quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Aeroporto da Ota em Alcochete

O Governo tomou hoje a «decisão preliminar» de escolher Alcochete como localização para o futuro aeroporto.
Aqui ficam algumas reflexões.

CAMBALHOTA – É confrangedor ouvir o que – ainda há menos de um ano! – José Sócrates e Mário Lino afirmavam sobre o aeroporto... na Ota. As gravações que as rádios repetem são demolidoras. Santana Lopes – recordam-se das alegadas "trapalhadas"? – não poderia ter melhor(es) sucessor(es).

COIMBRA – A escolha de Alcoentre é mais uma derrota para o (in)existente "lobby de Coimbra". E nova manifestação da crescente falta de "peso político" da cidade e dos seus representantes. [A situação só não é mais negra porque, aqui e ali, surgem esporádios motivos de alegria. Agora mesmo, António Marinho acaba de assumir o cargo de bastonário dos advogados. Marinho que – felizmente – nunca integrou o "núcleo mais" de Coimbra... Parabéns, campeão!]

PEDRAS RUBRAS – Continua a ser o meu aeroporto preferido. Boas acessibilidades, excelentes transportes públicos ("metro" de Campanhã até ao aeroporto), parques de estacionamento amplos e com preços razoáveis. Tanto me faz que, a sul, seja Ota ou Alcochete. Mal por mal...

MONTE REAL – A escolha de Alcochete contribui para a decisão que me parece ser a melhor para o futuro de Coimbra e da Região Centro: a abertura da base área de Monte Real à aviação civil. Se os decisores políticos (e os "opinion makers") voassem mais em companhias "low cost" já teriam percebido há muito que é este o caminho do futuro. [Aconselho-lhes, por exemplo, uma viagem até Beauvais, a 60 km de Paris. Podem crer que não custa nada...]

PRESIDENTE – Cada vez estou mais convencido que, para conseguir antecipar as decisões do Governo, é preciso escutar com muita atenção o que pensa... Cavaco Silva.
Referendo, novo aeroporto...

JÁMÉ – Fica para a História (do ridículo) em Portugal a caracterização que Mário Lino fez da margem sul do Tejo. Associada ao deserto, a expressão «Jamais, jamais!», que dado o cariz anglófono das gerações mais novas surge grafada por vezes como «Jámé, jámé». Como diria não sei quem, «É só rir, só rir».

OTA – Não percebo a mania de grafar a Ota em maiúsculas, quando isso não sucede com as outras localidades. Deve ser incapacidade minha.

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