sábado, 6 de outubro de 2007

Vitória

A minha equipa venceu hoje o Marinhense por 3-1, num jogo que ficou marcado pela lesão grave de um jogador visitante.
Ao quarto-de-hora o Vigor já vencia por 2-0. Na 2.ª parte, os visitantes reduziram para 2-1. O Vigor fez 3-1 e a lesão grave apareceu a 10 minutos do fim.
O jogo esteve interrompido largos minutos até à chegada do INEM.

Política... educativa?

Cavaco Silva defendeu ontem, nas comemorações do 5 de Outubro, a importância social do trabalho dos professores.

À noite, nos telejornais, ouvi Mário Nogueira (Fenprof) e Carvalho da Silva (CGTP) elogiarem as palavras do Presidente da República, mas sem nunca lhe referirem o nome nem o cargo.
Falavam de qualquer coisa como "órgãos institucionais".

Não gostei, sinceramente.
É nestas alturas que penso nas "correias de transmissão" do Partido Comunista.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Chuviscos no Funchal

Polémica continua

Hoje comprei o "Record".
Na última página, Rui Santos não deixou passar a oportunidade:
"Nota: A 'ameba da Queimada', que fica na história por ter destruído um grande jornal, baixou a giga e ficou-se pelo insulto. Não esperava outra coisa senão a cobardia do costume".
Amanhã compro "A Bola".

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Ainda falta o sol...

Polémica entre jornais

Andam tensas as relações entre os dois jornais diários que se publicam em Coimbra.
E tudo por causa das tiragens.

Começou o "Diário As Beiras", na última sexta-feira de Setembro. Respondeu o "Diário de Coimbra" na primeira quarta-feira de Outubro.

Ao que parece, a troca de argumentos vai prosseguir em tribunal.
Entretanto, aproveite para ler os textos da polémica.



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Polémica entre jornalistas


Vítor Serpa
(“A Bola”, 2 de Outubro)

Nada define mais o terceiro mundismo de um país desportivo do que a sobrevalorização de um jogo de futebol no contexto geral dos acontecimentos do país e a sobrevalorização dos actos e decisões dos árbitros de futebol, no contexto geral do jogo.
Poderíamos acrescentar, ainda, a desproporcionada valorização da mais subjectiva opinião de alguns dos críticos , que falam e escrevem sobre bola, sobretudo aqueles que mais se destacam pelo ridículo insuperável do lugar comum, aliás, dito com a sapiência oleosa de um qualquer grotesco conselheiro Acácio da «bola indígena».
desgraçado futebol e desgraçado país que não se liberte dessa nostálgica e doentia relação da realidade com o mundo virtual de um espectáculo que se perde na falsa dimensão das coisas.
Não se pretende que o futebol português seja assexuado, arrumadinho e silencioso. Claro que a discussão do jogo e dos seus casos traz vivacidade e colorido ao espectáculo, prolongando-o para lá do real. Mas há que ter a noção de que dessa discussão pequena e fútil não nasce qualquer luz. Nasce, quando muito, um palco de entretenimento dos cidadãos, que não tem de ser nem vicioso, nem, forçosamente, estúpido.
Mal do país que não entende a verdadeira dimensão das coisas e a verdadeira importância do que por aí se diz e se escreve.
Até mesmo no futebol não convém nada confundir as figuras com os figurões.


Rui Santos
(“Record”, dia 3 de Outubro)

A administração da Cofina e o director do Record lançaram-me o repto de escrever em total liberdade nas colunas deste jornal, de segunda a sexta feira, cujo convite muito me honrou.
Tratou-se de um regresso ao "jornalismo desportivo" e a um diário de prestígio, líder de vendas, depois de quase 27 anos a trabalhar, ininterruptamente, em "A Bola" - outrora grande referência da imprensa.
A figurinha que vai ficar para a história como o maior responsável pelo estado de degradação e mesmo pela destruição do ideal de Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo, com o estafado argumento de os tempos serem outros, aniquilando a credibilidade de um jornal-ícone, transformando-o no "bastião do sistema futebolístico", ao estender a passadeira a todo o tipo de figuras e figurões, com quem come e bebe, deitando-se com a prostituição intelectual própria de quem vende a independência pela beberragem de momentos compartilhados, decidiu meter-se comigo. Quis entrar na moda.
Quando percebi que a figurinha sebácea não tinha coragem para publicar notícias, enfrentar a podridão instituída e defender a integridade de uma grande instituição, deixei de lhe dar importância. Muito mais ainda quando me apercebi do seu empenho em esconder o Apito Dourado.
A sua função menor, por ser um joguete nas mãos do "baronato futebolistíco", junto do qual gosta muito de aparecer para depois poder apregoar os efeitos do seu magistério de influência, que se resume na capacidade de branquear todos os escândalos do futebol nacional, exibindo orgulhosamente a sua função de censor, vai perdurando no tempo, porque serve vários interesses. Um, interno, por ser facilmente manipulável; outro, externo, porque dá sempre jeito aos dirigentes desportivos ter alguém sempre disposto a fazer-lhes a papa e a capa.
O tempo dele já passou mas ainda ninguém lhe comunicou. É o rosto do jornalismo falido.


Vítor Serpa
(“A Bola”, dia 4 de Outubro)

PS – Confirma-se. Apenas um rapazola. Baixinho de mais e de uma ridícula insignificância para merecer resposta.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

José Sócrates

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De sofá no ECC

A "Mancha Negra" protestou contra o horário dos jogos. E fê-lo de modo original.
Aconteceu na segunda-feira à noite, no ECC (Empreendimento Comercial do Calhabé).

A foto foi retirada daqui.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Curiosidade


Ora aqui está um (bom) pretexto para recomendar outro blogue que visito regularmente.

