3 de Janeiro
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Factos de 2009
Lei da rolha na Câmara de Coimbra
Reclamar, sempre!
Cavaco-Sócrates
Coimbra nos jornais (e os jornais de Coimbra)
Nota: Desenvolvimentos logo que possível.
Reclamar, sempre!
Cavaco-Sócrates
Coimbra nos jornais (e os jornais de Coimbra)
Nota: Desenvolvimentos logo que possível.
Adeus, minha querida
Conhecemo-nos há alguns meses.
As nossas vidas cruzaram-se e num instante tornámo-nos amigos. Não sei bem como nem porquê. A verdade é que o nosso dia-a-dia passou a ser diferente depois daquele momento.
Fizeste-me companhia dias seguidos, noites seguidas. Ia à varanda fumar um cigarro depois do jantar e olhava-te com um misto de ternura e admiração. Saía de casa de manhã e saudava-te.
Tu, humilde, quase terna, tornaste-te presença obrigatória na minha vida. E foi assim crescendo o nosso relacionamento.
Fotografei-te vezes sem conta nos últimos meses.
A tua existência ajudava os meus dias a serem melhores. E isso é algo que nunca te poderei pagar, embora saiba que estes sentimentos entre amigos ultrapassam o simples deve-e-haver da vida a correr que hoje todos somos obrigados a viver.
A tua presença era estímulo e conforto. Sabia-te protegida junto de mim e creio que tu sentias o mesmo.
Ontem, ao chegar a casa, com a rua transformada num rio de águas soltas e violentas, senti um aperto no coração. Pressenti o pior.
Olhei e não te vi. A chuva caía frenética. Mesmo assim, saí do carro e fui ver de ti. Não te encontrei. Caminhei rua abaixo à tua procura e... nada.
Concretizaram-se os piores receios. A enxurrada, com a sua força brutal e estúpida, não percebera que tu, minha amiga, eras diferente e arrastara-te para longe de mim.
Fiquei triste, muito triste, por te saber perdida. Para sempre.
Entrei em casa, abatido, a alma a doer. Sem saber o que fazer, surgiu-me o pensamento de honrar a tua memória. E comecei a cogitar este texto, como preito de homenagem a um convívio diário de tantos meses.
É o que aqui tentei fazer. Com o coração despedaçado por hoje já não ter tido a tua companhia pela manhã, quando saí de casa para o trabalho.
Até sempre, "minha" querida escova de dentes azul com risca branca!
(Dedico este texto aos responsáveis pela limpeza urbana em Coimbra, com votos de que em 2010 prossigam com o meritório trabalho que desenvolvem. Como a rua onde vivo não é varrida há 14 anos, creio que será inglório não conseguir chegar, pelo menos, aos três lustros. Vamos a isso!)
As nossas vidas cruzaram-se e num instante tornámo-nos amigos. Não sei bem como nem porquê. A verdade é que o nosso dia-a-dia passou a ser diferente depois daquele momento.
Fizeste-me companhia dias seguidos, noites seguidas. Ia à varanda fumar um cigarro depois do jantar e olhava-te com um misto de ternura e admiração. Saía de casa de manhã e saudava-te.
Tu, humilde, quase terna, tornaste-te presença obrigatória na minha vida. E foi assim crescendo o nosso relacionamento.
Fotografei-te vezes sem conta nos últimos meses.
A tua existência ajudava os meus dias a serem melhores. E isso é algo que nunca te poderei pagar, embora saiba que estes sentimentos entre amigos ultrapassam o simples deve-e-haver da vida a correr que hoje todos somos obrigados a viver.
A tua presença era estímulo e conforto. Sabia-te protegida junto de mim e creio que tu sentias o mesmo.
Ontem, ao chegar a casa, com a rua transformada num rio de águas soltas e violentas, senti um aperto no coração. Pressenti o pior.
Olhei e não te vi. A chuva caía frenética. Mesmo assim, saí do carro e fui ver de ti. Não te encontrei. Caminhei rua abaixo à tua procura e... nada.
Concretizaram-se os piores receios. A enxurrada, com a sua força brutal e estúpida, não percebera que tu, minha amiga, eras diferente e arrastara-te para longe de mim.
Fiquei triste, muito triste, por te saber perdida. Para sempre.
Entrei em casa, abatido, a alma a doer. Sem saber o que fazer, surgiu-me o pensamento de honrar a tua memória. E comecei a cogitar este texto, como preito de homenagem a um convívio diário de tantos meses.
É o que aqui tentei fazer. Com o coração despedaçado por hoje já não ter tido a tua companhia pela manhã, quando saí de casa para o trabalho.
Até sempre, "minha" querida escova de dentes azul com risca branca!
(Dedico este texto aos responsáveis pela limpeza urbana em Coimbra, com votos de que em 2010 prossigam com o meritório trabalho que desenvolvem. Como a rua onde vivo não é varrida há 14 anos, creio que será inglório não conseguir chegar, pelo menos, aos três lustros. Vamos a isso!)
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Contra o Acordo Ortográfico
«Um "intelectual" que fala em "uniformização da língua" não é um intelectual. É uma besta.»
(João Gonçalves, no "Portugal dos Pequeninos")
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Coimbra tropical
Tomar um café, às 9 da noite, numa esplanada a céu aberto, com 17 graus de temperatura, a quatro dias do final do ano, dá-nos a sensação de viver nos trópicos.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Uma excelente revista
Os jornais ainda continuam a ser o palco das notícias.
Hoje, porém, quem compra um jornal quer - cada vez mais - algo para além das notícias, porque estas chegam pela internet, pelo telemóvel, pela televisão e pela rádio. Não tão precisas, mas de uma forma muito mais rápida. Como um interminável enxurrada.
A revista "Especial 2009" que o Correio da Manhã hoje oferece com o jornal é uma daquelas mais-valias que faz acreditar no futuro dos jornais.
Se (ainda) tiverem tempo, vão a correr comprá-la. É excelente.
Previsões (alheias) para 2010
«Janeiro: legalização da eutanásia, adopção gay e casamento transgender, corte de relações diplomáticas com o Vaticano, referendo contra a Fox News, proibição dos rodeos e criação de cinco regiões administrativas. A parte das regiões é chata, mas trata-se de um dever patriótico. Em alternativa: acabar com o patriotismo.»
Para ler na íntegra as previsões de Luís M. Jorge clique aqui.
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