quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Leituras aconselháveis

Carta aberta do primeiro-ministro José Sócrates
«Nem um mineiro de carvão tem tanto negrume à sua volta. Depois da licenciatura na Independente, depois dos projectos de engenharia da Guarda, depois do apartamento da Rua Braamcamp, depois do processo Cova da Beira, depois do caso Freeport, eis que a "Face Oculta", essa investigação com nome de bar de alterne, tinha de vir incomodar uma pessoa tão ocupada.»


Seremos todos parvos, senhores?
«Se a isto juntarmos que o triângulo PT-BES-Ongoing tem dado diversos sinais de óbvias ligações ao actual poder político, temos o pior caldo que se pode servir a um país que necessita de transparência e separação clara entre o poder político, o económico e a comunicação social.»


E se o Dr. Sócrates fosse do PSD?
«Imaginem que Sócrates era um PM do PSD. Imaginem que esse Sócrates laranja era, na mesma, fustigado pelos mesmíssimos casos do Sócrates original. Agora, perguntem: esse Sócrates laranja ainda estava no poder? Quantos Sampaios já não tinham saído da toca?»


Juízes estranham conhecimento antecipado do acórdão
«E, apesar de reconhecer que é "estranhíssimo" que alguém tenha conhecimento do resultado de um acórdão antes de ele ser publicado, não consegue encontrar explicações para o sucedido.»


Cronologia de um golpe
«Acto I. Estamos a 3 de Outubro de 2004 e José Sócrates é eleito líder do PS. A 9 de Outubro, Armando Vara regressa à direcção do partido pela mão de Sócrates. A 20 de Fevereiro de 2005, o PS vence as legislativas com maioria absoluta. A 2 de Agosto de 2005, há mudanças na Caixa Geral de Depósitos: Teixeira dos Santos afasta Vítor Martins e Vara integra o "novo" conselho de administração. A maioria dos membros desse conselho é afecta ao PS.»


Boa cama faz quem nela se irá deitar
«Se duvidas existissem quanto às motivações daquele preceito legal, repare-se que para escutar o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República ou o Primeiro-Ministro é sempre necessária autorização do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça mas, para escutar este (que se apresenta como a segunda figura hierárquica da Nação) qualquer juiz de direito de tribunal judicial de primeira instância pode fazê-lo.»

(clique nos títulos para ler os textos na íntegra)

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