Bem me parece...

O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, disse num almoço de celebração do 37.º aniversário da organização sindical que «aquilo a que se chama crise não é crise, é uma opção que interessa a alguns».

«Instituiu-se a crise, mas a crise não é para todos. Choca que no país haja uns quantos que determinam quanto querem enriquecer e depois, em nome da crise, pedem sacrifícios», afirmou Carvalho da Silva.

Segundo o líder da CGTP, este ambiente de crise serve para impor sacrifícios sociais. «A aposta em Portugal é levar o sacrifício social até ao limite».

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Isto está a ficar lindo...


Ministro e enfermeiros quase chegam a “vias de facto” nos HUC

O ministro da Saúde envolveu-se hoje numa acalorada troca de palavras com representantes do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, em Coimbra.

Correia de Campos participou no "Dia dos Hospitais da Universidade de Coimbra" e foi confrontado com um pedido de esclarecimentos sobre despedimentos no sector da enfermagem.

Perante a recusa de resposta concretas por parte do governante, os sindicalistas insistiram, indo atrás do ministro, que estugou o passo.

A reportagem da Rádio Renascença testemunhou que, na sequência desta situação, os enfermeiros acusaram Correia de Campos de “faltar à verdade”. O ministro não gostou e gerou-se uma azeda troca de palavras no átrio principal junto ao auditório dos Hospitais. Tão azeda que quase terminava em confronto físico.

Um comportamento “inadmissível”, acusou, no final, o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Paulo Anacleto: «O senhor ministro chutou para canto, aqui, na nossa presença, não querendo responder. Não quis responder porque foi confrontado com situações que não podia desmentir. Uma situação inadmissível!».

No final da cerimónia comemorativa do dia dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Correia de Campos evitou os jornalistas, não aceitando explicar o incidente. O ministro limitou-se ao discurso oficial, em que fez o auto-elogio do processo de empresarialização dos Hospitais.
(informação da Rádio Renascença)

COMENTÁRIO: Olha se não fosse o ministro de um Governo socialista!...

O caso do penalty repetido

Suspense!
No sábado à tarde, 150 espectadores num estádio com capacidade para 15.000 pessoas, debaixo de forte chuvada, viram o árbitro mandar marcar duas vezes o mesmo penalty.
Dali a minutos, a escassos quilómetros, no Benfica-Sporting, 40.000 mil almas viram dois penaltis e o árbitro não mandou marcar nenhum.
A história do bi-penalty, contada por imagens, está aqui.

(Na foto que ilustra este texto – um "mar verde" no meio do "mar de chuva" – o João Afonso marca um pontapé livre.)

Jornais para guardar

Estes são jornais para guardar – e por vários motivos:

1. A entrevista de Carlos Encarnação

2. O artigo de opinião de João Silva

3. O "afiar de facas" no PSD concelhio

4. A "contagem de espingardas" no PSD distrital

5. A louca noite de sexta-feira no PSD da Figueira da Foz

Já chega.

Grande Loja

Este é um dos blogues que visito regularmente.

Hoje, a propósito da assistência religiosa nos hospitais, encontrei uma imagem de Vital Moreira a intervir na Assembleia Constituinte de 1975.

Vale a pena a deslocação à "Grande Loja".

E esta?!!!

Campo Pequeno - João Salgueiro (cavaleiro)

domingo, 30 de setembro de 2007

Deprimente

O futebol não é isto.
Acabo de ver no telejornal a forma como a claque do Sporting (podia ser a de outro clube...) foi conduzida pela PSP, ontem à tarde, até ao Estádio da Luz.
É um espectáculo deprimente - insultos, provocações, forças de segurança armadas, cães-polícias.
Não, isto nada tem a ver com o futebol de que eu gosto.

PS - Não vi o jogo, apenas alguns resumos de escassos segundos. Mas o espectáculo dos comentadores consegue ser tão deprimente como o das claques. Aposto singelo contra dobrado como alguns deles não conhecem as Leis do Jogo. Só assim se justificam as barbaridades que tenho lido e ouvido.

PS2 - Não, ainda não é hoje que comento a ideia peregrina do presidente da Académica de querer construir um novo estádio em Coimbra. Mas não consigo evitar um sorriso.

Derrota aos 88

A minha equipa perdeu ontem em Alverca (a 186 km e 12,10 euros de portagens de distância) por 2-0 num jogo disputado debaixo de chuva constante.

Os locais chegaram à vantagem aos 88 minutos na marcação de uma grande penalidade menos evidente do que qualquer das duas do Benfica-Sporting.
Foi um lance daqueles o-árbitro-marcou-deixa-lá, mas-também-poderia-não-ter-marcado.

Mas o Alverca só chegou ao golo ao "2.º penalty", porque Dani defendeu o primeiro remate para canto. O fiscal-de-linha não gostou da defesa (normalíssima), disse ao árbitro para voltar a mandar marcar a penalidade e, à segunda, então sim, o Alverca fez o 1-0.
No minuto seguinte, perante uma equipa já destroçada animicamente, o Alverca fez o 2-0.

Quanto ao jogo, houve um ligeiro ascendente dos locais na 1.ª parte, ajudados pelo forte vento. Quase em cima do intervalo, num remate de longe, a bola foi à trave da baliza coimbrã.

Na 2.ª parte, o domínio do Vigor foi total. E a uns 10 minutos do fim falhou o golo de forma incrível, a um metro do poste.

Em conclusão: dada a forma como o jogo decorreu, o empate seria o resultado mais justo.
O Vigor provou ter uma excelente equipa, a que só falta algum "poder de fogo".

Mais tarde, as fotos do jogo serão publicadas no sítio do costume.