sábado, 28 de novembro de 2009
«Temos gente que não presta...»
Foi isto o que se passou na área do ensino superior privado.»
«Só que ao escândalo do BCP seguiu-se o do BPN e a este o do BPP. E, aqui, toda a área ficou sob suspeita.
Tal como sucedeu nas universidades – em que, depois de conhecidas as fraudes, só as públicas e a Católica não passaram a ser olhadas com desconfiança –, na banca portuguesa só a Caixa Geral de Depósitos não foi afectada pela hecatombe.»
«Ora, tal como sucedeu nas duas áreas anteriores, depois de o futebol ter sido entregue a si próprio não tardou muito a que começasse a falar-se de escândalos.
O mais célebre foi o Apito Dourado, mas muitos outros ocorreram envolvendo árbitros, dirigentes e presidentes de Câmara: José Guímaro, Pimenta Machado, Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, José Eduardo Simões, etc., etc.»
«Todos os países podem ter melhores ou piores Governos.
Mas os países só podem verdadeiramente andar para a frente se tiverem boas elites.
Se, nos sectores vitais da sociedade, houver gente capaz, séria, competente e empreendedora.
Ora em várias áreas-chave temos tido demasiada gente que não presta.
Gente que não hesita em recorrer à fraude, à corrupção, à usura para alcançar os objectivos.»
São quatro excertos do "Editorial" de sexta-feira do jornal "Sol", da autoria de José António Saraiva. Um texto brilhante, que pode ler na íntegra aqui.
Susan Boyle em vez da corrupção
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Dinheiro para gastar mal
Agora o Governo dá conselhos à Assembleia?
Coimbra, triste Coimbra... (comentários de sexta-feira)
Uma explicação para a troca de telemóveis
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Lobo Xavier brilhante!
É pena um homem como ele, com a sua grandeza, estar fora dos centros de decisão política, quando por lá anda tanta "tralha" há 30 anos, agarrada aos tachos.
Espero ainda ter o gosto de ver Lobo Xavier num ALTO CARGO do Estado português.
Ética socialista (escutas em Belém e "Face Oculta")
Entre os socialistas, tudo parece normal.
Há três meses, quando um assessor (repito, um assessor) do Presidente da República alegadamente assumiu a possibilidade do Palácio de Belém estar sob escuta, caíu "o Carmo e a Trindade".
Sucederam-se as declarações inflamadas de altos quadros do PS. Lembram-se da "figura" que fizeram José Junqueiro e outros?...
(Ainda ontem um vice-presidente da bancada parlamentar disse-se estupefacto com a manutenção de um assessor na equipa de Cavaco Silva.)
Perante tal dualidade de comportamentos (e um, repito, é ministro, enquanto o outro era mero assessor) sou levado a crer que esta é a tal ética republicana e socialista que enche a boca de tantos "notáveis" do PS.
PS - Eles pensam que a malta é tão burra que não percebe. Coitados deles.
Ministro muito errado
Tamanho erro em apenas DOIS MESES é difícil de entender.
A minha corrupção é melhor que a tua...
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
FCP na RTP
Depois de assistir, "aos bocados", ao FCP-Chelsea na RTP cada vez penso mais que as transmissões televisivas deveriam ter a opção "som do estádio". Ou seja, o telespectador deveria poder ver o jogo com o som ambiente e sem qualquer comentário.
Quem são os espiões políticos?
Investigadores da Polícia Judiciária? Juízes? Procuradores? Outros?
É que – como afirmaria La Palisse – só pode haver espionagem política com espiões políticos.
Dia de Liberdade (2)
Violações e violadores
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Câmara de Coimbra afasta jornalistas
Coimbra, 2009.11.23
Carlos Cidade, António Vilhena, Álvaro Maia Seco»
Senhas de presença em Coimbra
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
FC Porto sem jogar 18 dias!
Manuel Alegre: «É preciso repor a decência»
Assino!
MANIFESTO ANTI-SILÊNCIO NA CÂMARA DE COIMBRA
O silêncio político de uma cidade é prenúncio da sua morte.
Uma cidade que aceita que o seu governo troque a abertura e o escrutínio público pela decisão fechada, tomada entre as quatro paredes duma sala de sessões, é uma cidade que vende o futuro.
Ocultar a face sobre a forma como as decisões são tomadas em nosso nome é renegar todo um passado de abertura e transparência, é um inaceitável comportamento político redutor da qualidade da democracia e indutor da suspeição e da desconfiança.
Uma cidade onde o presidente manda e os vereadores obedecem, cozinham acordos ou dormem sobre os dossiers não é uma cidade de futuro.
Fazer da Câmara de Coimbra um bunker onde se decide em segredo, afastando os jornalistas da reuniões do Executivo, não consta de nenhuma das propostas eleitorais que sufragámos nas recentes eleições e impedir os jornalistas de assistir às reuniões da Câmara – prática seguida em sucessivos mandatos – não foi um compromisso eleitoral anunciado, nem uma intenção manifestada.
Calar vereadores e silenciar a comunicação social é um acto de medo e de censura numa cidade onde se canta liberdade.
Os signatários querem continuar a saber como decidem os eleitos locais em sua representação e não aceitam o esbulho a esse direito pelo que se manifestam:
• Pela transparência autárquica na sua cidade;
• Pela presença da comunicação social nas sessões da Câmara;
• Contra o silêncio político na Câmara de Coimbra.
Coimbra, 20 de Novembro de 2009
Os signatários,
João Silva
Obviamente, eu também assino.