De dois em dois anos, a Santa que foi rainha desce à sua cidade.
E as gentes acorrem a recebê-la e a saudá-la. Milhares e milhares.
Ontem, assim sucedeu mais uma vez.
Como em tantos outros anos, fui acolhê-la junto à ponte.
A multidão, pareceu-me, foi das maiores de sempre.
Um gesto repetido: o lançar de pétalas de rosa sobre a imagem. Mas, desta vez, houve algo a que nunca assistira: aplausos repetidos, uma vez e outra, à passagem do andor. (Outra referência: nunca vira tantos estudantes de capa-e-batina na procissão.)
Ficam aqui algumas imagens obtidas com o telemóvel.
A qualidade é fraca. A contrastar com a intensidade do sentimento.
(Ontem, dei comigo a recordar o tempo em que a procissão percorria as ruas estreitas da velha Baixa. Vieram-me à memória, nítidas, imagens da Rainha Santa a passar na Rua Eduardo Coelho (a "Rua dos Sapateiros"), ao cimo da minha Rua das Padeiras... E comprovei que, hoje, o fervor e o respeito pelo acto religioso - a procissão - é muito diferente, para pior, do que então existia.)
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