O orçamento e o défice de 2006 foram uma grande desilusão para a grande maioria dos portugueses. Menos segurança social, menos saúde, menos justiça, menos educação. Continuamos a alimentar uma horda esfomeada de interessantes menores, vulgo funcionários públicos, empresas públicas mal geridas, negócios "escuros" com empresas privadas, sindacalismo selvagem.
O governo de Sócrates não conseguiu travar a fúria desta minoria que quer continuar a viver à conta de um Estado depauperado e esquecer a globalização.
Portugal precisa de inovação, educação, mentes arejadas e do arrojo dos descobridores quinhentistas. Passámos de um povo de descobridores e conquistadores para um povo "salazarista" cobarde. Temos medo de ir com as nossas naus por esse mundo fora em busca de novos negócios.
A gestão, a ciência, a inovação e o nacional desenrascanço deviam fazer parte do dicionário da nossa "elite" empresarial e científica. Mas não. Adoramos salários baixos, os impostos altos e os serviços sociais inexistentes.
Portugal é hoje um país melhor que em 1974, mas continua preso a estas "elites" fabricadas no salazarismo que pouco ou nada fazem para aumentar a auto-estima dos portugueses.
O orçamento e o défice de 2006 mostram todas estas fraquezas. Vivemos num mundo globalizado, mas queremos continuar a viver à sombra dos famosos F - Fado, Futebol e Fátima.
Será que os portugueses perderam todo o seu orgulho e querem ser apenas os "pobretanas e iletrados" da Europa?
Que triste sina.
(Asinado por "Pjose", encontrei este texto no 'site' do "Jornal de Negócios". Aqui. Publico-o porque concordo a 98%...)
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