quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Trova do vento que passa

ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA

9 de Abril de 1942 - 16 de Outubro de 1982

(graças à lembrança de "O Sexo e a Cidade")

Já agora...
«Mesmo na noite mais triste / Em tempos de servidão / Há sempre alguém que resiste / Há sempre alguém que diz não»

Ainda hoje recordo a forma como estes versos eram cantados no Largo da Sé Velha, em 1977 e 1978, quando se iniciou o movimento de recuperação das tradições académicas coimbrãs.
Confrontados com as provocações, as agressões, as garrafas cobardemente lançadas de um dos cantos da "Praça Vermelha", respondíamos com esta "arma": os versos de Adriano. Cantados (ou melhor, gritados) do fundo do coração.
Bons tempos.

(Hoje é igualmente tempo de resistência – aos que querem uniformizar os gostos e os pensamentos, aos que tendem a calar as vozes discordantes, aos que nos querem transformar num País e num Povo sem memória, nem valores. Resistiremos!)

2 comentários:

Anónimo disse...

Há aí um espaço em branco. Onde está o que falta?
Bom comentário, companheiro!

Carlos Carranca

Anónimo disse...

Adoro essa poesia! É Manuel Alegre, não?
Coloquei-a inteira na minha página do Orkut (um site de relacionamentos comum aqui).
Gostei bastante do blog...
Tentei fazer um, mas parei em fevereiro. Se quiser dar uma olhada... www.cantodaurze.blogspot.com
bj