«Não há ninguém insubstituível!».
Esta é uma das frases que mais me irrita.
Na minha vida profissional já a ouvi algumas vezes, quando pretendi demonstrar a superiores hierárquicos que a saída de um colaborador resultaria em prejuízo para a empresa.
«Não há ninguém insubstituível!».
Uma vez, já farto de ouvir esta frase, respondi assim:
- Tem razão, não há insubstituíveis. O Benfica continua a jogar com 11, só que não tem Eusébio.
E gostei tanto da resposta que, a partir daí, passei a utilizá-la sempre em situações semelhantes.
E vem isto a propósito de quê?, perguntará que lê este texto.
Explico...
Neste fim-de-semana, o Departamento de Formação da Académica/OAF organizou um seminário sobre Psicologia do Desporto, que segundo acabo de ler num blogue teve cerca de 60 participantes. Começou por estar previsto para o Auditório da Reitoria da Universidade e acabou por ser transferido para o auditório do Estádio do Calhabé.
Há escassos meses atrás, o mesmo Departamento de Formação da Académica/OAF organizou um outro seminário, que teve várias centenas de participantes - obrigando, mesmo, à transferência do local de realização do auditório do Estádio do Calhabé para o Auditório da Reitoria da Universidade. Um sucesso estrondoso!
Claro que ninguém é insubstituível.
Mas será que a equipa que organizou o seminário deste fim-de-semana era rigorosamente igual à que organizou o outro seminário?
Se calhar, faltava lá uma pessoa...
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