(in "Diário de Notícias")
Em causa está uma carta publicada no diário em 2001, da autoria de José Sócrates, na altura ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território. Este acusava José António Cerejo de ser «leviano e incompetente», de padecer de «delírio» e de servir «propósitos estranhos à actividade de jornalista».
«Esta decisão vem mostrar que os políticos não ficam sempre impunes, e vem mostrar que está a falhar a estratégia delineada por José Sócrates há sete anos para combater jornalistas que o incomodam à base do chicote e da intimidação», afirmou à Lusa José António Cerejo.
(in "Público")
José Sócrates vai recorrer do acórdão que o condenou a pagar 10 mil euros a José António Cerejo, noticiou ontem a Lusa.
COMENTÁRIO: Assim se vão calcorreando os Caminhos da Liberdade no Portugal do século XXI. Como é evidente, coloco-me do lado dos que apoiam o jornalista do "Público". José António Cerejo tem ajudado a escrever a história da Democracia portuguesa dos últimos anos e como tal merece o maior respeito. Felizmente que há pessoas como ele para nos ajudarem a continuar a acreditar na Imprensa Livre, indispensável a uma sociedade democrática. Ao mesmo tempo, José Sócrates vai coleccionando "estórias" inéditas num primeiro-ministro português: o "caso do diploma" («em dia de missa», como escreveu Luiz Carvalho), o "caso dos projectos", o "caso do fumar no avião" e, agora, o "caso da condenação", apesar desta ainda não ter transitado em julgado. Nunca tal se tinha visto cá pela terrinha!
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