Paguei ontem à tarde, último dia do prazo, a primeira prestação anual do IMI. Quase quatro centenas de euros por ter um modesto apartamento numa das zonas mais modestas do concelho de Coimbra! Impotente, tive de pagar. Mas sempre posso desabafar que me senti como daquela vez em que, ao chegar de manhã ao carro, vi que me tinham roubado o auto-rádio.
Hoje comemorei o Dia do Trabalhador com uma jornada de descanso. Durante a tarde andei à cata de qualquer de jeito nos satélites e encontrei um documentário da France 2 que me prendeu durante uma hora inteirinha: "Anos 70: a França que tira a roupa". Uma abordagem sociológica sobre as mudanças no estilo de vida francês em finais da década de 60 e inícios de 70. Soberbo! A ilustrar o tema, entre os filmes, referências a "Emmanuelle" e "O último tango em Paris". Entre as canções, "Je t'aime... mois non plus" e "L'aventura". Senti-me andar mais de 30 anos para trás no tempo.
O lixo que varri na rua onde moro no dia 25 de Abril, e que juntei cuidadosamente em três montes na borda do passeio, continua no mesmo sítio. Jantei na segunda-feira passada com um grupo de amigos onde estava o vereador responsável pela limpeza urbana e o assunto foi tema de conversa, mas não por iniciativa minha. Outros, para me "picarem", falaram do tema. O vereador disse que desconhecia o assunto. Eu - que nada disse sobre o tema durante o jantar - aproveito agora para enviar um recado/sugestão: «Luís [Providência], podes passar cá pela rua e ver com os teus olhos.»
Voltando à temática francesa, deixo-vos com uma das canções da minha vida.
Tenham um bom domingo. E façam o favor de ser felizes.
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