O dia de hoje foi passado no hospital, a acompanhar um familiar.
Amanhã deverá ser um dia semelhante.
Regressado à vida na grande cidade após anos de ausência, tenho quase por adquirida uma ideia que se vem formando nas três últimas semanas: Lisboa pode ser menos "anónima" (ia a escrever, menos selvática) do que aquilo que, no plano dos conceitos, surge como inevitável.
Será que estou a viver uma experiência invulgar ou a capital não passa (mesmo) de uma aldeia grande?
1 comentário:
Eu que sou da aldeia e já vivi em Lisboa, preferi Coimbra.
Pelo menos não tenho a sensação de estar a ver aldeões a andar de metro ou políticos a tentar escalar as sete colinas. Por outro lado também já não tenho de ver os migrantes a chegar ao fim-de-semana de mercedes ou de volvo, a empunhar telemoveis e...a ficar sem rede.
Mas não hei-de ficar por cá. O mundo é demasiado cruel para me deixar nesta paz, de varanda para o Mondego e ponte europa ou raínha santa. Sim, porque aqui nem as coisas mais visíveis têm nome certo.
Força nesta hora difícil. O lugar mais importante é o coração...onde e com quem quer que ele esteja.
(espero que o meu comentário esteja à altura da página do Mário, q uma vez me deu um conselho que nunca esqueci.)
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