Gostei de ler a entrevista de Aguiar-Branco à "Visão".
Finalmente surge alguém disposto a lutar por ideias, contrariando a "lógica aparelhística".
Gostei, sobretudo, de o ver afirmar-se como social-democrata.
(Não me recordo de José Sócrates se afirmar socialista; e se o fizesse, a reacção seria uma enorme gargalhada nacional).
Esta política que vamos tendo, em que todos são diferentes mas afinal são iguais, é a principal razão para o descrédito generalizado e o desinteresse dos cidadãos.
Se Aguiar-Branco conseguir assumir um PSD novo, jovem, determinado, a lutar por ideias e por ideais, poderá terá sucesso.
Para já, agitou as "águas" deste "mar Morto" em que se vive.
A luta, contra os instalados da política, será difícil.
Mas é daquelas batalhas que só enobrecerá quem a travar.
NOTA - Alberto João Jardim ainda ontem disse aos jornalistas que só voltaria a falar após a visita de Cavaco Silva à Madeira. Hoje, porém, não resistiu. Veio dizer que o PSD é do Povo e não da alta burguesia do Porto. Não percebi. Afinal, quem era... Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro? Jardim tem esta característica: fala muito. E, por vezes, mais valia que ficasse em silêncio. Hoje, por exemplo, perdeu uma boa oportunidade de estar calado.
(Alberto João Jardim, que já admirei em tempos recuados, é um daqueles políticos cujo "prazo de validade" está ultrapassado. Entrou na política no "25 de Abril" e nunca mais saiu; ficou, ficou, ficou, ficou, ficou, ficou... Até parece que, no Portugal de 10 milhões de habitantes, há uma "casta" minoritária de predestinados e uma esmagadora maioria de incapazes. Felizmente, a tendência será para haver cada vez menos políticos como ele...)
ACTUALIZAÇÃO (às 0h30 de 18/04/2008) - Acabo de chegar a casa e tomo conhecimento da notícia de "demissão" de Luís Filipe Menezes. Afinal, parece que houve quem não gostasse da entrevista à Visão".
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