domingo, 4 de fevereiro de 2007

Autocarro não quis voltar

Um dos motivos de interesse do futebol juvenil é o convívio que se estabelece entre os familiares dos jovens atletas. Por isso, dia de jogo é sinónimo de almoço em conjunto, seja em Coimbra ou fora dela. Há anos.

Ontem, em Matosinhos, decidimos revisitar o "Mar na brasa" que tão bem nos tinha servido em meados de Outubro, aquando do jogo com o Pasteleira, disputado igualmente na zona da Senhora da Hora.

Estava o almoço no fim, quando alguns jovens começam a contactar os pais, por telemóvel, informando que o autocarro da Académica/oaf avariara quando se preparavam para deixar Matosinhos, depois do almoço. Necessitavam de transporte para Coimbra.

Fomos ao seu encontro. (Hoje, com os aparelhos de GPS é simples: basta saber o nome da rua). Mas a situação não era famosa, já que só estavam disponíveis quatro automóveis, um deles de dois lugares e dois outros com apenas um lugar vago, em cada qual.



Chegámos ao local em 5 minutos. O motorista, Fernando, tentava recolocar algumas correias. A reparação estava complicada.



Entretanto, passou um carro patrulha da PSP, que quis saber o que estava a acontecer. Foi explicada a situação e avisados os agentes que era possível que o autocarro tivesse de ficar imobilizado no local onde estava.
Ao mesmo tempo, pediram-se indicações sobre a compra de bilhetes para o Metro do Porto.

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR

Num repente, oito jovens conseguiram entrar nos automóveis. O resto do grupo, umas 15 pessoas, foram apanhar o metro na rua ao lado, com destino à estação de Campanhã. Eram 16h00. Comboios para Coimbra só "Alfa", às 17h15, 18h15 e 19h15. O primeiro "Intercidades" só às 20h20.
Cada bilhete de metro custava cerca de 2 euros, o bilhete de comboio 15 euros. Eram necessários 17 euros por pessoa. Havia dinheiro suficiente. O grupo pôs-se a caminho de Coimbra... de metro e e de comboio.
Uma viagem diferente, depois de um jogo emotivo.

3 comentários:

Mário José de Castro disse...

Esses 17 eurinhos foram e não têm retorno.
Os pais já dão o que têm e não têm.
Pode ser que o Luís Neves possa ajudar com algum...
Abraço.

Unknown disse...

Creio que foi a Académica a pagar.
O delegado ao jogo e um dos técnicos tinham dinheiro suficiente para as viagens.
Não foi necessário recorrer ao dinheiro dos pais presentes.
Abraço.

Anónimo disse...

E é assim em clubes amadores como o vosso