Gosto da calma de Quiaios, da qualidade dos serviços, do lugar livre para estacionar o carro, da tranquilidade, do cheiro a pinhal combinado com a maresia e… dos amigos.
Hoje, para variar, decidi ir a outra praia, do tipo pais a gritar com os filhos, “Vem para aqui! Já te disse para estares quieto com
Voltei à Praia da Tocha. Durante anos, a “Cova do Finfas” era destino regular para o almoço de fim-de-semana. Na última década, porém, o futebol obrigou a mudar de planos: o almoço, agora, é onde joga “a minha equipa”. E assim deixei de ir à Praia da Tocha e à Praia de Mira. Voltei hoje.
Cheguei por volta das 10h30, a neblina não deixava ver o mar e a venda de jornais ainda estava por abrir. Estacionei o carro num parque com lugares cobertos – grátis! Sentei-me na esplanada, bebi o habitual carioca de café e paguei 60 cêntimos. Estava a começar bem o dia. Desci ao areal e encontrei uma praia limpíssima e, como atracção, o puxar das redes de pesca – sempre espectacular, embora os bois tenham sido substituídos por potentes tractores.
Quatro horas de praia. O cheiro intenso a mar e o frio a subir ossos acima quando se molham os pés. E depois o almoço, de boa qualidade e a preço razoável.
Razão teve a sexagenária que, à chegada, preveniu: "Hoje não se vai ver o mar...". Palavras sábias. Apesar disso gostei de voltar à Praia da Tocha.
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Reparo 1 - Porque será que a sinalização em Portugal é pensada para quem já conhece o caminho? Porque é que, à chegada à praia, não aparece LOGO a indicação do parque de estacionamento?
Reparo 2 – Dentro da Tocha não utilize o “percurso alternativo” para chegar à praia! É uma coisa do outro mundo! E muito perigoso.
(Conselho: Se quiser ir de carro até à marginal da Praia da Tocha acho que deve seguir uma placa com duas palavras estrangeiras, que parecem ser o nome de uma empresa…)
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