(sobre o afastamento dos jornalistas das sessões da Câmara Municipal)
Esta é uma das páginas mais negras da história recente de Coimbra. Ao lado da do estádio, da construção em zona verde, daquele concurso de admissão de pessoal no Verão de 2008 (o tal que era urgente e acabou depois do Natal).
Quanto ao psiquiatra, eu não sou mais inteligente, mas... felizmente os meus filhos já estão fora de Coimbra. E tomara eu que abandonassem este país/"sítio" mal frequentado. Porque, como qualquer pai, desejo o melhor para os meus filhos.
José Ribeiro, há bons e maus jornalistas como há bons e maus políticos. A questão não é, nem pode ser, essa. A questão é esta: os cidadãos têm direito a saber o que se passa no Município, porque são eles que ELEGEM e PAGAM a determinadas pessoas para os representar. Um dia, um autarca disse a um jornalista para se calar. E o jornalista respondeu-lhe: «Se, aqui, alguém pode mandar calar alguém, sou eu que o posso mandar calar a si. Porque eu pago-lhe o ordenado.» Esta é a verdadeira questão, por muito que isso custe aos políticos que pensam que são os "donos da coisa". E a nossa Democracia só será adulta quando os cidadãos confrontarem directamente, olhos nos olhos, aqueles a quem pagam para os representar.
(sobre Coimbra, a cidade que também é minha)
Eu, que nasci em Coimbra há 53 anos, na Baixa, em pleno coração da urbe popular, que joguei na Académica, no Sport e no U. Coimbra, que levei (e dei) "porrada" para restaurar as tradições académicas, entre 77 e 81, que estive na 1.ª linha contra a co-incineração, que ajudei a fundar dois jornais na cidade... neste momento estou-me "nas tintas" para Coimbra. E pronto para partir, logo que a oportunidade surja. (Claro que desejo as maiores felicidades a quem cá ficar.)
PS - Textos que publiquei esta tarde no "Facebook. Fica aqui o arquivo, para memória futura.
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