sábado, 23 de junho de 2007

Querem fechar a delegação da Lusa?

Leio no "Diário de Coimbra" e não quero acreditar: ao que parece, a agência noticiosa Lusa vai encerrar a delegação em Coimbra.

Leio e não acredito!

PS - Prossegue a política de "calar" o país real. O poder quer ser a única voz. Já escrevi há muito sobre o crime que foi o silenciamento da RDP Centro. A televisão pública é aquilo que se sabe quanto à cobertura da vida local. Agora (não quero acreditar!) pré-anuncia-se o fecho da delegação da agência noticiosa. E tudo isto (pasme-se!) perante o silêncio da esmagadora maioria dos poderes locais, que preferem "assobiar para o lado"!!! Cada vez me sinto menos representado.
(Honra seja feita à Câmara Municipal de Miranda do Corvo, que já se manifestou contra o encerramento.)

Pobre país...

Erro na prova de Física e Química A leva ministério a anular pergunta

Aconteceu ontem, nos exames nacionais.
Hoje, no "Público", "Carlos Fiolhais, físico e professor da Universidade de Coimbra, lamenta a situação e considera que "nos exames um só erro é inadmissível uma vez que eles devem ser preparados com o maior cuidado". Acrescenta que a tutela deveria ter pedido desculpa pela falha e garantir que vai "apurar responsabilidades"".

Estou de acordo com Carlos Fiolhais.

Não percebo como é possível que, todos os anos, se sucedam os erros nos enunciados dos exames, que é suposto serem elaborados com muita antecedência e por gente competente.
Depois, pouco importa que o Ministério atribua a todos os alunos a cotação dessas perguntas; o mal já está feito.

Hoje em dia, os alunos têm de ir a exame preparados quanto à matéria e preparados para encontrar os erros nos enunciados. É um verdadeiro "jogo do gato e do rato", que não dignifica ninguém - nem o país.

Pobre Portugal! Ao estado a que isto chegou...

Recortes do dia

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sexta-feira, 22 de junho de 2007

Recorde

Já viu alguma vez um texto num blogue suscitar mais de 2.000 (!!!!) comentários?
Está aqui.
O autor do blogue enfrenta um processo judicial por alegada queixa do primeiro-ministro.

Recortes do dia


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(in "Página 1")

Os dinheiros da bola

(em milhões de euros)
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Massacre

Parece a pesca do atum, na "minha praia", décadas atrás.

Aqui.

Uma vergonha!

Em defesa da liberdade

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(in "Página 1")

Contabilidade pessoal

Hoje, 22 de Junho, completam-se...

... 29 dias desde a data em que deixei de comprar jornais;
(o objectivo é não comprar jornais durante, pelo menos, 1 mês)

... 173 dias desde a data em que deixei de fumar;
(o objectivo é nunca mais fumar)

... seis semanas à espera da entrega da bateria para um computador portátil;

... três semanas à espera da instalação do ar condicionado.

(Mas nem tudo são más notícias: acabam de chegar, por correio, uns documentos que há mais de duas semanas me era garantido já terem sido entregues pessoalmente...)

PS - Hoje, o "Correio da Manhã", já não deve ter oferecido DVD. Havia jornais à venda às 16h30 no mesmo sítio onde costumavam estar esgotados às 8h00... (MORAL DA HISTÓRIA - Agora, que o comprem os que levaram os DVD. Quanto a mim, comprar o "Correio da Manhã" só lá para Maio de 2008; se não for depois...)

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Comentário

Escrevi este comentário

Sou do tempo em que na Praça da República, em Coimbra, circulava um carro da PSP anunciando, alto e bom som, que "são proibidos ajuntamentos de mais de uma pessoa".

Entretanto, passaram-se 38 anos.


a propósito deste texto.

Coisa estranha

Esta manhã, o meu filho, ao meu lado, no carro, lia os jornais.
A certa altura, disse-me:
- Pai, o Chelsea está interessado no Zé Castro. Está aqui n'As Beiras.
- O Chelsea?! Eu li essa notícia no computador e pareceu-me que o clube interessado era o Manchester... - respondi.
- Não, é o Chelsea! Queres ouvir?
E começou a ler a notícia.

