sexta-feira, 9 de outubro de 2009
O cinismo de Louçã
Se há coisa que me irrita é o cinismo.
Francisco Louçã, depois de ter sido ultrapassado pelos centristas, denomina agora o CDS de extrema-direita parlamentar.
Como classificar, então, o Bloco de Esquerda?
Talvez de extrema-extrema-esquerda parlamentar.
Se há agrupamento radical é o BE.
No meio de algumas ideias defensáveis, surgem outras que são verdadeiras tontices.
Tão tontas que, apesar do BE defender a proibição dos "rodeos", houve um em Salvaterra de Magos, apoiado pela única Câmara Municipal afecta ao BE.
Por outro lado, já se viu que o BE só terá existência enquanto estiver longe do Poder.
Veja-se o que sucedeu com José Sá Fernandes: eleito vereador em Lisboa, com assinalável poder nas mãos, "saltou" agora para as listas do Partido Socialista.
Louçã é como aqueles artistas que são contratados para animar as bodas dos casamentos: cantam três ou quatro canções e vão-se embora.
O líder do BE é bom na Assembleia da República, porque só fala durante três minutos. Ou, então, nos "directos" televisivos, em que repisa os "soundbytes" durante 30 a 40 segundos. Quando apareceram os frente-a-frente foi o descalabro.
Um descalabro tão grande que fez o BE ficar atrás até do CDS, depois de Louçã passar dias a repetir vezes sem conta que estava preparado para ser... primeiro-ministro!
O Bloco é um pagode.
Valha-nos isso. Com eles a política é mais engraçada.
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