terça-feira, 11 de abril de 2006

A minha equipa










Vitória natural em casa
Simpatizo com vários clubes e até sou sócio de uma mão-cheia deles. Mas equipas – aquilo que considero verdadeiras paixões - só tenho duas. Uma é antiga: a selecção nacional. A outra é mais recente: a equipa onde joga o meu filho.
Nos últimos oito anos, só por duas vezes é que não vi jogar esta última, porque me encontrava fora de Portugal. Sábado ou domingo, seja dia de chuva ou sol, o jogo perto ou longe, de manhã ou tarde, faço os possíveis e impossíveis por não perder um jogo. E lá estou. Pelo jogo... e pelo que se segue (mas isso são contas para outra ocasião).
Esta época, a minha equipa veste de verde-e-branco: os juvenis do Vigor. Bem acompanhada e acarinhada, a rapaziada tem feito a nível desportivo uma época interessante: venceu a Série B, está a disputar a Fase Final do campeonato distrital. E tudo ainda pode acontecer…
Começaram por perder na Figueira da Foz, com a Naval (0-1), empataram em Fala com o Marialvas (3-3), foram perder a Touriz (0-1) e venceram com facilidade o Esperança (3-2) no último sábado. As duas derrotas e o empate poderiam ter sido vitórias e faltam ainda seis jogos. Por isso, tudo ainda é possível. Darei conta do que for sucedendo.
Quanto à paixão antiga, já está tudo tratado: no dia 11 de Junho, se Deus quiser, lá estarei com o Manuel Arnaut em Colónia, para o Portugal-Angola. Às 21h00 em ponto.

3 comentários:

Anónimo disse...

Parece que foi ontem, mas já lá vão 10 anos. Dez anos!!!... Não são 10 dias, 10 meses nem 10 semanas. Pois não! São 10 anos!...
As Beiras, na altura, tinham uma equipa de luxo - os Mários (Martins e Nicolau) eram os avançados que davam a experiência à coisa; a juventude, irriquieta (presumo que, às vezes, irritante, também) dava corpo ao "team" e ao "manifesto" (andavam por lá o Cardantas, o João Campos, o Caleira, o Nuno Neto, o Luís Pedro Reis).
Depois cheguei eu. Mais tarde o João Henriques. E fui - fomos -recebido de braços abertos. Éramos uma família. O "pai", o "chefe" ou só o Mário liderava as hostes. Que saudades!...
Lembra-se, chefe, das noitadas até às tantas, depois do fecho da edição de domingo?... Lembra-se das jantaradas na Manuela?... Lembra-se do que nos ensinava?... Sobre o desporto, sobre o futebol, sobre a vida, sobre o jornalismo?...
Um jornalismo de emoções (não me esqueço do relato que fez de um jogo em que só falou de uma das suas paixões, o João Afonso, que tinha ido à bola nesse dia e que hoje é um senhor jogador, temporariamente de verde e branco, mas preto de e para sempre); um jornalismo de proximidade (sempre preferimos o suor ao ar condicionado dos gabinetes; sempre preferimos a baixa a tentativas vãs em Aveiro ou Viseu). Que saudades!...
Andámos de braço dado tanto tempo. Depois, como todos os pais e todos os filhos, fomos todos cada um para seu lado. Mas o Mário continua a ser o "chefe"...
É por isso que saúdo o seu regresso à "vida activa" no jornalismo conimbricense. E que lhe peço que nunca mude.
Um amigo

Anónimo disse...

bons tempos. o desporto n'as beiras era uma família. odiada por alguns, amada por muitos outros. era uma grande equipa. dava-se tudo e mais alguma coisa. pouco ficava de fora. hoje em dia é o que se vê. tenho pena, mas ao mesmo tempo confiança num futuro melhor. ai que saudades. um abraço de alguém que muito aprendeu naquela casa, mas, sobretudo, na nossa secção. inesquecível...

Anónimo disse...

Oh Mário
Tu abres um blog e moita-carrasco?
Tu abres um blog e fechas-te em copas?
Tu abres um blog e não avisas a malta?
Boa sorte meu amigo...que o mesmo é dizer bons ventos.
Vemo-nos Aqui e ao Centro.
Sempre!
Maló de Abreu