******

"Estou ficar lindo, estou, estou...", pensei.

(Quando se chega aos 50 começam a surgir "indicadores" que nos alertam para o facto de estarmos a caminhar para a velhice...)

Como tinha lido o texto no "site" do jornal por volta das 7h00, pensei que "ainda estava meio a dormir...".
Foi como que uma auto-justificação.

*******

Vejo aqui que, afinal, a notícia teve mesmo duas versões: a do Manchester (na internet) e a do Chelsea (no jornal).
Felizmente, ainda não estou "taralhouco"!

Mas lá que tudo isto é muito estranho, lá isso é...

Pobre país, pobre Portugal

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(in "Página 1", "newsletter" da Rádio Renascença)


COMENTÁRIO: Não foi este o país que eu sonhei, nem era este o país que pensava que os meus filhos iriam herdar. Como eu gostaria de poder apresentar queixa numa instância qualquer (desde que... estrangeira) contra aqueles que conduziram o meu país a tal estado.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

ARGUIDO!

Licenciatura na UnI
José Sócrates apresentou queixa-crime contra bloguer

José Sócrates apresentou uma queixa-crime contra o bloguer António Balbino Caldeira devido ao conjunto de textos que este professor de Alcobaça escreveu sobre a sua licenciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente (UnI), apurou o Expresso junto de fonte próxima do processo.

Está assim explicado o facto de o autor do blogue "Do Portugal profundo" ser ouvido no mesmo dia no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) de manhã como arguido e à tarde como testemunha.

Esta dupla condição resulta do facto de o DCIAP estar a conduzir dois processos sobre a licenciatura do primeiro-ministro na UnI: um que teve origem numa participação feita pelo advogado José Maria Martins, que levantou suspeitas sobre a passagem de Sócrates pela UnI, e no qual o bloguer será ouvido como testemunha, e um segundo que foi aberto após a queixa-crime do primeiro-ministro contra António Balbino Caldeira. Ambos os inquéritos estão a correr paralelamente.

Contactado pelo Expresso, António Balbino Caldeira não quis prestar qualquer declaração. O gabinete do primeiro-ministro não confirmou a apresentação de uma queixa-crime. No último "post" colocado no blogue sobre a sua condição de arguido, António Balbino Caldeira escreve: "O sistema persegue politicamente os seus opositores por estes pretenderem exercer os seus direitos de cidadania. Mas só sobrevive com a complacência dos órgãos do Estado e a resignação popular".

(in "Expresso on-line")

A capa do dia

terça-feira, 19 de junho de 2007

O aeroporto de Lisboa


Um dos meus sonhos de menino nascido na Baixa coimbrã era (continua a ser!) o de conhecer Mundo.

Desde tão novo que não me lembro quando, recusei-me sempre a reduzir o "espaço vital" à zona em redor da Rua das Padeiras, entre o Arnado e o Romal, a Praça 8 de Maio, a Portagem e a beira-rio. Com umas saltadas ao Zagalho e a Friúmes, e duas semanas por ano no Casal da Areia (Buarcos).

VIAGENS
Tive sorte – comecei a viajar cedo. Primeiro, com o grupo de teatro do Liceu D. João III, com espectáculos todos os anos na zona de Vigo; e em espanhol. Aprendi a língua e ganhei o gosto. Depois disso, duas grandes viagens: à Madeira (15 dias) e a Angola (45 dias), em resultado de concursos promovidos no liceu.

A primeira deslocação paga pelos meus pais e por mim (com o dinheiro dos trabalhos que ia fazendo) foi a viagem de finalistas, em Março de 1974, a Andorra, quando a DGS riscou um nome na folha chamada de "passaporte colectivo" - e o Sérgio (que Deus o tenha em descanso) viu-se obrigado mesmo a ficar em Coimbra.

Vieram depois as viagens a propósito de arbitrar jogos (uma dúzia, todas à Madeira), as reportagens no estrangeiro e aquela que considero "a viagem da minha vida", a convite da União dos Jornalistas Católicos: cinco semanas, de Berlim a Kiev, poucos anos depois da queda do Muro.

