sábado, 8 de setembro de 2007

Sábado de empates

As minhas equipas empataram.
À tarde, em Fala, o Vigor empatou 1-1 com o Sporting de Pombal, na 1.ª jornada do campeonato.
À noite, em Lisboa, a selecção nacional não foi capaz de vencer a Polónia (2-2).
Em ambos os casos, a minha equipa perdia (0-1) ao intervalo. Em ambos os casos, a minha equipa chegou ao empate (1-1) no início da 2.ª parte.
Em Fala, o Vigor sofreu o golo no 2.º minuto de jogo, na marcação de um pontapé de canto. Em Lisboa, a Polónia marcou a dois minutos do intervalo. Que raio de coincidências...
Em ambos os casos, a minha equipa jogou melhor na 2.ª parte do que na 1.ª. E se houvesse justiça no futebol, as minhas equipas teriam vencido os dois jogos.
Fotos do jogo de Fala no sítio habitual.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Início do campeonato

A minha equipa estreia-se amanhã no Campeonato Nacional de Juniores da 2.ª Divisão (Série C).
O jogo, frente ao Sporting de Pombal, disputa-se em Fala, a partir das 17h00.
Após o jogo, encontrará aqui algumas fotos e um pequeno resumo do jogo.

Capas tristes


No dia seguinte ao falecimento de Luciano Pavarotti, fiz uma viagem por capas de jornais de todo o mundo, a começar na "Gazzetta di Modena", o jornal da terra natal do tenor italiano.
Os exemplos das melhores capas que encontrei podem ser vistos aqui.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Imortal

Luciano Pavarotti
(1935 - 2007)


VIDEO - Interpretação de "Nessun Dorma" na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, em Turim, o último grande acontecimento em que esteve presente.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Verão (quase) sem fogos


Todos conhecemos os motivos de este ano haver tão reduzido número de incêndios florestais:
- este é o Verão mais fresco dos últimos anos.
- este é o Verão com maior pluviosidade desde que existem registos.

No entanto, vejo por aí algumas pessoas que não percebem isto; e que querem fazer de nós burros.
Mas não fazem.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Capas de jornais e revistas

Duas capas bem conseguidas, uma do jornal francês "Libération" e a outra da revista portuguesa "Visão", assinalam a abertura de um novo blogue-irmão.
Ali (na coluna da direita). Ou aqui.

Portugal e os outros

Voltámos ao tempo em que temos de ler jornais estrangeiros para perceber o que se passa em Portugal.
Cá, por exemplo, os sindicatos acusam o Ministério da Educação de lançar 45.000 professores no desemprego. Já. Em França, os professores estão preocupados porque o Governo quer despedir 11.200 professores em 2008!
(E não nos podemos esquecer que a França é seis vezes maior!)
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
(capa da edição de sábado do "Libération")

Por cá, o primeiro-ministro anuncia com pompa e circunstância o empréstimo de dinheiro a estudantes universitários, com "spread" maior ou menor consoante o aproveitamento escolar.
Aqui ao lado, em Espanha, o Governo empresta mais de 22.ooo euros sem juros!
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
(anúncio publicado ontem na Imprensa espanhola)

Para conhecer o mundo em que vivemos – e saber avaliar devidamente os acontecimentos – é necessário ter os olhos cada vez mais abertos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Gasolina barata

Sabe onde encontra os combustíveis com preço mais baixo?
Em Cantanhede, no "Intermarché".
Comparando com os preços praticados em Coimbra, a Gasolina 95 chega a custar menos 8 cêntimos (16 escudos) por litro!
Não acredita?
Então fique a saber que, em Cantanhede, a Gasolina 95 é vendida a 1,245 e o gasóleo a 0,999. É só fazer as contas.
E esta?!

Uma nova Rússia?


"Uma nova Rússia?" – o texto de Vasco Pulido Valente, ontem, no "Público".
Aqui.

Castigo





O meu filho prefere o "Record" e, por isso, compro-o quase todos os dias.
Ou melhor, comprava.
Na semana passada, dois atletas portugueses sagraram-se campeões do mundo. Repito: campeões do mundo! Conseguiram ser, caramba!, os melhores do mundo.
E quando dois atletas portugueses são campeões do mundo espera-se que os jornais desportivos portugueses dêm o devido realce às suas proezas.
Mas não... Quanto a mim, o "Record" portou-se mal.
Por isso, está de castigo: no próximo mês não compro o “Record”. É a forma que tenho de manifestar o meu desagrado.

(Nota: "A Bola" portou-se bem.)

domingo, 2 de setembro de 2007

Praia com povo

Vesti uma t-shirt estampada, peguei no chapéu de sol e fui à praia.

Os 15 dias de férias na praia estão destinados há 25 anos. A sul, junto a Tavira, num lugar que nunca enche (nem parece que estamos no Algarve) e onde se encontram casas mais baratas do que na Figueira da Foz. Ah… e com a temperatura da água do mar a chegar, por vezes, aos 23 graus – o que, anormalmente, não foi o caso deste Verão.

Mas antes ou depois destes 15 dias, há sempre um fim-de-semana ou outro aproveitado para ir à praia. E o destino – tradicionalmente, a Figueira – é desde há muitos anos a Praia de Quiaios.
Gosto da calma de Quiaios, da qualidade dos serviços, do lugar livre para estacionar o carro, da tranquilidade, do cheiro a pinhal combinado com a maresia e… dos amigos.

Hoje, para variar, decidi ir a outra praia, do tipo pais a gritar com os filhos, “Vem para aqui! Já te disse para estares quieto com a bola…”, famílias de três gerações debaixo de vários chapéus colados uns aos outros, mais o quebra-vento e os sacos do farnel, “Ó Luís, tem cuidado, olha c’a bola bate nos senhores!”.

Voltei à Praia da Tocha. Durante anos, a “Cova do Finfas” era destino regular para o almoço de fim-de-semana. Na última década, porém, o futebol obrigou a mudar de planos: o almoço, agora, é onde joga “a minha equipa”. E assim deixei de ir à Praia da Tocha e à Praia de Mira. Voltei hoje.

Cheguei por volta das 10h30, a neblina não deixava ver o mar e a venda de jornais ainda estava por abrir. Estacionei o carro num parque com lugares cobertos – grátis! Sentei-me na esplanada, bebi o habitual carioca de café e paguei 60 cêntimos. Estava a começar bem o dia. Desci ao areal e encontrei uma praia limpíssima e, como atracção, o puxar das redes de pesca – sempre espectacular, embora os bois tenham sido substituídos por potentes tractores.

Quatro horas de praia. O cheiro intenso a mar e o frio a subir ossos acima quando se molham os pés. E depois o almoço, de boa qualidade e a preço razoável.

Razão teve a sexagenária que, à chegada, preveniu: "Hoje não se vai ver o mar...". Palavras sábias. Apesar disso gostei de voltar à Praia da Tocha.

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Reparo 1 - Porque será que a sinalização em Portugal é pensada para quem já conhece o caminho? Porque é que, à chegada à praia, não aparece LOGO a indicação do parque de estacionamento?

Reparo 2 – Dentro da Tocha não utilize o “percurso alternativo” para chegar à praia! É uma coisa do outro mundo! E muito perigoso.

(Conselho: Se quiser ir de carro até à marginal da Praia da Tocha acho que deve seguir uma placa com duas palavras estrangeiras, que parecem ser o nome de uma empresa…)