sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

A propósito do referendo

O referendo sobre o aborto vai realizar-se depois de duas semanas em que se repetiu o que há de pior nas campanhas dos partidos políticos.
(Ainda há pouco vi um presidente de Câmara, aos berros, numa... creche!)

Do que li, ficou-me uma ideia original. Foi escrita por José António Lima, director-adjunto do semanário "Sol", na edição de sábado passado.

Eis alguns excertos:
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"Mas este referendo veio ainda, comprovar que é possível o pluralismo e a coexistência de opiniões divergentes no interior de um mesmo espaço político". [e seguem-se exemplos do CDS, do PS e do PSD]
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"Em todos? Bem, em todos, em todos, não... Há duas fortalezas do pensamento único e do seguidismo, o PCP e o Bloco de Esquerda, onde não é possível registar um só depoimento, uma voz, um suspiro que seja contra a posição oficial das direcções partidárias".
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"Até na rígida Igreja Católica, ortodoxa por natureza na sua doutrina e nos seus dogmas, é possível ouvirem-se algumas vozes da diferença(...)".
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"O dogmatismo e o unanimismo do PCP e do BE excedem, neste referendo, os da própria Igreja Católica".

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(pode ler aqui o texto na íntegra; vá até à página 64)

Mudam-se os tempos...

Renascença lança jornal on-line

A Rádio Renascença vai lançar este mês um jornal on-line, em formato pdf, com duas edições diárias que apresentarão aos leitores as principais notícias da actualidade.

De acordo com fonte oficial da estação citada pela agência Lusa, este novo jornal on-line, intitulado Página 1, surge no contexto da “linha de novos projectos editoriais que o grupo Renascença pretende lançar, nomeadamente na área da internet”.

As duas edições diárias do projecto, cujo formato pdf permite a impressão em formato jornal, serão disponibilizadas às 12h00 e às 17h00, sendo os seus conteúdos assegurados pela equipa de jornalistas da Renascença.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Texto brilhante

O director do "Campeão das Províncias", Lino Vinhal, publica na edição de hoje daquele semanário um texto de qualidade superior, cuja leitura recomendo vivamente.

Num editorial intitulado "O nosso rumo", Lino Vinhal - pessoa que me habituei há muito a admirar, pelo sentido jornalístico e pela capacidade empreendedora - faz uma reflexão sobre diversos aspectos da comunidade coimbrã.

Com a devida vénia, trago aqui três excertos. O "link" para o texto completo está no final das transcrições.

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A Imprensa regional portuguesa atravessa um período deveras preocupante. O Governo aprovou um conjunto de diplomas que aguardam publicação, uns, promulgação, outros, todos eles lesivos não só dos direitos anteriormente reconhecidos como prejudiciais a vários tempos: desde logo porque parte dos pequenos jornais vai acabar; depois, porque ao terminar completamente com o porte pago para o estrangeiro torna impossível que a comunidade portuguesa continue a manter com o país e com a sua terra a ligação que os jornais lhe permitiam até agora. (…) Uma opção claramente errada, explicada para poupar meia dúzia de tostões mas que constitui um forte, cerrado e lesivo ataque à divulgação da língua portuguesa pelo mundo.

* * * * *

Façamos fé no princípio da presunção de inocência e estaremos certos que Coimbra inverterá um rumo que estava a tomar e contra o qual nos propusemos assumidamente lutar. Coimbra não é uma terra qualquer. Chamem-nos provincianos, chauvinistas, parolos, tudo o que quiserem. Nem nos aquece nem arrefece. Mas assumimos claramente que esta é uma terra diferente. Para melhor. A cultura começa e passa pelo postura dos homens e dissociá-la da parte comportamental é ter dela um visão estreita que não partilhamos.

* * * * *

A certa altura, talvez na última dúzia de anos, surgiu em Coimbra uma geração de jovens políticos, frequentando os espaços partidários de um imaginário bloco central, que, de inegável capacidade intelectual, sonharam enriquecer depressa e à pressa. Foi-lhes dado, seguramente de boa fé, algum espaço de manobra e foi um descalabro. Gastaram mal gastos rios de dinheiro do erário público, aqueles que por ali passaram. Estabeleceram cumplicidades e compadrios que encheram os bolsos dos amigos.

(o texto completo está aqui)


Barcelona sonha...

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(jornal "Sport" de hoje)

Bruxelas

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Vitória e... memória



Já se passaram quase 41 anos!
É nestas alturas que um indivíduo sente estar a envelhecer...

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terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Exemplar

Conciliar o futebol com os estudos é um princípio na formação do F.C. Porto e um estímulo para os atletas mais jovens. O Departamento Pedagógico zela pelo sucesso escolar dos candidatos a craques e premeia os melhores alunos. António Graça destacou-se no primeiro período de 2006/07. Por isso teve direito a treinar com a equipa principal e a realizar um sonho.

