terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sócrates, o PS e... o ridículo

José Sócrates e muitos membros do Governo andam hoje pelo país a distribuir o (proto) computador Magalhães.
Ao mesmo tempo, ouvem-se os protestos de pais pela falta de condições básicas em diversas escolas.
É este o Portugal novo-rico do "socialista" José Sócrates – que, li noutro dia, tem os filhos a estudar em escolas privadas.
Pudera...

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Vi algumas, breves, imagens do comício do Partido Socialista, em Guimarães, no fim-de-semana.
A SIC arrasou a iniciativa, afirmando tratar-se uma cópia descarada dos comícios do democrata Obama nos Estados Unidos da América. E mostrou como a banda sonora do filme "Os homens do Presidente" é agora o "som oficial" dos socialistas portugueses.
A mim, no entanto, chamou-me a atenção o facto da esmagadora maioria das bandeiras agitadas no comício serem brancas, amarelas e verdes!
Ou seja, depois de Mário Soares ter metido o socialismo na gaveta, Sócrates "mandou queimar" as bandeiras vermelhas socialistas.
Se não fosse politicamente grave, seria uma excelente anedota.

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Amigos meus, socialistas, andam profundamente envergonhados com o rumo do "seu" Partido Socialista.
Alguns dizem-me que vão votar em branco, outros afirmam que nem sequer irão aproximar-se das urnas.
Compreendo-os. Até porque alguns deles já eram socialistas quando José Sócrates ainda andava pelo PSD (ou pela JSD, o que vai dar ao mesmo).
Não se revêem neste Partido Socialista branco, amarelo e verde, liberal e – acima de tudo – profundamente ridículo. Pimba.

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