sábado, 20 de janeiro de 2007
ECC
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
O novo "site" da FPF
O novo "site" da Federação Portuguesa de Futebol tem funcionalidades inéditas. Uma delas é a consulta da "ficha" de cada atleta inscrito, com diversas indicações estatísticas. (falta o historial de inscrições, mas... não se pode ter tudo)
Parabéns, FPF!
A minha equipa está aqui. (basta clicar)
A ficha do meu filho, como todas as outras, tem uma foto desactualizada.
A imagem actual dele (em cima) é muito diferente.
Futebol jovem: assim, sim!
O prometido é devido. Por isso, trago aqui duas histórias de que tomei conhecimento no domingo passado, em Alcochete. Uma de cada clube.
Sporting e U. Leiria têm equipas de juvenis que já são... “selecções”! O Sporting tem uma selecção nacional, com jogadores de praticamente todo o país: há jovens do Algarve, de Trás-os-Montes, das Beiras, etc. A U. Leiria, com meios modestos, tem jovens atletas das redondezas, mas também eles a viverem longe das famílias.
Em ambos os casos, os dirigentes desportivos têm de assumir a sua função com especiais cuidados na vertente formativo-educativa.
Nem poderia ser de outro modo.
CASO 1
Todos os dias, o jogador era levado à porta da escola por um responsável do clube. Chegado o final do 1.º período, verificou-se que o jovem tinha um considerável número de faltas às aulas.
(Ou seja, o jovem entrava na escola, mas depois...)
Decisão imediata: abandono do clube, com regresso à casa paterna.
Comentário de alguém que o conhecia bem: “É uma pena que tenha ido embora. Era o melhor jogador da equipa!”.
CASO 2
Terminado o 1.º período de aulas, os responsáveis do clube quiseram conhecer as avaliações escolares. E rapidamente concluíram que vários jogadores estavam com dificuldades a Matemática.
Decisão imediata: contratar uma explicadora, a expensas do clube, para ajudar os jovens jogadores a superar o problema.
As explicações começaram na passada segunda-feira, dia 15.
Há anos que defendo que o futebol jovem (dito, até, de formação) deve dar especial atenção à escola, para defesa dos próprios atletas, muitos deles inebriados pelo brilho das grandes “estrelas da bola” que sonham um dia também ser.
Um jovem que veja existir articulação entre a escola e o clube, os resultados escolares e a prática desportiva, sentir-se-á mais motivado para tentar ser melhor estudante e melhor jogador.
Ao longo dos anos, tenho sido uma voz praticamente solitária, criticado até. Mas continuo convencido que este é o único caminho possível.
Sofro quando me informam que um jovem de 16 anos diz aos pais que não quer estudar porque pretende ser profissional de futebol. E sofro porque é fácil prever o que o futuro lhe pode reservar.
Um dia, no tempo em que as selecções jovens portuguesas de futebol ganhavam tudo o que havia para ganhar, um jornalista estrangeiro desabafou: “Vocês ganham tudo nestas idades, porque os nossos jovens estão na escola, a estudar, enquanto os vossos só jogam à bola”. Era (é) verdade.
E acrescentou: “Vamos ver o que é que vocês ganham quando chegarem a seniores”.
Na realidade, Portugal já foi campeão europeu e mundial... em jovens. Nos mais crescidos, nada.
A terminar, apenas uma “nota de rodapé”: se há clube vocacionado para este trabalho de acompanhamento da realidade escolar dos atletas é a Académica, por toda a história, todo o simbolismo, toda uma filosofia e cultura “sui generis”.
No entanto, isso não acontece em Coimbra.
Felizmente, há clubes que pensam de maneira diferente.
Sporting e U. Leiria têm equipas de juvenis que já são... “selecções”! O Sporting tem uma selecção nacional, com jogadores de praticamente todo o país: há jovens do Algarve, de Trás-os-Montes, das Beiras, etc. A U. Leiria, com meios modestos, tem jovens atletas das redondezas, mas também eles a viverem longe das famílias.
Em ambos os casos, os dirigentes desportivos têm de assumir a sua função com especiais cuidados na vertente formativo-educativa.
Nem poderia ser de outro modo.
CASO 1
Todos os dias, o jogador era levado à porta da escola por um responsável do clube. Chegado o final do 1.º período, verificou-se que o jovem tinha um considerável número de faltas às aulas.
