Por acaso, encontrei numa cadeia de televisão árabe a transmissão em directo do Campeonato do Mundo de Cross.
A prova disputa-se em Mombaça (Quénia). Lá são mais três horas do que em Portugal.
(Acabam de partir os seniores masculinos, são lá 17h20)
Já são vários os casos de atletas que desmaiam logo depois de ultrapassar a meta.
Há pouco, um júnior caiu a 10 metros do fim, tentou levantar-se uma e outra vez, mas não o conseguiu - imagens impressionantes.
Fui consultar um "site" de informação meteorológica e constatei que a temperatura em Mombaça é de 31 graus ("parecem ser 36", refere a informação), com 60% de humidade.
Mais uma situação em que os interesses (e a saúde) dos atletas não são acautelados.
Em nome de quê? Talvez de uma transmissão a "horas decentes" para a Europa e os Estados Unidos.
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