Bolsas atrasadas "obrigam" alunos a deixar de comer
«Faço duas ou três refeições por dia, mas nunca o almoço e o jantar. Se almoço, não janto». As palavras são de Fátima Abreu, uma de entre vários estudantes da Universidade de Coimbra que vivem em sérias dificuldades financeiras devido ao atraso no pagamento das bolsas de estudo.
«Tenho uma colega em situação ainda mais complicada, porque é da Madeira. Enquanto eu posso pedir dinheiro emprestado para ir a casa, em Torres Novas, e trazer comida, ela não. Durante a semana, come sopa, cereais e pão», acrescenta a aluna do terceiro ano de Estudos Artísticos, com 24 anos.
(in "Jornal de Notícias" de hoje)
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