quarta-feira, 26 de abril de 2006

Académica derrotada sem dó mas com Paixão



O Sporting de Braga derrotou anteontem à noite, sem dó nem piedade, a Académica por 3-0, no Estádio Cidade de Coimbra. Frechaut, de cabeça, e João Tomás, que bisou com os pés, apontaram os golos.
A Briosa até começou bem, mas aos 21 minutos, num lance rápido de contra-ataque, os bracarenses adiantaram-se no marcador. Nada tinham feito até então para justificar a vantagem, mas o futebol é assim.
Depois, então sim, o Sp. Braga mostrou que é de outro campeonato e controlou com grande à-vontade até ao intervalo a (ténue) reacção da Académica.
Reatado o encontro, a Briosa surgiu determinada. Tentava, tentava, mas não conseguia acertar com a baliza contrária. Mostrava grande vontade e – quem sabe? – poderia conseguir engendrar um lance mais inspirado e empatar o jogo.
Estavam as coisas neste pé quando Bruno Paixão, um árbitro com altos e baixos (mais baixos do que altos, é verdade), decidiu a questão do vencedor. Joeano, mais uma vez ele e mais uma vez em velocidade, capta a bola, foge a um e a outro, prepara-se para entrar na área e é carregado pelas costas. Sem discussão possível. Toda a gente viu menos o árbitro, o lance prosseguiu e o Sp. Braga marcou: 2-0, estava “terminado” o jogo e ainda faltava mais de meia hora para jogar.
Até final, João Tomás marcou um golo quase impossível, mas de grande categoria. Luís Filipe (outro ex-Académica) também jogou muito bem.
Sem categoria anda o futebol português, com os erros de arbitragem a sucederem-se, qual deles o mais escandaloso. Os responsáveis (da Liga e dos árbitros) bem podem limpar as mãos à parede.

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