Já depois de saber que Pinto Monteiro determinara a abertura de um inquérito, o bastonário da Ordem dos Advogados aprofundou as suas acusações. Embora continue sem referir nomes, Marinho Pinto deu exemplos concretos, como o de um edifício público de Coimbra que de manhã foi vendido por 15 milhões de euros e nesse mesmo dia, mas à tarde, foi de novo vendido por 20 milhões. «Foram cinco milhões do erário público que beneficiaram um particular», sublinhou o bastonário.
Outros exemplos incluem «um ex-ministro que hoje preside a uma empresa com que celebrou contratos enquanto governante»; «outro ex-ministro ligado a uma empresa espanhola que opera numa área que esteve sob sua tutela»; e «um empreendimento, em área protegida, de um outro ex-governante, que foi aprovado por dois ministros e que levou ao abate, da noite para o dia, de dois mil sobreiros».
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