quinta-feira, 17 de julho de 2008

Fotos do Euro 2008 (III)

Já era tempo de concluir a publicação das "Fotos do Euro 2008", escolhidas pela originalidade, por ajudarem a retratar a realidade social ou, ainda, por permitirem ter uma ideia da grande festa que é uma competição desportiva com a dimensão do Campeonato da Europa.

Como dizem os jovens de hoje, ele tem um "caparro" que infunde respeito. Natural da África Central, é segurança de profissão, trabalha em bares e discotecas e está feliz na Suíça. Encontrei-o na "fan zone" de Genebra e confessou-me ganhar cerca de 3.500 euros mensais. O que é bom, mas não permite refeições fora de casa.

Esta imagem foi obtida em Basileia, perto do estádio. Estacionado na rua, de mansinho, quando poderia estar num museu. É um Renault de 1929 (se não me falha a memória...). O modelo é "Monte Carlo".

Leitão assado (leitaõ, escreveram eles) à venda num "snack-bar" da estação de comboios da capital do Luxemburgo. Preço: 109 euros. Mas... é o preço do leitão inteiro, independentemente do peso do animal.

O preço dos combustíveis está elevado por todo o lado, mas estes preços são um exagero! A Hertz, na Bélgica, debita os litros em falta no depósito da seguinte forma: gasolina sem chumbo - 3,160 euros; gasóleo - 3,138 euros. «Puxa vida!», diria um brasileiro.

No caminho para o estádio de Basileia, junto de uma moradia, deparamo-nos com este cartaz colocado no chão, junto ao passeio. Surpresa total! A tantos anos e tantos quilómetros de distância, uma recordação viva do PREC e do combativo PCTP-MRPP!!! Pensei trazê-lo, mas não dispunha de meios logísticos para isso. Mas fiquei com pena...

Uma simpatia, esta jovem, num bar-pastelaria em Basileia. Entrei, estava com sede, pedi-lhe uma opinião e ela sugeriu um "cappuccino" gelado com sabor à escolha. Ou seja, um "frappuccino". Gostei. Perante tanta gentileza, perguntei-lhe se não tinha raízes portuguesas. Não, não tinha. Ou melhor... «O meu pai é natural de Goa», disse. E sorriu.

Apesar de todos os avanços tecnológicos, a fotografia continua a ser indispensável. Repare-se nas dezenas de fotógrafos, ordeiramente alinhados, prontos a "disparar". A toda a volta do relvado.

O adereço mais utilizado: a bandeira portuguesa. A mais bonita de todas.

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