para a Académica, mas, como previsto por alguns entre os quais me conto, com esta perversa acumulação a Académica acabou por ver escrita uma das páginas mais negras da sua história.
Para além dos males de que já sofria, a Académica foi atingida, enquanto instituição, levando a que os mais velhos, que conheceram a outra Académica, já tenham percebido que ou há uma rápida refundação ou esta morre definitivamente.
A cada dia que passa as angústias académicas são cada mais profundas, porque se vê a Briosa - ferida eticamente e com uma assustadora fragilidade desportiva - encurralada no beco sem saída a que foi conduzida pelos actuais dirigentes.
Há clubes de bairro, de cidade ou de região, assim como há clubes nacionais e até clubes em que ainda perpassam tiques de classe sócio-profissional. O que parece existirem poucos é "Clubes de Bandeiras".
Com efeito não serão muitos os clubes nascidos e desenvolvidos em torno de valores e empenhados em defender bandeiras. Bandeiras éticas, de cidadania, de solidariedade e de fraternidade, como é o caso da Académica.
Clube duma Academia, estendeu-se à cidade, ao país e a vários recantos do mundo - globalizou-se antes da globalização - porque na cor das camisolas estavam inscritos valores e no seu futebol perfumado havia o gozo de ser diferente, sem subserviências ou arrogâncias.
Sendo projecto de formação académica e de cidadania, a Académica assumiu uma dimensão ímpar por simbolizar uma universidade e uma cidade, criar uma "escola de futebol", protagonizar a irreverência e a coragem de ser capaz de, em tempos difíceis, lutar por causas superiores como a liberdade.
Mas os últimos anos têm sido particularmente difíceis apesar dos esforços para travar a sua descaracterização e a conseguir enquadrar, com as suas especificidades, no mundo do futebol profissional. Fizeram-se congressos para a discutir e muitos têm sido os sócios que têm dado públicos contributos tentando encontrar um modelo de gestão e um projecto desportivo conciliador das suas raízes e do romantismo futebolístico do passado com o agressivo profissionalismo de agora.
Mas tudo isto sem sucesso. Chegámos aos tempos da mera sobrevivência futebolística em que ainda mal o campeonato começou e já nos aprontamos para assumir, com sofrimento, a luta pela não despromoção. Aí estamos outra vez este ano.
Os jogadores vão e vêm às carradas, os treinadores chegam e partem, apesar dos bons currículos e das boas referências do seu trabalho noutros clubes, tudo a dizer que o mal está cá, que os problemas são de administração e de gestão, de falta de planeamento e de organização.
Há uns anos atrás o argumento para as derrotas estava na ausência de campos de treinos e acusava-se a Câmara. Hoje há campos de treinos e chegou-se mesmo ao ponto da Académica se ter instalado na Câmara, cometendo o erro trágico de fazer do seu presidente director municipal do urbanismo.
Cegamente, e apesar dos avisos, houve quem acreditasse que desta forma haveria vantagens para a Câmara e para a Académica, mas, como previsto por alguns entre os quais me conto, com esta perversa acumulação a Académica acabou por ver escrita uma das páginas mais negras da sua história.
Para além dos males de que já sofria, a Académica foi atingida, enquanto instituição, levando a que os mais velhos, que conheceram a outra Académica, já tenham percebido que ou há uma rápida refundação ou esta morre definitivamente.
A cada dia que passa as angústias académicas são cada mais profundas, porque se vê a Briosa - ferida eticamente e com uma assustadora fragilidade desportiva - encurralada no beco sem saída a que foi conduzida pelos actuais dirigentes.
(*) João Silva, militante do PS (in "Jornal de Notícias")
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Incompetência
Hoje, às 20h30, no "site" da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, encontrei a indicação de que Manuel Machado é o treinador da Académica.
Distracção? Incompetência?
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Advogados
A situação na Ordem dos Advogados está bonita.
Ai está, está.
Mas gostei de ouvir Rogério Alves, há pouco, na SIC Notícias.
Ai está, está.
Mas gostei de ouvir Rogério Alves, há pouco, na SIC Notícias.
Notícia do Brasil
Léo sofre traumatismo craniano em partida pelo Benfica - O lateral brasileiro Léo sofreu um traumatismo craniano neste domingo durante a partida entre Benfica e Acadêmica, pelo Campeonato Português.
O jogador bateu a cabeça quando disputava a bola com Lito, do Acadêmica. Ele foi substituído na partida e levado ao hospital.
Apesar do susto, o atleta está bem e deve retornar aos treinamentos do Benfica já nesta terça-feira.
O português falado e escrito no Brasil tem outro sabor, não tem?
O jogador bateu a cabeça quando disputava a bola com Lito, do Acadêmica. Ele foi substituído na partida e levado ao hospital.
Apesar do susto, o atleta está bem e deve retornar aos treinamentos do Benfica já nesta terça-feira.
(Fonte: O Estadão)
O português falado e escrito no Brasil tem outro sabor, não tem?
O bastonário
«Marinho e Pinto, diz uma coisa singela que toda a gente percebe, menos certos políticos, acolitados pela inteligentsia dominante e por motivos também óbvios que ficam claríssimos. Diz que há promiscuidade entre os governantes e certos escritórios de advocacia e que isso se traduz em favorecimento monetário. Dinheiro, portanto, é a questão. Como sempre, aliás.»
Excerto de "Marinho e Pinto, bastonário da ordem ética".
Para ler o texto na íntegra, na "Grande Loja do Queijo Limiano", clique aqui.
Excerto de "Marinho e Pinto, bastonário da ordem ética".
Para ler o texto na íntegra, na "Grande Loja do Queijo Limiano", clique aqui.
domingo, 9 de dezembro de 2007
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