E outras, com a família, até à fronteira com a ex-Jugoslávia, onde ficou o quase-novo Rover, no fundo de uma latada.

Nos últimos anos, o facto de trabalhar numa revista com ligações a Itália e da minha filha ter estado a estudar no estrangeiro obrigaram a maior número de viagens. E o "Mundial" de futebol de 2006 também me fez viajar até à Alemanha. Infelizmente, não regressei a Berlim, embora tivesse bilhete para a final... se Portugal lá chegasse.

Optando por viajar ao menor custo possível, tenho utilizado frequentemente os serviços de companhias "low cost", que por norma utilizam aeroportos secundários. Foi assim que já aterrei em Beauvais (Paris), Stansted e Luton (ambos nos arredores de Londres), em Veneza, Milão (Linate), Génova, Pisa, Roma (Ciampino) e Bolonha. Mas também viajei para os grandes aeroportos de Milão (Malpensa), de Roma (Fiumicino), de Bruxelas e de Londres (Gatwick).

O NOVO AEROPORTO
Não sou técnico, nem o assunto do novo aeroporto de Lisboa me interessa especialmente. Vou assistindo ao processo com um sorriso...

Mas há muito que tenho uma ideia: o que interessa à Região Centro é abertura da base militar de Monte Real à aviação civil. Isso, sim, é que favoreceria o desenvolvimento sócio-económico.
Quanto ao novo aeroporto de Lisboa ser construído em Alcochete ou na Ota, pouca diferença me fará. Até porque, ultimamente, tenho optado por viajar do Porto (aeroporto Francisco Sá Carneiro), dada a proximidade e a facilidade de acesso por estrada ou por comboio/metro. E o aeroporto está um luxo!

E tenho outra certeza: o aeroporto da Portela não deve ser desactivado. É isso que tenho visto por toda a Europa.

AEROPORTOS NA EUROPA
Só para se ter uma ideia, apresento as distâncias a que se encontram do centro da cidade os aeroportos das capitais europeias mais próximas (juntando-lhe os de Milão).

Madrid – Barajas: 12 km

Paris – Orly: 14 km
Paris – Charles de Gaulle: 23 km
Paris – Beauvais: 88 km

Londres – Heathrow: 28 km
Londres – Gatwick: 47 km
Londres – Stansted: 58 km
Londres – Luton: 51 Km

Roma – Fiumicino (Leonardo Da Vinci): 32 km
Roma – Ciampino: 15 km

Milão – Malpensa: 45 km
Milão – Linate: 7 km
Milão (Orio Al Serio - Bérgamo): 45 km (5 km de Bérgamo)

Bruxelas: 15 km

Ou seja: onde foram construídos novos aeroportos, os antigos não foram destruídos e continuam a funcionar. As excepções são Madrid e Bruxelas, porque só têm um aeroporto – que está praticamente dentro da cidade.

Aqui fica o meu modesto contributo para a polémica em curso.
Tenho uma sensação: se aqueles que decidem viajassem mais na Ryanair, na Easyjet, na Virgin ou mesmo na Portugália... eram capazes de encontrar mais rapidamente a solução para o problema. A melhor solução.

Aqui está uma boa notícia

A Biblioteca Municipal de Coimbra vem comunicar a todos os seus utilizadores que a música chegou ao rio!
O espaço "Ler ao Cubo" disponibiliza CDs e os respectivos leitores portáteis para que se possa fruir do espólio musical da Fonoteca no local privilegiado que é o Parque Verde do Mondego.

Ler ao Cubo / HORÁRIO:
23 de Abril a 30 de Setembro
14,00h - 19,00h
Sábados, Domingos e Feriados
(sempre que as condições climatéricas o permitam)

Palavra de ministro

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, afirmou hoje que a opção "Portela+1" não é uma "solução viável" nem do ponto de vista operacional nem do ponto de vista económico-financeiro.
(in "Jornal de Negócios on-line")

Quem diria?


segunda-feira, 18 de junho de 2007

Companheiro de trabalho



Trabalhar com um computador Macintosh, para além dos nos fazer "sentir como gente", é um factor de orgulho.

Há 20 anos.

domingo, 17 de junho de 2007