domingo, 18 de abril de 2010

O futebol-que-temos

O Benfica é a melhor equipa do campeonato. Ganhou bem em Coimbra. «Sem espinhas», como diria o treinador dos encarnados.
Por falar em Jorge Jesus: o homem não aguenta a pressão de estar à beira de vencer e tem no "banco" comportamentos dispensáveis. Saber ganhar é mais difícil do que saber perder.
O Benfica, mais do que classe, mostra sobretudo vontade. E joga para marcar do primeiro ao último minuto, o que garante um espectáculo emotivo.

O guarda-redes Eduardo (grande frangalhada!) e o lateral Paulo Ferreira (que desastre!) não auguram nada de bom para a selecção no "Mundial" da África do Sul.

Já percorri vários "sites" na Internet e nenhum refere o número de espectadores do Académica-Benfica. Se foram vendidos 25 mil ingressos, houve gente que comprou o bilhete e ficou em casa.

É cada vez maior a oferta de programas televisivos, em directo, na Internet.

Pinto da Costa, que reapareceu depois de longo período de silêncio, aconselhou os benfiquistas a celebrar o título no túnel do Marquês. Utilizando o mesmo registo de linguagem, apetece perguntar se os portistas festejaram os últimos títulos no Mercado da Fruta.

Curiosidade: desde que o Benfica tomou a decisão de abandonar os relvados depois dos adversários, terminaram os problemas nos túneis. Porque será?

Dúvida: será que o Olhanense vai jogar na Luz da mesma forma que jogou em Olhão na 1.ª volta? Se o fizer, prevejo que não chega ao intervalo com os 11 jogadores em campo.

Após mais uma jornada, o maior "crime" do campeonato continua a ser um dos penaltis não assinalados a favor da Académica no Estádio das Antas: um empurrão com ambas as mãos, "nas barbas" do árbitro!

Apesar de considerar que a provável vitória do Benfica é uma lufada de ar fresco no "futebol do sistema", vou continuar a não gastar nem um cêntimo com o futebol-que-temos. Nem em quotas de clube, nem em bilhetes para os estádios, nem na assinatura da Sport Tv.

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