António Graça nasceu na Figueira da Foz a 3 de Julho de 1989 e vive da Casa do Dragão. Este médio-esquerdo sub-18 está a cumprir o terceiro ano no F.C. Porto e já representou as selecções nacionais de sub-16, sub-17 e sub-18. Ao desígnio de chegar a profissional de futebol junta uma vida académica que merece rasgados elogios e comprova que é possível conciliar as duas actividades.


(Texto completo no "site" do FC Porto)

Tratado "como gente"

Acabo de sair dos HUC.
Sinto-me bem.
Tinha uma consulta externa ao início da tarde.
Fui atendido exemplarmente, a consulta começou praticamente à hora marcada, obtive resposta para as minhas dúvidas (de hipocondríaco compulsivo).
Encontrei pela frente uma pessoa atenta e interessada.
Numa palavra: senti-me tratado "como gente".
E senti que, desta forma, o dinheiro dos meus impostos faz sentido.
(Até o facto de ter deixado o automóvel a uns 600 metros de distância não me pareceu exagerado...)

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Tarde quente na Figueira da Foz?

Parece que houve "mosquitos por cordas" ontem, nos camarotes do Estádio José Bento Pessoa, na Figueira da Foz.
Ver os comentários deste "post" dos "Pardalitos do Choupal".

Jogo do campeonato paulista começa sem... a bola

É daquelas coisas de que ninguém está à espera. No Brasil, num dos mais importantes campeonatos regionais, o Estadual de S. Paulo, um jogo de futebol começou sem bola.

O árbitro Paulo Roberto Ferreira esqueceu-se de levar a bola dos balneários para o pontapé de saída do Rio Claro-Barueri, esta quarta-feira, e apitou para o início da partida sem se aperceber de que faltava algo essencial para que tudo corresse bem.

É claro que os adeptos não deixaram passar em claro a “gaffe”.
E “burro” foi dos adjectivos mais meigos com que o presentearam.

(informação retirada daqui)

Governo escreveu-me

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Acabo de receber uma mensagem do Governo.
"Devo ser um tipo importante...", pensei.
Mas, logo a seguir, surgiu-me outro pensamento: "Quem deu o meu endereço de e-mail ao Governo?".
Estou intrigado. Muito intrigado.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Exibição vibrante num campo "magrinho"

Tipo de jogo do Leixões = bolas despejadas para a área

A minha equipa fez hoje de manhã, em Matosinhos, uma exibição de grande qualidade, com garra, "nervo", força de vontade e... o único futebol que se viu no relvado.
Na verdade, o Leixões só fez uma coisa durante todo o jogo: despejar bolas para a área do adversário, à espera de um deslize que proporcionasse o golo. Não teve sorte, porque a Académica mostrou-se sempre muito segura e coesa.

Jogando com a bola junto à relva, em contra-ataque e com rapidez, a minha equipa deliciou os espectadores e dispôs de algumas oportunidades de golo. A mais clara de todo o desafio ocorreu na 2.ª parte, quando Zé Francisco conseguiu isolar-se, correu para a baliza e rematou contra o corpo do guarda-redes adversário.

O empate acaba por aceitar-se pelo maior tempo de posse de bola dos leixonenses, contrabalançado pela melhor qualidade do futebol da Académica.


UM CAMPO INVULGAR


O jogo foi disputado num campo secundário do Estádio do Mar, no denominado Complexo Desportivo de Matosinhos (ou Complexo Desportivo Óscar Marques). Relvado.
Num "site" do município de Matosinhos, a "instalação" tem a seguinte "caracterização": "campo de futebol em relva natural - 98,5 x 51,9 metros".




Não espanta que num campo assim, onde a grande área chega quase à bandeirola, cada lançamento de linha lateral, a partir da zona intermediária, se transforme num verdadeiro... "pontapé de canto". O Leixões passou os 80 minutos a tentar, a tentar, a tentar.
Ou seja, as características do campo contribuíram para o mau futebol praticado pelos jovens de Matosinhos.


Nota: TEXTO EMENDADO EM 06.02.2007, ÀS 18h45.
Foram retiradas as referências à largura mínima exigível. Nas competições nacionais organizadas pela FPF o regulamento continua a referir 90 x 45 metros (medidas mínimas) e 120 x 90 metros (medidas máximas).
O autor do texto pensava que já teria sido uniformizado o regulamento com as medidas definidas pela UEFA e FIFA: 100 x 64 metros (medidas mínimas) e 110 x 75 metros (medidas máximas).
Nas competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, a situação é diferente. O Artigo 42.º (Condições do recinto de jogo), do regulamento de competições, refere o seguinte:
"1. O terreno de jogo para a realização de jogos das competições oficiais deve obedecer às seguintes condições:
(…)
c) Ter o comprimento de 105 m e a largura de 68 m, não podendo, em caso algum, tais medidas serem respectivamente inferiores a 100 e 64 metros".

