Por outro lado, os socialistas portugueses continuam a olhar embevecidos para os "compagnons de route". A França continua a exercer grande fascínio no partido de José Sócrates.
Querem um exemplo concreto? Querem mesmo, mesmo, mesmo?
E, ainda por cima, um exemplo de hoje?
Então, olhem para a primeira página do "Libération".
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O título principal não engana: "Esquerda, que fizeste dos teus professores?"
A explicação aparece logo depois.
"As propostas de Ségolène Royal [candidata socialista à presidência da república] sobre as 35 horas de trabalho dos professores acentuaram o mal-estar entre os professores e os socialistas, que começou em 1997 com a nomeação de Claude Allègre.
A desconfiança para com os partidos de esquerda tradicionais caracteriza [hoje] o corpo docente, anteriormente um bastião do PS."
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É (ou não) parecido com o que se passa em Portugal, nos nossos dias, com o governo socialista?
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