(Ou seja, o jovem entrava na escola, mas depois...)
Decisão imediata: abandono do clube, com regresso à casa paterna.
Comentário de alguém que o conhecia bem: “É uma pena que tenha ido embora. Era o melhor jogador da equipa!”.
CASO 2
Terminado o 1.º período de aulas, os responsáveis do clube quiseram conhecer as avaliações escolares. E rapidamente concluíram que vários jogadores estavam com dificuldades a Matemática.
Decisão imediata: contratar uma explicadora, a expensas do clube, para ajudar os jovens jogadores a superar o problema.
As explicações começaram na passada segunda-feira, dia 15.
* * * * * *
Há anos que defendo que o futebol jovem (dito, até, de formação) deve dar especial atenção à escola, para defesa dos próprios atletas, muitos deles inebriados pelo brilho das grandes “estrelas da bola” que sonham um dia também ser.
Um jovem que veja existir articulação entre a escola e o clube, os resultados escolares e a prática desportiva, sentir-se-á mais motivado para tentar ser melhor estudante e melhor jogador.
Ao longo dos anos, tenho sido uma voz praticamente solitária, criticado até. Mas continuo convencido que este é o único caminho possível.
Sofro quando me informam que um jovem de 16 anos diz aos pais que não quer estudar porque pretende ser profissional de futebol. E sofro porque é fácil prever o que o futuro lhe pode reservar.
Um dia, no tempo em que as selecções jovens portuguesas de futebol ganhavam tudo o que havia para ganhar, um jornalista estrangeiro desabafou: “Vocês ganham tudo nestas idades, porque os nossos jovens estão na escola, a estudar, enquanto os vossos só jogam à bola”. Era (é) verdade.
E acrescentou: “Vamos ver o que é que vocês ganham quando chegarem a seniores”.
Na realidade, Portugal já foi campeão europeu e mundial... em jovens. Nos mais crescidos, nada.
* * * * * *
A terminar, apenas uma “nota de rodapé”: se há clube vocacionado para este trabalho de acompanhamento da realidade escolar dos atletas é a Académica, por toda a história, todo o simbolismo, toda uma filosofia e cultura “sui generis”.
No entanto, isso não acontece em Coimbra.
Felizmente, há clubes que pensam de maneira diferente.
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
segunda-feira, 15 de janeiro de 2007
Bruno e André
No domingo, estando em Lisboa, atravessei a ponte e fui ver o Sporting-U. Leiria em juvenis. Menos de meia hora de viagem e... já lá estava.
A razão é simples: no Sporting jogam dois jovens que foram da "minha equipa" durante vários anos (o André e o Bruno) e que se transferiram para o Sporting no final da primeira época como iniciados. Ou seja: estão há três anos a viver na Academia de Alcochete.
O jogo foi fácil para os "leõezinhos", até porque os leirienses apareceram com um guarda-redes inexperiente. Resultado final: 6-0.
O Bruno jogou o tempo todo, sem problemas, personalizado, em estilo de "defesa-central mandão". O André entrou a 20 minutos do final, ainda a tempo de demonstrar a sua velocidade e força de remate: "deu" um golo a um companheiro (que rematou à trave) e marcou um, num "tiraço" já na área, depois de se ter isolado nas costas dos "centrais" adversários.
Na U. Leiria jogaram dois jovens que, em Junho, estiveram a treinar na Académica. Ambos foram titulares e um deles, o médio centro, foi talvez o melhor dos visitantes.
A ida a Alcochete serviu, também, para confraternizar com os pais do André, do Bruno e deste jovem de Leiria. E - surpresa! - com a Jacinta, que estando a passar o fim-de-semana em Sesimbra não deixou de também dar um salto à Academia do Sporting.
O melhor do futebol é isto mesmo: o convívio que se estabelece, criando novas amizades e formando quase novas famílias.
Foram três horas bem passadas. E que, por outro lado, permitiram conhecer atitudes educativas que os dois clubes (Sporting e U. Leiria) assumem com os seus jovens jogadores.
(Logo que tenha tempo, contarei aqui duas histórias exemplares, de que fiquei conhecedor no domingo passado, que mostram como o futebol jovem pode - e deve - ser conduzido).
[NOTA: Actualizado em 16.01.2007]
domingo, 14 de janeiro de 2007
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