Agora, já praticamente "em forma", regresso a este local de encontro.
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Afinal, a ausência foi menos prolongada do que a espera por uma peça para o meu computador Asus de secretária.Depois de dezenas de telefonemas, de longa troca de e-mails, parece que a "mini-fonte de alimentação" chegou esta tarde (será verdade?) a Coimbra. E talvez amanhã tenha o computador novamente em casa.
Tudo isto dura há cinco (!!!) longas semanas.
Talvez seja útil contar como se processa a assistência Asus no caso de uma peça avariar.
O meu fornecedor teve de pedir a peça a uma das empresas reconhecidas pela Asus, que por sua vez teve de a pedir a um dos três importadores de peças da Asus para Portugal (dois recusaram fornecer a peça) e, finalmente, o importador teve de pedir a peça à Asus, em Espanha.
Depois, o processo decorreu ao contrário: da Asus para o importador, deste para a "empresa reconhecida" em Coimbra e, finalmente, para as mãos do meu fornecedor/reparador - que também é uma empresa.
Cinco semanas para uma simples peça viajar de Espanha para Portugal!
(Há dias comprei um televisor em França e ele chegou a minha casa em menos de 72 horas. E moro num 3.º andar!).
Como estamos no Natal, esta informação sobre a Asus pode ter interesse para alguém...
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Entretanto, actualizei o blogue da minha equipa.E contei lá uma "estória" que fica aqui também, como forma de homenagem a um "gentleman" do desporto que conheci quando me iniciava nas lides jornalísticas – Juan Callichio, argentino, treinador de futebol.
Aqui fica ela...
«O jogo em Castelo Branco foi disputado sob um vento intenso, numa tarde gélida.
Na 1.ª parte o Vigor jogou a favor do vento e conseguiu marcar um golo.
Ao intervalo, comentava-se que a 2.ª parte iria ser muito difícil para o Vigor, já que o Benfica de Castelo Branco iria tentar o empate e, a favor do vento, abusar dos passes longos e dos remates de longe.
Lembrei-me, então, de uma vitória do U. Coimbra, no Estádio da Tapadinha (Lisboa), numa final do Campeonato Nacional da III Divisão.
O U. Coimbra chegou à vitória na 2.ª parte, a jogar contra o vento. No final do jogo, "provoquei" o treinador unionista, Juan Callichio, dizendo-lhe que tinha tido muita sorte por ganhar o jogo naquelas condições.
A resposta da "velha raposa" foi esclarecedora: «Amigo, as boas equipas jogam sempre melhor contra o vento!».
Eu, jovem jornalista a iniciar-me nas lides, fiquei com esta máxima guardada na memória até hoje.
No sábado passado, em Castelo Branco, quando se faziam prognósticos sobre a 2.ª parte, recordei aos companheiros de viagem o episódio vivido com Callichio há uns 35 anos.
Eles olharam-me com ar de quem não acreditava muito. E não ficaram convencidos.
Por isso, quando o jogo acabou (depois do Vigor ter marcado três golos na 2.ª parte, a jogar contra o forte vento), não fui capaz de evitar a pergunta:
– Então quem é que percebe de futebol, quem é?...»
PS - A fonte de alimentação da Asus chegou mas... não era a do meu computador! Para além do atraso, cheira-me a grossa incompetência.
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