As minhas desculpas pelo lapso.


Autocarro não quis voltar

Um dos motivos de interesse do futebol juvenil é o convívio que se estabelece entre os familiares dos jovens atletas. Por isso, dia de jogo é sinónimo de almoço em conjunto, seja em Coimbra ou fora dela. Há anos.

Ontem, em Matosinhos, decidimos revisitar o "Mar na brasa" que tão bem nos tinha servido em meados de Outubro, aquando do jogo com o Pasteleira, disputado igualmente na zona da Senhora da Hora.

Estava o almoço no fim, quando alguns jovens começam a contactar os pais, por telemóvel, informando que o autocarro da Académica/oaf avariara quando se preparavam para deixar Matosinhos, depois do almoço. Necessitavam de transporte para Coimbra.

Fomos ao seu encontro. (Hoje, com os aparelhos de GPS é simples: basta saber o nome da rua). Mas a situação não era famosa, já que só estavam disponíveis quatro automóveis, um deles de dois lugares e dois outros com apenas um lugar vago, em cada qual.



Chegámos ao local em 5 minutos. O motorista, Fernando, tentava recolocar algumas correias. A reparação estava complicada.



Entretanto, passou um carro patrulha da PSP, que quis saber o que estava a acontecer. Foi explicada a situação e avisados os agentes que era possível que o autocarro tivesse de ficar imobilizado no local onde estava.
Ao mesmo tempo, pediram-se indicações sobre a compra de bilhetes para o Metro do Porto.

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR

Num repente, oito jovens conseguiram entrar nos automóveis. O resto do grupo, umas 15 pessoas, foram apanhar o metro na rua ao lado, com destino à estação de Campanhã. Eram 16h00. Comboios para Coimbra só "Alfa", às 17h15, 18h15 e 19h15. O primeiro "Intercidades" só às 20h20.
Cada bilhete de metro custava cerca de 2 euros, o bilhete de comboio 15 euros. Eram necessários 17 euros por pessoa. Havia dinheiro suficiente. O grupo pôs-se a caminho de Coimbra... de metro e e de comboio.
Uma viagem diferente, depois de um jogo emotivo.

Empate em Matosinhos

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Hoje de manhã, no complexo do Estádio do Mar:
Leixões, 0 - Académica, 0
(Resultado na 1.ª volta: Académica, 0 - Leixões, 0)


Resultados dos jogos de hoje (19.ª jornada):

Leixões - Académica, 0-0

Feirense - Boavista, 3-1

Naval - Sanjoanense, 2-1

Cinfães - FC Porto, 1-2

Repesenses - Pasteleira, 2-4

Folgou: U. Coimbra


Classificação actual

Campeonato Nacional de Juvenis / 1.ª Fase - Série B

Época 2006/2007



Pts

J

V

E

D

GM

GS

1

FC Porto

45

17

14

3

0

51

15

2

Boavista

38

18

12

2

4

45

20

3

Leixões

32

17

9

5

3

31

19

4

Pasteleira

32

17

9

5

3

34

18

5

Feirense

28

17

8

4

5

28

23

6

ACADÉMICA

24

17

7

3

7

26

25

7

Sanjoanense

19

17

6

1

10

18

19

8

Naval

19

18

6

1

11

25

33

9

Repesenses

15

17

4

3

10

21

39

10

U. Coimbra

14

17

3

5

9

15

29

11

Cinfães

3

18

1

0

17

14

68

Pts - Pontos | J - Jogos | V - Vitórias | E - Empates
D - Derrotas | GM - Golos Marcados | GS - Golos Sofridos

(Fonte: FPF)


As últimas jornadas

20.ª jornada

Académica – Repesenses

Sanjoanense - Boavista

FC Porto – Naval

Leixões – Feirense

Pasteleira - U. Coimbra

Folga: Cinfães

21.ª jornada

U. Coimbra – Académica

Sanjoanense – Feirense

Boavista – FC Porto

Repesenses - Leixões

Cinfães – Pasteleira

Folga: Naval

22.ª jornada

Académica - Cinfães

FC Porto – Sanjoanense

Feirense – Repesenses

Leixões – U. Coimbra

Pasteleira – Naval

Folga: Boavista



NOTA: Dentro de alguns minutos, duas "estórias" : a do campo que terá menos 12 metros de largura do que o mínimo oficial (!!!) e a da avaria do autocarro e da viagem de regresso em comboio.

(ACTUALIZADO ÀS 23H25)