terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Socialistas não gostam (nada, mesmo nada) dos professores

Apesar de todo o progresso tecnológico, as novidades da Europa continuam a chegar a Portugal com anos de atraso.
Por outro lado, os socialistas portugueses continuam a olhar embevecidos para os "compagnons de route". A França continua a exercer grande fascínio no partido de José Sócrates.

Querem um exemplo concreto? Querem mesmo, mesmo, mesmo?
E, ainda por cima, um exemplo de hoje?

Então, olhem para a primeira página do "Libération".


O título principal não engana: "Esquerda, que fizeste dos teus professores?"

A explicação aparece logo depois.
"As propostas de Ségolène Royal [candidata socialista à presidência da república] sobre as 35 horas de trabalho dos professores acentuaram o mal-estar entre os professores e os socialistas, que começou em 1997 com a nomeação de Claude Allègre.
A desconfiança para com os partidos de esquerda tradicionais caracteriza [hoje] o corpo docente, anteriormente um bastião do PS."


É (ou não) parecido com o que se passa em Portugal, nos nossos dias, com o governo socialista?

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