sábado, 12 de janeiro de 2008

Palavras duras

«Não tenho o mínimo de consideração nem de respeito intelectual pelo saloio que detém no Governo a pasta da Comunicação Social e com quem mantenho, há anos, dissidências agravadas. Pelas baboseiras e falta de rigor que punha nas crónicas do ‘Público’, pela arrogância e pesporrência que exibia quando era ministro da Educação e logo a seguir da Cultura, sem ter feito nada, mesmo nada, nem pela educação nem pela cultura, porque o considero um dos ministros mais incompetentes do Governo de José Sócrates, tendo falhado de forma grotesca todas as decisões que tomou no âmbito da Comunicação Social, como sempre referenciei nas crónicas que escrevi ao longo do mandato do actual primeiro-ministro.»
(Emídio Rangel sobre Augusto Santos Silva, hoje, no "Correio da Manhã")

ACTUALIZAÇÃO - Na edição de hoje, domingo, 13 de Janeiro, Emídio Rangel conclui a análise ao desempenho do ministro socialista.
«Regulou tanto para controlar tudo que ninguém se entende. Esta visão (anos 60) de controleiro não deixou sequer incólume o trabalho dos jornalistas, essencial em democracia. Quis diminuir-lhes o estatuto social e profissional, mexeu em áreas vitais como a protecção das fontes de informação e, por isso, para além da oposição do mundo intelectual, foi ‘medalhado’ pelo Presidente da República com um veto sempre humilhante.»
(para ler aqui)

Sem comentários: