segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Portugal socialista

Dados da OCDE
Desemprego atinge máximo de 21 anos

A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 8,2% em Dezembro do ano passado, registando o valor mais alto dos últimos 21 anos, de acordo com os últimos dados da organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Em Portugal, a taxa de desemprego não atingia valores tão altos desde 1986, ano em que se fixou em 8,8%, escreve o «Diário Económico».

Segundo a OCDE, a taxa de desemprego em Portugal subiu para 8,2% em 2007, contra os 7,7% registados em 2006 e os 7,6% verificados em 2005.
Os dados vão ao encontro dos valores publicados pelo Eurostat na semana passada, que avançavam com uma taxa de desemprego em Portugal no mês de Dezembro de 8,2%.
Aliás, segundo os dados do gabinete de Estatística da União Europeia, Portugal é um dos três países entre os 27 em que o desemprego aumentou.

1 comentário:

Anónimo disse...

O desemprego em Portugal tem uma das mais altas taxas da EU e não é de admirar, dadas as políticas ultimamente seguidas por este e pelo anterior Governos.

Com a justificação da "Baixa Natalidade" dos portugueses, pretendem convencer-nos de que não temos quem nos substitua nos nossos postos de trabalho e que por isso teremos que trabalhar até idades mais avançadas. Aumentam assim a idade das reformas e dificultam o seu acesso até a pessoas com doenças terminais, conforme se tem visto na TV.

Como efeito, eis aí uma cada vez maior dificuldade no acesso ao emprego dos mais jovens porque os mais velhos continuam a ocupar os postos de trabalho que eles muito justamente esperariam aceder. A Economia portuguesa estagnou e também não são criados novos postos de trabalho em número suficiente.

Espera-se que os mais velhos abandonem os seus empregos mesmo sem uma reforma. Mas a população portuguesa mais velha não conseguiu em geral amealhar para sobreviver sem trabalhar e terá que continuar a arrastar-se, nalguns casos penosamente, para o trabalho enquanto puder.

Entretanto, os mais jovens vão vivendo à custa dos velhos e esperam, não que os pais se reformem e libertem os empregos a que aspiram, mas que morram ou sejam despedidos por incapacidade para o trabalho, não beneficiando sequer dos descontos feitos durante décadas, por vezes.

Zé da Burra o Alentejano