Hoje, por duplo mero acaso, encontrei Carlos Arsénio em Almeirim.
Primeiro, só cheguei a Almeirim porque me enganei no caminho (o que é vulgar na minha pessoa...). Queria ir às Portas do Sol, onde se tem uma visão magnífica sobre o Tejo, não acertei com a rua dentro de Santarém e, pouco depois, estava em Almeirim.
[Pensei: «Paciência, já que aqui cheguei, é inevitável ir comer uma Sopa da Pedra ao "Toucinho"»].
Como ainda não eram horas de almoço, fui à procura de uma esplanada onde pudesse ler o "Expresso" e o "DN". Dei voltas e mais voltas, não encontrei... e decidi parar à porta de um café com "bom aspecto" e fácil estacionamento.
Preparo-me para entrar e quem vem a sair?... Carlos Arsénio, um dos jornalistas portugueses que melhor conhece as leis do futebol e os regulamentos da arbitragem, que durante décadas foi conceituado redactor do "Record".
Já não nos víamos há mais de 10 anos mas reconhecemo-nos de imediato.
E, sempre à porta do café, pusemos alguma "conversa em dia". Falámos de jornais e de jornalistas, de treinadores e jogadores de futebol, de árbitros e dos projectos actuais de cada um de nós. Mais de meia hora, ali parados, em pé, a confrontar informações e memórias.
Foi muito agradável.
E assim voltará a ser, certamente, quando um dia destes nos encontrarmos ao almoço. Eu prometi levar comigo (a pedido do Carlos Arsénio) o Francisco Andrade, ele vai aparecer com o Mário Wilson e o Rui Rodrigues.
O futebol, assim, é bonito.
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